SANTOS DE CADA DIA- 14 DE JULHO
Camila Compelli e João de Lellis eram já
idosos quando o filho foi anunciado. Ele, um militar de carreira, ficou
feliz, embora passasse pouco tempo em casa. Ela também, mas um pouco
constrangida, por causa dos quase sessenta anos de idade. Do parto
difícil, nasceu Camilo, uma criança grande e saudável, apenas de tamanho
acima da média. Ele nasceu no dia 25 de maio de 1550, na pequena
Bucchianico, em Chieti, no sul da Itália.
Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.
Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.
Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.
O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.
Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.
Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.
Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.
Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.
Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.
Cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã, que o educou dentro da religião e dos bons costumes. Ela morreu quando ele tinha treze anos de idade. Camilo não gostava de estudar e era rebelde. Foi então residir com o pai, que vivia de quartel em quartel, porque, viciado em jogo, ganhava e perdia tudo o que possuía. Apesar do péssimo exemplo, era um bom cristão e amava o filho. Percebendo que Camilo, aos quatorze anos, não sabia nem ler direito, colocou-o para trabalhar como soldado. O jovem, devido à sua grande estatura e físico atlético, era requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de instrução.
Tinha dezenove anos de idade quando o pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada. Na ocasião, Camilo já ganhara sua própria fama, de jogador fanático, briguento e violento, era um rapaz bizarro. Em 1570, após uma conversa com um frade franciscano, sentiu-se atraído a ingressar na Ordem, mas foi recusado, porque apresentava uma úlcera no pé. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, que diagnosticou o tumor incurável.
Sem dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como servente. Mesmo assim, afundou-se no jogo e foi posto na rua. Sabendo que o mosteiro dos capuchinhos estava sendo construído, ofereceu-se como ajudante de pedreiro e foi aceito.
O contato com os franciscanos foi fundamental para sua conversão.
Um dia, a caminho do trabalho, teve uma visão celestial, nunca revelada a ninguém. Estava com vinte e cinco anos de idade, largou o jogo e pediu para ingressar na Ordem dos Franciscanos. Não conseguiu, por causa de sua ferida no pé.
Mas os franciscanos o ajudaram a ser novamente internado no hospital de São Tiago, que, passados quatro anos, estava sob a sua direção. Camilo, já tocado pela graça, dessa vez, além de tratar a eterna ferida passou a cuidar dos outros enfermos, como voluntário. Mas preferia assistir aos doentes mais repugnantes e terminais, pois percebeu que os funcionários, apesar de bem remunerados, abandonavam-nos à própria sorte, deixando-os passar privações e vexames.
Neles, Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver. Em 1584, sob orientação do amigo e contemporâneo, também fundador e santo, padre Filipe Néri, constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros Camilianos. Ainda com a ajuda de Filipe Néri, estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua própria Ordem, pois sua congregação, em 1591, recebeu a aprovação do Vaticano, sendo elevada à categoria de ordem religiosa.
Eleito para superior, dirigiu por vinte anos sua Ordem dos padres enfermeiros, dizem que com "mão de ferro" e a determinação militar recebida na infância e juventude. Depois, os últimos sete anos de vida preferiu ficar ensinado como os doentes deviam ser tratados e conviver entre eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar os doentes em casa e, quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nessa hora, agradecia a Deus a estatura física que lhe dera.
Recebeu o dom da cura pelas palavras e orações, logo a sua fama de padre milagreiro correu entre os fiéis, que, ricos e pobres, procuravam sua ajuda. Era um homem muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi canonizado em 1746. São Camilo de Lellis, em1886, foi declarado Padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais.
JACAREÍ, 18 DE JULHO DE 2010
MENSAGEM DE SÃO CAMILO DE LÉLLIS
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA
"-
Amados irmãos! Eu, CAMILO DE LELLIS servo do Senhor, servo da Virgem
Maria vos saúdo e vos dou hoje a paz. Paz ao vosso coração! Paz à vossa
alma! Paz à vossa vida! Nada perturbe a vossa Paz! Que a vossa Paz seja
Deus! Que a vossa Paz seja a Mãe de Deus!
Que a vossa Paz seja a continua prática, obediência e observância da Palavra de Deus, da Palavra do Senhor, que vos é dirigida neste tempo, nestas Aparições. Que a vossa paz seja a Verdade, seja o viver continuamente em Deus, em Sua graça, em Sua lei, em Sua Amizade. Nada, nem ninguém poderá destruir a vossa paz, se a vossa paz for Deus, for o amor incondicional, total, pleno a Ele e à Maria Santíssima, se a vossa paz for a obediência à palavra, às Mensagens Deles, nada, nem ninguém poderá jamais roubar esta paz dos vossos corações e das vossas almas.Vós sabeis que Eu sou o padroeiro dos médicos, dos enfermeiros, dos que cuidam dos que sofrem e dos doentes.
É
a Minha missão ser o enfermeiro das vossas almas, ser o enfermeiro dos
vossos corações, tantas vezes cansados e abatidos das batalhas contra o
demônio, contra o pecado, contra a dureza, a rebeldia e a desobediência
das almas que encontrais no vosso caminho e que não aceitam as Mensagens
da Senhora, que não querem o que Ela quer, que não querem cumprir as
ordens Dela, as ordens do Senhor.
É
Minha missão curar sempre mais as vossas almas, que sofrem o choque do
bem contra o mal, da verdade contra a mentira, da fé contra a
incredulidade e apostasia, da obediência contra a desobediência que
encontrais em tantas almas todos os dias e que ao chocarem ao vosso
coração tantas vezes deixam em vossos corações marcas profundas de
tristeza, perplexidade, desânimo e desalento.
É
Minha missão curar essas feridas em vós, dar-lhes novo ânimo, novo
alento, novo vigor no serviço do Senhor e de Maria Santíssima e
levar-vos sempre mais adiante, sempre mais à frente, como apóstolos
corajosos e destemidos que não se envergonham de levar a luz, que não se
amedrontam diante da recusa do mundo em receber essa luz, que não se
intimidam diante das ameaças do mundo, sempre mais rebelde a Deus e à
Sua lei de amor.
É
Minha missão curar os vossos corações também das feridas provocadas em
vós pelo pecado que ainda trazeis dentro de vós. Estas misérias, estas
chagas abertas em vós devido aos vossos defeitos sempre repetidos e
cometidos, os vossos pecados sempre repetidos e cometidos, essas chagas
Eu quero curar com o bálsamo do amor divino, com a doçura do Céu, com o
amor da comunhão de todos os Santos que por vós rezam, por vós
intercedem, por vós lutam, por vós também batalham a cada dia procurando
sempre mais afastar de vós o mal, a violência, as ocasiões de pecado,
as armadilhas do inimigo, de forma que, cada dia o vosso coração sempre
mais forte, sempre mais vigoroso ame a Deus com todas as suas forças,
ame a Virgem Santíssima com todas as suas forças e ame o próximo,
trabalhe pela salvação das almas cada vez mais para maior alegria do
Senhor, para maior contentamento do Coração Imaculado de Maria e júbilo
de todo o Paraíso.
É
Minha missão curar as vossas almas e os vossos corações das feridas
provocadas pelo demônio. Ele golpeia-os cada dia mais com tentações, com
sugestões, com idéias que vos levam ao pecado, pois ele conhece as
vossas más inclinações, conhece as vossas fraquezas, estuda, analisa o
vosso comportamento, o vosso jeito de ser, a vossa tendência natural ao
mal e arma os planos mais inteligentes para um Anjo decaído como ele
para levar-vos todos os dias a ofender o Senhor, a vos afastardes Dele e
de Maria Santíssima pelo pecado, fazendo com que caiais continuamente
em vossas fraquezas.
Quero
curar os vossos corações destas chagas que o inimigo da vossa salvação
abriu, levando-vos sempre mais a resistirdes ao mal, a opordes às
tentações do demônio as virtudes, aos vossos defeitos opordes as
virtudes, levando-vos cada dia mais também a viverem uma vida de
profunda oração, intimidade e comunhão com Deus, com Maria Santíssima,
conosco os Santos e com os Anjos. Levo-vos cada dia mais ao amor maior,
mais abrasado e profundo à Palavra de Deus, à Palavra de Maria
Santíssima, às Mensagens Celestes que já há 20 anos vos são dadas aqui e
que em tantos lugares da Terra já há muitos mais anos.
É
minha missão levar-vos a uma vida de profundo sacrifício e penitência,
de renúncia a vós mesmos e à vossa vontade corrompida, de renúncia ao
mal e de perfeita mortificação de todos os vossos desejos desordenados
para que assim, cada dia mais, vivendo uma vida perfeita na oração, no
sacrifício, na penitência, na sobriedade, na temperança, no equilíbrio
cristão dos Santos, na perfeita renúncia de vós mesmos e do mundo,
possais seguir cada vez mais fortes e mais resistentes às tentações e à
ação do inimigo infernal, do nosso inimigo que todos os dias trama a
vossa condenação. Assim, escapareis sempre mais ilesos e cada vez mais
fortes de suas tentações e ciladas e vós então, como verdadeiros
campeões, guerreiros vitoriosos da santidade podereis um dia chegar
junto de Nós no Céu e receber aquela coroa que Nós, os Santos, já
recebemos por termos combatido o bom combate aguerridamente até o final.
É
Minha missão curar-vos de todos os males também do vosso coração, do
vosso íntimo, da vossa mente, da vossa natureza humana e até mesmo do
vosso corpo porque o Senhor deseja que vós sejais guerreiros, soldados
plenamente fortes, plenamente firmes, plenamente aguerridos na luta, na
batalha pela salvação das almas e para fazer a Verdade, a santa Fé
Católica, o Coração Imaculado de Maria triunfar no mundo. Pedi-me as
graças, as curas para a alma, pois essas todas Deus quer vos conceder.
Pedi-me as graças de cura para o corpo, mas sem vos apegar-vos a elas,
porque muitas vezes Deus permite a vós também o sofrimento para que com
ele vós possais salvar mais almas, mas pedi-me, porque muitas curas
físicas o Senhor deseja realizar por meio de Mim, para que tenhais
saúde, não para voltardes ao mundo e vos perderdes com o mundo, mas para
que vos torneis apóstolos valorosos, na luta pela salvação das almas,
pelo triunfo do bem sobre o mal, da luz sobre as trevas, da verdade
sobre a mentira, de Deus sobre Satanás, do Céu sobre o Inferno.
Eu prometo rogar por vós, incessantemente, como já tenho feito até agora a todo o instante no trono do Senhor e de Sua Mãe Santíssima. Vivei a verdadeira devoção a Nós, os Santos, pois essa verdadeira devoção vos levará ao Céu, ao Paraíso, a Deus, e Nós os Santos do Senhor vos conduziremos em segurança pela estrada certa, que Nós já descobrimos, trilhamos e com a qual chegamos vitoriosos ao Céu. Nós vos levaremos por esta estrada e não descansaremos enquanto não vos vermos Conosco na glória eterna.
Deixai-vos
conduzir por Nós, deixai-vos guiar por Nós, formar por Nossas
Mensagens, as Mensagens que vos damos aqui. Fazei a nossa Hora de oração às quartas-feiras com mais amor, porque através dessa ‘Hora Santa’
vos transformaremos naqueles maiores Santos que a Santíssima Virgem
deseja produzir no final dos tempos para maior glorificação de Deus, da
Santíssima Trindade, da Verdade e para maior humilhação, derrota e
desgraça no Inferno e suas potências. Vós sois chamados a serdes estes
Santos e os sereis de fato, se vos deixardes conduzir e formar por
Nossas Mensagens.
A
todos neste momento, Eu CAMILO DE LELLIS, abençôo generosamente com a
Mãe de Deus e com todos os Santos e Anjos do Paraíso. A paz, Marcos,
predileto dos Santos, amado dos Santos, eleito nosso. A paz, Meu povo
bem amado.”
************************************************
São Francisco Solano
Sacerdote da Primeira Ordem (1549-1610). Canonizado por Bento XIII no dia 27 de dezembro de 1726.
Apóstolo do Novo Mundo, Francisco nasceu em Montilla (Córdoba,
Espanha) a 10 de março de 1549, terceiro filho de Mateus Sánchez
Solano e de Ana Jiménez, família abastada e de nobre ascendência. Fez
seus estudos em Córdoba, junto dos jesuítas onde mostrou ser pessoa
dotada de viva inteligência, dada à contemplação e à caridade. Antes de
concluir os estudos de medicina, que havia iniciado com brilhantismo,
pediu para ingressar na Ordem dos Frades Menores da Província de
Granada. Em 1569, vestiu o hábito dos frades e, no ano seguinte, emitiu
a profissão religiosa.
Sempre muito austero, paciente, humilde e perfeito na observância da
Regra, continuou os estudos de filosofia e teologia no Convento de
Santa Maria de Loreto, em Sevilha, morando em minúsculo canto do coro.
Celebrou sua primeira missa a 4 de outubro de 1576. Em 1581 foi nomeado
mestre de noviços do convento de Arruzafa (Córdoba), ofício que
continuou a desempenhar no Convento de São Francisco do Monte da Serra
Morena para onde foi transferido em 1583 e onde exerceu depois as
funções de guardião e de pregador. Em todas as partes, acompanhava-o a
fama de santidade e de taumaturgo devido aos milagres que realizava.
Quando ocorreu o alastramento da peste bubônica na vizinha cidade de
Montoro, voluntariamente se ofereceu para cuidados dos empestados.
Transferido em 1587 para o convento de São Luís da Zubia, perto de
Granada, foi eloquente e estimadíssimo pregador popular e apóstolo
entre os doentes e presidiários em todo o território circunvizinho.
Uma vez abandonada a ideia de se dirigir aos países muçulmanos para
morrer mártir querendo assim fugir da veneração do povo, pediu para
fazer parte da expedição missionária destinada à América. No dia 28 de
fevereiro de 1589, partiu no navio Sanlucar de Barrameda com outros onze
confrades conduzidos pelo padre Baltazar Navarro, custódio de
Tucuman, e chegou a Cartagena, na Colômbia, em maio do mesmo ano. Daí
continuou até Nome de Deus, no Panamá, que atravessou a pé até atingir
as margens do Pacífico.
Quando se dirigia ao Peru, o galeão em que viajava com o grupo,
afundou perto da ilha de Górgona em frente à Colômbia. Francisco se
considerou pastor desta comunidade de desesperados, entre as quais,
muitos escravos. Depois de dois meses de sofrimento foram recolhidos em
outra embarcação e levados até um porto ao norte do Peru. O santo frade
continuou a viagem a pé até a cidade de Lima. Foi, então, designado
imediatamente missionário na longínqua Tucuman, ao norte da Argentina.
Para lá chegar deveria fazer a cansativa viagem de três mil quilômetros
através dos Andes a pé ou sobre o lombo de um pobre animal.
Tendo chegado a Tucuman em novembro de 1590 foi lhe dada a
incumbência da Custódia Franciscana de São Jorge, fundada em 1565, com
a finalidade de ocupar-se das missões. Vencendo não poucas
dificuldades de língua, fundou a missão ou redução de Socotonio e
Madalena, das quais foi pároco missionário, exercendo ministério junto
a indígenas Diaguitas, dos quais se tornou evangelizador, civilizador,
pacificador e defensor, tendo sido muitas vezes agraciado com dom das
línguas. Entre todas as suas grandezas conta-se a da pacificação desta
população rebelde na quinta-feira santa de 1591. São atribuídos a
Francisco duzentas mil conversões e batizados de infiéis. Em 1592
estendeu seu apostolado aos brancos e “crioulos” .
Em 1595 foi chamado pela obediência a dirigir-se ao Peru onde foi
nomeado guardião do convento de recoleção de Santa Maia dos Anjos em
Lima, cargo que renunciou considerando-se sem capacidade e sem méritos
para o exercício. Em 1602 foi transferido para Trujillo, onde exerceu a
função de guardião. Pregador enérgico e inspirado ficou célebre com o
fato de ter profetizado em 12 de novembro de 1603 a destruição da
cidade, que aconteceu em 14 de fevereiro de 1619. Tendo voltado a Lima e
nomeado ainda uma vez guardião, no dia 20 de dezembro de 1604 percorreu
ruas e praças da cidade com um crucifixo nas mãos provocando um tal
estado de comoção que obrigou o vice-rei a intervir. Mesmo sendo muito
austero, mostrava-se alegre e costumava tocar violino para alegrar-se a
si mesmo e aos confrades e também como instrumento de pastoral para
aproximar-se dos índios.
Devido às suas penitências, nos últimos tempos de sua vida, viveu no
convento-enfermaria conhecido como Máximo de Jesus ( hoje São
Francisco), em Lima. Durante o terremoto de 1609, padre Francisco
levantando-se com dificuldade queria confortar a população com sua
palavra de fé. Não conseguiu mais recuperar a saúde. Morreu
santamente em Lima a 14 de julho de 1610, enquanto, a seu pedido, os
frades cantavam o Credo. Suas últimas palavras foram: “Glorificetur
Deus”. Foi sepultado na igreja do convento. Seu corpo foi carregado
pelo arcebispo de Lima, pelo vice-rei e por outros personagens ilustres.
Foi canonizado por Bento XIII a 27 de dezembro de 1726.
SÃO Gaspar de
Bono
Sacerdote da Ordem dos Mínimos de São Francisco de Paula, Gaspar de
Bono, nascido em Valença, em 1530, foi considerado um homem santo pela
observância das regras e pela pureza da vida cristã.
Abandonou a carreira militar para dedicar-se ao Cristo Rei e, como superior da Ordem na Espanha, deixou fortes marcas de sua humildade, prudência e caridade.
Sempre conservou as tradições devocionais que aprendeu com seus pais. Os frades o viam cantar, de joelhos e de memória, as orações de São Vicente Ferrer, em sua língua materna.
Morreu em 14 de julho de 1604 e foi beatificado em setembro de 1786, pelo Papa Pio VI.
Abandonou a carreira militar para dedicar-se ao Cristo Rei e, como superior da Ordem na Espanha, deixou fortes marcas de sua humildade, prudência e caridade.
Sempre conservou as tradições devocionais que aprendeu com seus pais. Os frades o viam cantar, de joelhos e de memória, as orações de São Vicente Ferrer, em sua língua materna.
Morreu em 14 de julho de 1604 e foi beatificado em setembro de 1786, pelo Papa Pio VI.
14 de Junho - São Basílio Magno, Confessor e Doutor
São Basílio, este grande doutor da Igreja,
nasceu em 330, na cidade de Cesaréia, na Capadócia,
como o mais velho de quatro irmãos, dos quais três alcançaram a
dignidade episcopal. De cinco irmãs, a mais velha, Macrina,
dedicou a sua vida a Deus.
Os pais
do nosso Santo, Basílio e Emélia, eram ricos
e gozavam de grande estima. Criança
ainda, Basílio foi acometido de grave doença, da
qual a oração do pai maravilhosamente o curou. Entregue aos
cuidados de sua avó, Macrina, recebeu Basílio as
primeiras instruções na prática cristã. Mais
tarde, começou os estudos em Cesaréia, contemplando o curso em Constantinopla
onde se ligou a São Gregório Nazianzeno em íntima amizade. Quando
voltou a Cesaréia, estava morto já o pai. O exemplo e
as palavras animadoras da avó Macrina,
confirmaram-lhe o desejo de abandonar o mundo e levar uma vida de penitência e
abnegação. Neste intuito, visitou diversos
eremitas no Egito, Síria, Palestina e Mesopotâmia, voltando para cesaréia
com disposição ainda maior de realizar esse plano. O
bispo Diânio, conferiu-lhe o leitorado. Diânio, embora fiel à
Religião Católica, por umas declarações feitas nos concílios de
Antioquia e Sárdica, fez com que a ortodoxia fosse posta em
dúvida. Basílio, profundamente entristecido com esse
fato e para não se expor e perder a fé, com
grande pesar se separou do bispo, a
quem dedicava grande amizade, e dirigiu-se para Ponto, onde
a santa mãe e uma irmã tinham fundado um convento para donzelas
cristãs.
Basílio,
imitando o exemplo, tornou-se fundador de um convento para homens,
cuja direção foi, mais tarde, entregue a seu irmão, São Pedro de
Sebaste. A essas duas fundações, seguiram-se outras e cresceu consideravelmente
o número de conventos no Ponto. Foi nesta época, em que Basílio
escreveu obras belíssimas sobre a vida religiosa, compôs a regra
da vida monástica, que até hoje é observada pelos monges da Igreja
Oriental.
São
Basílio assim se tornou o pai do monaquismo na Igreja
Oriental.
A vida de
São Basílio era regida por uma austeridade, que causava admiração a
todos. Ele, fundador da Ordem, era a regra
viva, dando a todos os religiosos o exemplo de todas as virtudes
monásticas. Era tão magro que parecia só pele e osso.
Aos 49 anos já era velho. Entretanto, fraco
de corpo, era um herói de
espírito.
O bispo
Diânio, estando gravemente enfermo, mandou chamar para perto de si o santo
amigo. Sucedeu-lhe no bispado Eusébio, de
quem Basílio recebeu o presbiterato, com
a ordem de pregar. Basílio continuou a
vida austera, como se estivesse no meio dos confrades.
Como, porém, a fama de
santIdade e sabedoria do santo servo de Deus, começasse a
incomodar e irritar ao bispo Eusébio, Basílio retirou-se
para a solidão. Não podiam ficar desapercebidos os
sentimentos rancorosos de Eusébio, o qual, intimado pelas
reclamações e ameaças do povo, tratou de reabilitar o
suposto êmulo. A insistente propaganda do Arianismo, a calamidade
pública, provocada por uma grande carestia, a
direção de diversos conventos de ambos os sexos, tornaram necessária e
imprescindível a presença de Basílio em
Cesaréia.
Os
serviços que naquela ocasião prestou à população, quer como
pregador, quer como confessor e esmoler,
foram tantos que o próprio bispo, de desafeto que era, se lhe tornou um
dedicado amigo e nada fazia, sem antes se aconselhar com
Basílio.
Eusébio
morreu em 370 e teve por sucessor Basílio, o qual, como
arcebispo de Cesaréia, veio a ser um astro luminoso da
Igreja Oriental. Cumpridor dos deveres episcopais, modelo
exemplaríssimo em todas as virtudes, era Basílio um baluarte fortíssimo do
catolicismo contra os contínuos e rudes ataques da heresia ariana,
cujos defensores mais ardentes e poderosos se achavam nas
imediações do imperador Valente, o qual, por sua vez,
era adepto fanático da seita. Valente não
podia de bons olhos, observar o desenvolvimento grandioso que
a arquidiocese de Cesaréia tomava, sob a direção do
santo pastor. Uma comissão imperial, chefiada pelo valente
capitão Modesto, seguiu com ordens especiais para Cesaréia, para por um
paradeiro à atividade apostólica de Basílio.
O êxito
dessa missão foi tão humilhante para os emissários, que maior não podia
ser. Com todas as instruções de que eram portadores, com todas
as lisonjas e ameaças, com todas as argumentações
sutis e sofísticas, não puderam impedir
que o espírito, a inteligência, a coragem e a
intrepidez do santo arcebispo, se mostrassem
de uma superioridade admirável. Em três audiências, para as
quais convidaram Basílio, este respondeu com tanta
mansidão, clareza e energia, que no relatório que apresentaram ao imperador,
confessaram redondamente a derrota.
Valente,
em conseqüência desse fracasso, não mais importunou os
católicos. Por ocasião da festa da Epifania foi ele mesmo a
Cesaréia assistir ao Santo Sacrifício celebrado por Basílio. Tão
admirado ficou da majestade e esplendor da santa
função que, embora não se atrevesse a
receber a Santa Comunhão das mãos do arcebispo,
foi com os fiéis fazer oferenda, a qual, aceita por Basílio
que, por motivos de prudência, julgou conveniente dispensar, por
esta vez, o rigor das leis disciplinares da
Igreja. Valente caiu em si e começou a tratar os
católicos com mais clemência e tolerância.
Não
estavam com isto de acordo alguns palacianos,
os quais lançando mão de todos os
meios, conseguiram, por fim, um decreto que
ordenava a expatriação de Basílio. No dia em que devia ser
executada a iníqua sentença, caiu gravemente enfermo
o único filho do imperador, e no estado de saúde da imperatriz se deram
manifestações alarmantes de perturbações sérias. Entre dores e
desesperos, dizia ela ao imperador que não havia dúvida tratar-se
de um justo castigo de Deus.
Basílio
foi reabilitado e com grandes honras recebido no palácio
imperial. Valente prometeu ao arcebispo a educação
do príncipe herdeiro na religião Católica, se lhe alcançasse Deus o
restabelecimento do mesmo. De fato, o príncipe sarou, mas o
imperador, não cumprindo depois a palavra, teve o desgosto de
perder o filho. Recomeçaram, então, as
maquinações contra Basílio. Estava lavrada a
ata, que ordenava o exílio do arcebispo. Três vezes, o imperador
se dispôs a dar-lhe assinatura e três vezes, quebrou-se-lhe a
pena. Assustado com este fato, Valente tomou do papel e, com a mão
trêmula, rasgou o documento. Nunca mais se abriu
campanha contra o santo.
Modesto
fez as pazes com Basílio. Um outro oficial,
Eusébio, que tinha dado ordem de prisão ao bispo,
retirou-a diante da atitude ameaçadora do povo, em defesa de seu
pastor.
À
tempestade, seguiu a bonança. Basílio pôde com tranqüilidade e
paz, dedicar-se aos trabalho do apostolado. O ano de 379
trouxe-lhe a recompensa do céu. As últimas palavras que disse,
foram: “Senhor, em vossas mãos restituo minha
alma”. Morreu com 49 anos de idade. Figura entre os
quatro grandes doutores da Igreja do Oriente.
14 de julho - Dia de Santa Catarina Tekakwitha
Santa Catarina Tekakwitha
Bem-aventurada
1656-1680
Kateri
Tekakwitha, para nós Catarina, foi a primeira americana pele-vermelha a
ter sua santidade reconhecida pela Igreja. Ela nasceu no ano de 1656,
perto da cidade de Port Orange, no Canadá. Seu pai era o chefe indígena
da nação Mohawks, um pagão. Enquanto sua mãe era uma índia cristã,
catequizada pelos jesuítas, que fora raptada e levada para outra tribo,
onde teve de unir-se a esse chefe. Não pôde batizar a filha com nome da
santa de sua devoção, mas era só por ele que a chamava: Catarina. O
costume indígena determina que o chefe escolha o nome de todas as
crianças de sua nação. Por isso seu pai escolheu Tekakwitha, que
significa "aquela que coloca as coisas nos lugares", mostrando que
ambas, consideradas estrangeiras, haviam sido totalmente aceitas por seu
povo.
Viveu
com os pais até os quatro anos, quando ficou órfã. Na ocasião,
sobreviveu a uma epidemia de varíola, porém ficou parcialmente cega, com
o rosto desfigurado pelas marcas da doença e a saúde enfraquecida por
toda a vida. O novo chefe, que era seu tio, acolheu-a e ela passou a
ajudar a tia no cuidado da casa. Na residência pagã, sofreu pressões e
foi muito maltratada.
Catarina,
que havia sido catequizada pela mãe, amava Jesus e obedecia à moral
cristã, rezando regularmente. Era vista contando as histórias de Jesus
para as crianças e os idosos, que ficavam ao seu lado enquanto tecia,
trabalho que executava apesar da pouca visão. Em 1675, soube que
jesuítas estavam na região. Desejando ser batizada, foi ao encontro
deles. Recebeu o sacramento um ano depois, e o nome de Catarina
Tekakwitha. Devido à sua fé, era hostilizada, porque rejeitava as
propostas de casamentos. Por tal motivo, seu tio, cada vez mais, a
ameaçava com uma união. Quando a situação ficou insustentável, ela
fugiu.
Procurou a Missão dos jesuítas de São Francisco Xavier, em Sault, perto de Montreal, onde foi acolhida e recebeu a primeira comunhão, dando um exemplo de extraordinária piedade.
Sempre
discreta, recolhia-se por longos períodos na floresta, onde, junto a
uma cruz que ela havia traçado na casca de uma árvore, ficava em oração.
Sem, entretanto, descuidar-se das funções religiosas, do serviço da
comunidade e da família que a hospedava. Em 1679, fez voto perpétuo de
castidade, expressando o desejo de fundar um convento só para moças
indígenas, mas seu guia espiritual não permitiu, em razão da sua
delicada saúde.
Aos
vinte e quatro anos, ela morreu no dia 17 de abril de 1680. Momentos
antes de morrer, o seu rosto desfigurado, tornou-se bonito e sem marcas,
milagre presenciado pelos jesuítas e algumas pessoas que a assistiam. O
milagre e a fama de suas virtudes espalhou-se rapidamente e
possibilitou a conversão de muitos irmãos de sua raça. Catarina, que
amou, viveu e conservou o seu cristianismo só com a ajuda da graça, por
muitos anos, tornou-se conhecida em todas as nações indígenas como "o
lírio dos Mohawks", que intercedia por seus pedidos de graças.
A
sua existência curta e pura, como esta flor, conseguiu o que havia
almejado: que as nações indígenas dos Estados Unidos e do Canadá
conhecessem e vivessem a Paixão de Jesus Cristo.
O
papa João Paulo II nomeou-a padroeira da 17a Jornada Mundial da
Juventude realizada no Canadá, em 2002, quando a beatificou. Ao lado de
são Francisco de Assis, a bem-aventurada Catarina Tekakwitha foi honrada
pela Igreja com o título de "Padroeira da Ecologia e do Meio Ambiente".
Sua festa ocorre no dia 14 de julho.
http://www.aparicoesdejacarei.com.br/
www.presentedivino.com.br
SITE OFICIAL DO SANTUÁRIO:
LOJA VIRTUAL:
Sem comentários:
Enviar um comentário