DESDE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 1991, NOSSA SENHORA, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E MUITOS SANTOS E ANJOS APARECEM CONSTANTEMENTE AO JOVEM MARCOS TADEU NA CIDADE DE JACAREI, SÃO PAULO, BRASIL, E COMUNICAM MUITAS MENSAGENS AO MUNDO. SÃO AS MAIS INTENSAS APARIÇÕES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E NOSSA SENHORA DISSE QUE VEIO CHAMAR O MUNDO À CONVERSÃO PELA ÚLTIMA VEZ.
Santa
Áurea, virgem, irmã dos santos mártires Adolfo e Juan, que, em uma das
perseguições realizadas pelos muçulmanos foi levada perante o juiz e,
assustada, negou a fé, mas depois, arrependida, ela apareceu novamente
perante o mesmo juiz, e repetido o julgamento, manteve-se forte,
derrotando o inimigo, derramando seu sangue por Cristo.
Irmã Adolfo e Juan, nasceu em Sevilha, filha de pai mouro e mãe cristã (chamada Artemis).
Com
a morte de seu pai foi para Córdoba com sua mãe e irmão, dedicando-se
às práticas cristãs, ela viveu mais de 30 anos no mosteiro de Cuteclara.
Ela
foi denunciada por uns parentes paternos, ao falar com ela e confessar a
religião que ela professava; perante o juiz e sua família foi ameaçada
de morte, a menos que ela mudasse de religião;
Aurea,
finalmente, prometeu fazer o que lhe foi aconselhado, mas voltando para
casa, ela lamentou o que fez e pediu perdão a Deus.
Desde então passou a visitar igrejas , demonstrando sua crença.
Sendo mandada de volta para o juiz, confirmou sua fé e reparou o erro que ela tinha cometido.
Foi condenada à morte pela espada. Seus restos mortais foram jogados no rio.
Santas Justa e
Rufina, Mártires (+287), 19 de Julho
Santa Justa e Santa
Rufina eram duas irmãs que nasceram em Sevilha e faleceram no ano 287 na mesma
cidade. Estas jovens pertenciam a um povo pagão cujo governador obrigava a
prestar culto a ídolos; no entanto, Rufina e Justa nunca aceitaram tal
imposição, pois possuíam uma grande fé cristã.
Descendentes de uma
família pobre, ganhavam a vida vendendo louça de barro nas feiras. Certo dia,
estando as duas irmãs junto da sua barraca de louça, viram surgir uma grande
procissão que trazia um dos ídolos. Todo o povo o venerava e adorava, porém
Rufina e Justa recusaram-se a tal. Enfurecido o governador deteve-as e
submeteu-as a tormentos e terríveis castigos, até a morte.
Assim, pela coragem
de nunca renegarem a sua fé cristã, estas duas raparigas começaram a ser
conhecidas e veneradas principalmente pelos oleiros, de quem são padroeiras.
Santo Arsênio
Santo Arsênio nasceu em Roma, lá pelo ano 354, e pertencia a uma
nobre família de senadores. Uma antiga tradição afirma que ele foi
ordenado diácono pelo Papa Dâmaso, e que no ano 383 o Imperador Teodósio
o levou para Constantinopla, confiando-lhe a missão de educar seus dois
filhos, Arcádio e Honório. Em Constantinopla, Arsênio teria ficado 11
anos. Após uma forte crise espiritual, ele decidiu assumir a vida de
eremita. Assim como no tempo das perseguições, o ideal cristão era
representado pelo martírio, a partir do século IV passou a ser
representado pela renúncia total às coisas do mundo e pela vida de
solidão no deserto. Para viver esse ideal cristão, Arsênio retirou-se
para o deserto, fugindo literalmente do mundo e das pessoas. Foi para
Alexandria e, no deserto de Cítia, no Egito, juntou-se a uma comunidade.
De dia fabricava cestos e passava as noites em oração, comendo e
dormindo pouquíssimo. Embora parecendo muitas vezes rude, descortês, e
até inclemente com as pessoas, era o mais terno dos homens. Quer
estivesse em oração, quer estivesse fabricando cestos, chorava só ao
lembrar-se das palavras de Jesus: “Ninguém possui maior amor do que
aquele que dá a vida pelos seus amigos”. Muito inteligente, foi um dos
eremitas mais iluminados de seu tempo e também um dos mais conhecidos no
Egito. Gostava muito de repetir: “Muitas vezes me arrependi do que
falei, mas nunca do que não falei”. Quando sua pequena e tranqüila
comunidade foi invadida pelos vândalos, ele foi para Troé, perto de
Mênfis, no Egito, onde morreu por volta do ano 412. A biografia de Santo
Arsênio foi escrita por São Teodoro, muito tempo depois de sua morte.
Além de uma crônica histórica e algumas sentenças sábias, referidas por
um amigo de dois discípulos seus, chegou até nós um retrato no qual
Arsênio aparece alto, esbelto, e com boa aparência. Hoje Santo Arsênio que escolheu trocar o conforto do mundo pela
solidão do deserto, nos fala da necessidade que todo ser humano tem de
“ir ao deserto”, de “fazer deserto”. Falo evidentemente de um deserto
que não é necessariamente um lugar geográfico, que não é uma fuga da
verdade, nem das lutas e dificuldades, mas de uma oportunidade para
entrar em contato com as regiões mais íntimas de seu ser, para se
escutar, vez que o encontro com o próprio coração é o ponto de partida
para alcançar o coração de Deus.
Macrina
era a mais velha dos dez filhos de São Basílio Maior [São Basílio Maior
era pai de São Basílio, o Grande, irmão de Santa Macrina e Santa
Emelia]. Nascida em Cesaréia da Capadócia, por volta do ano 330, Macrina
foi educada com especial esmero por sua mãe que lhe ensinou a ler e
acompanhava cuidadosamente suas leituras. O livro da Sabedoria e os
Salmos de Davi eram as suas obras preferidas, mas, nem por isso,
descuidava de suas tarefas domésticas e de seu trabalho de fiação e
costura. Aos doze anos, foi prometida em casamento, mas tendo seu noivo
morrido repentinamente, Macrina recusou-se a aceitar qualquer outra
proposta de casamento para dedicar-se a ajudar sua mãe na educação dos
irmãos mais jovens. São Basílio, o Grande, São Pedro de Sabaste, São
Gregório de Nissa e os outros irmãos de Macrina, aprenderam dela o
desprendimento das coisas deste mundo, o temor à riqueza e o amor à
oração e à Palavra de Deus. Diz-se que São Basílio teria retornado de
seus estudos um tanto quanto envaidecido, e que sua irmã lhe teria
ensinado a humildade. Macrina foi «pai, mãe, guia, mestra e conselheira»
de seu irmão mais novo, São Pedro de Sebaste, pois o pai, São Basílio, o
Maior, morreu pouco depois do nascimento de seu último filho. Depois da
morte do pai, São Basílio instalou sua mãe e sua irmã numa casa às
margens do rio Íris. Ali as duas mulheres, mãe e filha, se entregaram
exclusivamente à prática de uma vida ascética, juntamente com outras
companheiras.
Com a morte se Santa Emélia, Macrina
repartiu sua parte da herança entre os pobres e passou a viver do
trabalho de suas mãos. Se irmão, Basílio, morreu no início do ano 379 e,
nove meses mais tarde, Macrina ficou gravemente enferma. Quando São
Gregório de Nissa foi visitá-la, depois de nove anos longe, encontrou
Macrina num leito de tábuas. O santo ficou consolado ao ver com que
alegria sua irmã suportava os sofrimentos e impressionou-se com o fervor
com que se preparava para a morte. Macrina exalou seu último suspiro ao
entardecer, com uma expressão de alegria em sua face. A pobreza na qual
vivia era tal que, como mortalha, não dispunha senão de um velho
vestido de tecido grosseiro. São Gregório, porém, providenciou uma
túnica de linho para esta finalidade. O bispo do lugar, de nome Arauxio,
dois sacerdotes e o próprio São Gregório conduziram suas exéquias e,
durante o cortejo funerário cantaram-se os hinos dos Salmos. Uma grande
multidão se juntou para a despedida de Macrina e suas lamentações
chegavam a perturbar a cerimônia fúnebre.
No Diálogo sobre a alma e a
Ressurreição, num panegírico dedicado ao monge Olímpio, São Gregório
deixou registrada a biografia de sua irmã Macrina, rica em detalhes
sobre suas virtudes, sua vida e sobre a morte e sepultamento da Santa.
Nele o Santo fala dos milagres: o primeiro, quando Macrina teve sua
saúde restabelecida após sua mãe ter traçado sobre ela o sinal da cruz; o
segundo, quando a Santa curou uma menina filha de um militar, de uma
enfermidade das vistas. São Gregório acrescenta:
«Creio que não será necessário repetir
aqui todas as maravilhas que contam os que conviveram com ela e a
conheceram de perto… Por incríveis que possam parecer estes milagres,
posso vos assegurar que, aqueles que tiveram oportunidade de estudá-los
exaustivamente, os consideram como tais. Só os homens carnais se recusam
a crer e os consideram impossíveis. Assim, pois, para evitar que os
incrédulos sejam castigados por negarem a realidade desses dons de Deus,
preferi me abster aqui de repetir essas maravilhas sublimes…»
Este comentário confirma, mais uma vez, o dito de que, «só um santo poderia propriamente escrever sobre a vida de outro santo».
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