Santa Rosa Filipina Duchesne, Fundadora - 18 de novembro
Rosa Filipina Duchesne é o primeiro nome que
aparece na lista dos pioneiros do Memorial Jefferson de São Luís, Missouri. Ela
chegou aos Estados Unidos na idade de 49 anos e durante 34 anos se dedicou à
educação dos colonos e dos índios, falecendo na idade de 83 anos.
Filha de Pierre-François Duchesne, um eminente
jurista, sua mãe, Rosa Eufrásia Perier, foi ancestral de Jean Casimir Perier,
Presidente da França em 1894. Nasceu em Grenoble, França, em 29 de agosto de
1769. Foi batizada na igreja de São Luís, e lhe deram o nome de São Felipe
Apóstolo e o de Santa Rosa de Lima, primeira santa do novo continente.
Ainda criança, sua mãe a levava nas visitas aos
pobres e doentes, e dava para as crianças alguns de seus brinquedos. Também
ajudava os pobres com o dinheiro que seus pais lhe davam para gastar.
Estudou com as Visitandinas, no colégio de Santa
Maria d’en Haut. Como aos 12 anos manifestou a seus pais o desejo de fazer-se
religiosa, retiraram-na do colégio e colocaram um tutor que lhe ensinava
matemática, latim, idiomas, música e dança.
Aos 18 anos pediu ao pai permissão para ingressar
no convento, mas ele se opôs. Entretanto, em companhia de uma tia foi visitar o
convento e ficou com as religiosas; finalmente obteve com sua constância o
consentimento do pai.
Quando a Revolução Francesa confiscou o convento e
expulsou as religiosas, Rosa Filipina teve que retornar para a casa dos pais,
onde viveu como religiosa. Nos onze anos seguintes desenvolveu uma intensa obra
apostólica assistindo prisioneiros, pobres e doentes.
Finda a revolução em 1801, com a ajuda financeira
de seus primos, Rosa Filipina alugou o antigo convento de Santa Maria
d’en-Haut, em Grenoble, e se instalou ali com algumas crianças que estavam sob
seus cuidados e convidou as religiosas visitandinas para regressarem. Este
projeto fracassou.
Foi quando ouviu falar de Madre Madalena Sofia
Barat (canonizada), que havia fundado a Sociedade das Religiosas do Sagrado
Coração, em Amiens, e a procurou. A Madre Barat aceitou sua proposição e, em 13
de dezembro de 1804, ela chegou com 3 religiosas. Em 1805, aos 26 anos de
idade, depois de um breve período de noviciado, Rosa Filipina Duchesne
pronunciou seus votos religiosos.
Como a Congregação se dedicava ao ensino, a casa de
Santa Maria se transformou em um pensionato. O início foi difícil. Mas, as
alunas chegaram, até mesmo a sobrinha da Madre Duchesne (em 1814).
Entretanto, ser missionária era um sonho seu desde
a infância. A Madre Barat desejando verificar a solidez de sua vocação,
inicialmente a enviou para fundar uma comunidade em Paris.
Em 1817, Mons. Guilherme Valentim Dubourg, Bispo de
Luisiana, Estados Unidos, em visita a França, pediu religiosas para educar as
meninas e os índios de sua diocese, e a Madre Rosa Filipa foi eleita, com
quatro companheiras, para realizar esta missão.
Luisiana era um território amplo, explorado pelos
franceses durante um século, e que fora vendido pelo governo de Napoleão
Bonaparte aos Estados Unidos por oitenta milhões de francos.
Em São Carlos, próximo de São Luís, Madre Duchesne
fundou a primeira casa da Sociedade fora da França, em uma cabana de troncos.
Ali viveu todas as austeridades da vida de fronteira: frio extremo, trabalho
duro, falta de dinheiro. Já no ano seguinte várias escolas haviam sido fundadas
por ela em todo o vale do Rio Mississipi, e em 1820 abriu um noviciado, tendo
ingressado na Congregação a primeira religiosa norte-americana.
Madre Rosa Filipina nunca chegou a aprender bem o
inglês. As comunicações eram muito lentas; às vezes não lhe chegavam noticias
de sua querida França… Lutou para manter-se estreitamente unida à Sociedade do
Sagrado Coração da França.
Em meio a numerosas dores físicas, e a critica e
incompreensão de muitas pessoas, Madre Rosa Filipina realizou durante quase 30
anos um apostolado infatigável a favor da educação da juventude e do serviço
aos indígenas.
Ao ser eleita para o cargo de superiora, quando
tinha 72 anos, levou a cabo um desejo de muitos anos: chegar a um acampamento
de índios Potawatomi em Sugar Creek, Kansas, e entregar-se de cheio a sua
evangelização.
Como fosse muito difícil para ela aprender o idioma
dos índios, dedicou grande parte de seu tempo à oração, o que fez com que os
indígenas a chamassem “a mulher que reza sempre”. Sua saúde, entretanto, não
pode resistir ao regime de vida do povoado.
Depois de um ano, em julho de 1842, voltou à cidade
de São Carlos, onde permaneceu até sua morte ocorrida em 18 de novembro de
1852. Porém seu coração valente nunca perdeu o desejo das missões: “Sinto o
mesmo desejo pelas Montanhas Rochosas que sentia na França quando pedi para vir
para a América...”.
Foi beatificada pelo papa Pio XII em 1940 e
canonizada pelo papa João Paulo II em 1988.
Beata Carolina Közka Virgem e mártir
Beata Carolina Közka Virgem e mártir - 18 de novembro
A piedade e
a devoção ela recebeu em casa, onde o Rosário era rezado diariamente e a Missa
dominical era a forma da família agradecer a Deus os dons que dEle recebia. Com
frequência Carolina reunia vizinhos e parentes, especialmente as crianças, e
liam as Sagradas Escrituras sob uma pereira próximo de sua casa. Ela gostava de
rezar o Rosário usando o terço que sua mãe lhe dera. Devido às suas orações,
ela geralmente dormia menos do que precisava. “Durante o dia ela sempre sussurrava as palavras ‘Ave Maria’, pois,
como ela mesma dizia, estas palavras faziam-na ‘sentir uma grande alegria no
coração’”.
Ela rezava
o Rosário constantemente e mesmo no seu trajeto para ir a igreja assistir à
Missa; além da Missa dominical, ela a assistia também durante a semana. O tio
de Carolina, Franciszek Borzecki, era uma inspiração para sua fé.
Ela o auxiliava na biblioteca e na organização de outras coisas na paróquia;
também ensinava catecismo para seus irmãozinhos e para as crianças da
vizinhança. Desde a adolescência ela era dirigida pelo Padre Ladislao
Mendrala, que a acompanhava na sua ativa vida no núcleo paroquial da aldeia.
Com o início da 1ª. Guerra Mundial (1914-1918) a
Polônia foi invadida pelo exército soviético. A situação em Tárnow era cada dia
mais difícil devido aos abusos e a brutalidade dos soldados. Em novembro de
1914 eles controlaram Wal-Ruda. Seis meses antes, no mês de maio de 1914,
Carolina recebera o sacramento da Crisma.
Na noite de
18 de novembro de 1914, um soldado bêbado irrompeu na casa da família Közka
exigindo alimento. Como não ficou satisfeito, obrigou o pai e Carolina a
acompanhá-lo para reportar a conduta da família às autoridades.
Nas
proximidades da floresta, o soldado obrigou o pai, sob as ameaças de matá-lo e
à sua família, a voltar para casa, ficando em poder de Carolina. Dois rapazes
que voltavam para casa foram testemunhas do que aconteceu em seguida. O soldado
tentou violentá-la, mas ela defendeu-se lutando com ele. Enfurecido, o homem
feriu-a várias vezes com sua baioneta. Carolina correu em direção ao pântano,
que a salvou de mais ataques, pois a caça ali era difícil para o soldado. Mas
era tarde demais para Carolina: as feridas que ele fizera causaram muita perda
de sangue. Ela morreu no pântano, mas com sua pureza intacta. Ela tinha somente
16 anos.
Dezesseis
dias depois, no dia 4 de dezembro, o seu corpo foi encontrado. Ele estava mutilado
apresentando feridas de baioneta na cabeça, pernas, costas e peito. Suas mãos
ensanguentadas demonstravam a resistência que opôs.
Toda a
aldeia compareceu ao seu enterro; Carolina foi sepultada no cemitério da
paróquia. Ela passou a ser conhecida como “a Estrela de Tárnow”. Após o seu
sepultamento, os habitantes da região vinham rezar no seu túmulo e no local de
sua morte. Seu martírio causara muita comoção nos habitantes da
região e, no dia 18 de junho de 1916, um monumento em sua memória foi construído
próximo à igreja de Zabawa, e no local do delito foi erguida uma cruz.
Em
fevereiro de 1965, o Bispo Jerzy Ablewicz submeteu à apreciação a
causa de sua beatificação e canonização (também de seu martírio). Em 10 de junho de 1987, ela
foi beatificada em Tárnow. Ao beatificá-la, João Paulo II disse: “A morte de Carolina nos diz que o corpo
humano tem um valor e uma dignidade imensa que não se pode baratear. Carolina Közka
tinha consciência desta dignidade. Consciente desta vocação, ela entregou sua
jovem vida, quando foi necessário entregá-la, para defender sua dignidade de
mulher”.
Após sua
beatificação, suas relíquias foram colocadas no altar mor e veneradas pelos
paroquianos e peregrinos. Sua casa foi transformada em um museu onde os visitantes
podem conhecer mais sobre esta corajosa jovem.
Carolina
ainda não foi canonizada, mas milagres têm sido alcançados por sua intercessão.
No 10º dia de cada mês há uma cerimônia junto às suas relíquias pedindo que ela
seja canonizada.
Conhecida
como a “Maria Goretti da Polônia”, a Beata Carolina é vista como um grande
exemplo de pureza para os jovens do 3º milênio, devido à sua humildade, coragem
e fé em Deus. Ela é patrona da juventude e dos agricultores.
Fontes: en.wikipedia.org;wiki; santiebeati.it
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