SÃO PEDRO CLAVER - PADROEIRO DA COLÔMBIA E DOS ESCRAVOS - 09 DE SETEMBR0
São Pedro Claver, SJ
Pedro Claver (Verdú, Espanha, 26 de Junho de 1580 – Cartagena, Colômbia,
8 de Setembro de 1654) entrou na Companhia de Jesus com 21 anos e
depois dos estudos foi enviado como missionário a Cartagena, porto da
Colômbia.
Os escravos negros que chegavam em enormes navios negreiros ao porto de
Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados e aliviados de suas dores e
sofrimentos por um missionário que, além de alimento, vinho e tabaco,
oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e dar-lhes esperança.
Para quem vivia com corrente nos pés e sob o açoite dos feitores, a
esperança vinha de Nosso Senhor.
Esse missionário era Pedro de Claver, nascido no povoado de Verdú, em
Barcelona, na Espanha, em 26 de junho de 1580. Filho de um casal de
simples camponeses muito cristãos, desde cedo revelou sua vocação.
Estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a Companhia de
Jesus, para tornar-se um deles.
Dois anos mais tarde, a fim de completar os estudos de Filosofia, foi
enviado por seus superiores ao Colégio de Montesion, na ilha de Maiorca.
Deu- se, então, um providencial encontro que marcaria de modo indelével
a vida de Pedro e firmaria definitivamente sua vocação.
Nesse colégio habitava um venerável ancião, simples irmão coadjutor e
porteiro da casa, que séculos depois seria canonizado e viria a ser uma
das glórias da Ordem: Santo Alonso Rodríguez.
Desde o primeiro instante em que os límpidos olhos do santo porteiro
penetraram o coração do noviço, discerniu o ancião a vocação do jovem e
um profundo e sobrenatural relacionamento uniu então aquelas duas almas.
"O que devo fazer para amar verdadeiramente a Nosso Senhor Jesus
Cristo?" - perguntava o estudante. E Santo Alonso não se contentava em
dar um simples conselho, mas descortinava os ilimitados horizontes da
generosidade e do holocausto: "Quantos que vivem ociosos na Europa,
poderiam ser apóstolos na América! Não poderá o amor de Deus sulcar
esses mares que a cobiça humana soube cruzar? Não valem também aquelas
almas a vida de um Deus? Por que tu não recolhes o Sangue de Jesus
Cristo?" As ardentes palavras do velho porteiro acenderam labaredas de
zelo que acabariam por consumir o coração de Pedro Claver.
Nessa época, o irmão Alonso foi favorecido por Deus com uma mística
visão: sentiu-se arrebatado até o Céu onde contemplou incontáveis tronos
ocupados pelos bem-aventurados e, no meio deles, um trono vazio.
Escutou uma voz que lhe dizia: "É este o lugar preparado para teu
discípulo Pedro, como prêmio de suas muitas virtudes e pelas inúmeras
almas que converterá nas Índias, com seus trabalhos e sofrimentos".
Quando terminou os estudos teológicos, Pedro de Claver viajou com uma
missão para Cartagena, hoje cidade da Colômbia, na América do Sul.
Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado sacerdote, o que
ocorreu logo em seguida, em 1616, naquela cidade. Celebrou sua primeira
Missa diante da imagem da Virgem dos Milagres a quem professaria sempre
uma ardorosa e filial devoção.
E assim, foi enviado para Carque, evangelizar os escravos que chegavam da África.
Quando chegou o grandioso e esperado momento de emitir os votos solenes,
pelos quais se comprometia a ser obediente, casto e pobre até a morte,
assinou o documento com a fórmula que doravante seria a síntese de sua
vida: Petrus Claver, æthiopum semper servus. - "Pedro Claver, escravo
dos africanos para sempre". Tinha 42 anos de idade.
Apesar de não entenderem sua língua, entendiam a linguagem do amor, da
caridade e do sentimento cristão e paternal que emanavam daquele padre
santo. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como
um justo e bondoso pai.
Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as mesmas
agruras. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e
oferecer-lhes a salvação eterna.
Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de quatrocentos mil
negros durante os quarenta anos de missão apostólica. Foram atribuídos a
ele, ainda, muitos milagres de cura.
Levando em sua mão direita um bastão encimado por uma cruz e um belo
crucifixo de bronze pendurado no pescoço, saía Pedro Claver todos os
dias para catequizar os escravos. Calores extenuantes, chuvas
torrenciais, críticas e incompreensões até dos próprios irmãos de
vocação, nada arrefecia sua caridade.
Com freqüência batia nos pórticos senhoriais da cidade pedindo doces,
presentes, roupas, dinheiro e almas decididas que o auxiliassem em seu
duro apostolado. E não poucas vezes nobres capitães, cavaleiros e
senhoras ricas e piedosas o seguiam até as míseras moradias dos
escravos.
Entrando nesses lugares, seu primeiro cuidado dirigia-se sempre aos
doentes. Lavava-lhes o rosto, curava suas feridas e chagas e repartia
comida aos mais necessitados. Apaziguadas as penalidades do corpo,
reunia então a todos em torno de um improvisado altar, os homens de um
lado e as mulheres de outro, e iniciava a catequese que ele sabia
colocar maravilhosamente ao alcance da curta inteligência dos escravos.
Pendurava à vista de todos uma tela pintada com a figura de Nosso Senhor
crucificado, com uma grande fonte de sangue correndo de seu lado
ferido; aos pés da Cruz, um sacerdote batizava com o Sangue Divino
vários negros, os quais apareciam belos e brilhantes; mais abaixo, um
demônio tentava devorar alguns negros que ainda não haviam sido
batizados.
Dizia-lhes, então, que deveriam esquecer todas as superstições e ritos
que praticavam nas tribos e lugares de origem, e lhes repetia isso
muitas vezes.
Depois lhes ensinava a fazer o sinalda- cruz e lhes explicava
paulatinamente os principais mistérios da nossa Fé: Unidade e Trindade
de Deus, Encarnação do Verbo, Paixão de Jesus, mediação de Maria, Céu e
inferno.
Pedro Claver compreendia bem que aquelas mentalidades rudes não podiam
assimilar idéias abstratas sem a ajuda de muitas imagens e figuras. Por
isso lhes mostrava estampas nas quais estavam pintadas cenas da vida de
Nosso Senhor e de Nossa Senhora, representações do Paraíso e do inferno.
Aos domingos, percorria ruas e estradas da região chamando-os à santa
Missa e ao sacramento da Penitência. Dias havia que passava a noite
inteira confessando os pobres escravos.
Sua ardente e inextinguível sede de almas era apenas o transbordamento
visível das labaredas interiores que consumiam a alma deste discípulo de
Cristo. Significativos indícios levantam um tanto o véu que cobriu
durante sua vida o altíssimo grau de união com Deus que ele havia
atingido.
"Todo o tempo livre de confessar, catequizar e instruir os negros,
dedicava- o à oração", narra uma testemunha. Repousava diariamente
apenas três horas, e passava o resto da noite de joelhos em sua cela ou
diante do Santíssimo Sacramento, em profunda oração, muitas vezes
acompanhada de místicos arroubos. Grande adorador de Jesus-Hóstia,
preparava-se todos os dias durante uma hora antes de celebrar o
Sacrifício do Altar, e permanecia em ação de graças meia hora após a
Missa, não permitindo que ninguém o interrompesse nesses períodos.
Ilimitada também era sua devoção a Nossa Senhora. Rezava o Rosário
completo todos os dias, ajoelhado ou andando pelas ruas da cidade, e não
deixava passar nenhuma festa d'Ela sem organizar solenes celebrações,
com música instrumental e coral.
Durante a peste, em 1650, ele foi o primeiro a oferecer-se para tratar
os doentes. As conseqüências foram fatais: em sua peregrinação entre os
contaminados, foi atacado pela epidemia, que o deixou paralítico.
Os últimos quatros anos de existência terrena, ele os passou imobilizado
na enfermaria do convento. E, por incrível que pareça, este homem que
havia sido a alma da cidade, o pai dos pobres e o consolador de todas as
desventuras, foi completamente olvidado por todos e submergido no
esquecimento e no abandono.
Passava os dias, os meses e os anos em silenciosa meditação,
contemplando da janela da enfermaria a imensidade do mar e escutando a
melodia das ondas que se rompiam contra as muralhas da cidade. A sós com
a dor e com Deus, aguardava o momento do supremo encontro.
Um jovem escravo fora designado pelo superior da casa para cuidar do
doente. Entretanto, esse que deveria ser enfermeiro não passava de bruto
algoz. Comia a melhor parte dos alimentos destinados ao paralítico e
"um dia o deixava sem bebida, outro sem pão, muitos sem comida", segundo
conta uma testemunha da época.
Também "o martirizava quando o vestia, governando-o com brutalidade,
torcendo-lhe os braços, batendo nele e tratando-o com tanta crueldade
como desprezo". Porém, nunca seus lábios proferiram a menor queixa.
"Mais merecem minhas culpas", exclamava às vezes.
Certo dia de agosto de 1654, disse Claver a um irmão de hábito: "Isto se
acaba. Deverei morrer num dia dedicado à Virgem". Na manhã de 6 de
setembro, à custa de um imenso esforço, fez- se conduzir até a igreja do
convento e quis comungar pela última vez. Quase se arrastando,
aproximou-se da imagem de Nossa Senhora dos Milagres, diante da qual
havia celebrado a sua primeira Missa. Ao passar pela sacristia, disse a
um irmão: "Morro. Vou morrer. Posso fazer algo por vossa reverência na
outra vida?" No dia seguinte, perdeu a fala e recebeu a Unção dos
Enfermos.
Sucedeu, então, algo de extraordinário e sobrenatural. A cidade de
Cartagena pareceu acordar de uma longa letargia e por todos os lados
corria a voz: "Morreu o santo!" E uma multidão incontenível dirigiu-se
para o colégio dos jesuítas, onde agonizava Pedro Claver. Todos queriam
oscular suas mãos e seus pés, tocar nele rosários e medalhas. Distintas
senhoras e pobres negras, nobres, capitães, meninos e escravos
desfilaram nesse dia diante do santo, que jazia sem sentidos em seu
leito de dor. Só às 9 horas da noite os padres conseguiram fechar as
portas e assim conter aquela piedosa avalanche.
E assim, entre 1h e 2h da madrugada de 8 de setembro, festa da
Natividade de Maria, com grande suavidade e paz, o escravo dos escravos
adormeceu no Senhor.
Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1888. São Pedro Claver foi
proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os
negros em 1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada
para 9 de setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua
morte.
Altar- túmulo de São Pedro Claver, em sua Igreja na Cartagena.
Por intercessão de São Pedro Claver,
que por vosso amor se fez escravo dos escravos concedei-nos, Senhor,
que reconheçamos em todos os homens a dignidade de filhos vossos
e trabalhemos esforçadamente pela sua salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo.
Oração:
Ó Pai, pela vossa misericórdia,
São Pedro Claver anunciou as insondáveis riquezas de Cristo.
Concedei-nos, por sua intercessão,
crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho,
frutificando em boas obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho,
na unidade do Espírito Santo.
Amém.
Das Cartas de São Pedro Claver, presbítero
(Carta de 31 de Maio de 1627: A. Valtierra, S.I., San Pedro Claver, Cartagena, 1964, pp. 140-141)
Evangelizar os pobres, sarar os corações atribulados,
proclamar a redenção dos cativos
Ontem, 30 de Maio deste ano de 1627, festa da Santíssima Trindade,
saíram de uma grande nau muitos negros trazidos das margens dos rios de
África. Fomos ter com eles, levando dois cestos de laranjas, limões,
bolachas e outras coisas, e dirigimo nos para as suas barracas. Parecia
que entrávamos noutra Guiné.
Tivemos de atravessar por entre grande multidão até chegar aos doentes,
que eram muito numerosos e estavam deitados no chão húmido e lamacento.
Alguém se lembrou de o entulhar com fragmentos de telhas e tijolos para
diminuir a humidade. Tal era a cama destes infelizes, que além disso
estavam nus, sem qualquer roupa que os protegesse.
Tirámos as nossas capas e fomos buscar tábuas para fazer um estrado.
Depois, forçando o caminho por entre os guardas, para ali transportámos
os doentes. Em seguida distribuímo los em dois grupos: de um grupo
encarregou se o meu companheiro com um intérprete; do outro encarreguei
me eu.
Entre eles havia dois quase a morrer: estavam frios e mal se lhes sentia
o pulso. Levámos brasas numa telha para junto dos moribundos, deitámos
perfumes nas brasas, até esvaziar duas sacas que tínhamos trazido.
Depois, cobrindo os com as nossas capas – pois eles nada tinham com que
se cobrir e não podíamos perder tempo a pedir roupas aos seus senhores –
conseguimos que fizessem uma inalação daqueles vapores e recuperassem o
calor e a respiração. Era de ver a alegria com que nos olhavam!
Assim lhes falámos, não com palavras mas com obras; e na verdade,
estando eles persuadidos de que tinham sido trazidos para ali a fim de
serem comidos, de nada teriam servido outros discursos. Sentámo nos
depois, ou ajoelhámo nos junto deles, lavámos lhes os rostos e os corpos
com vinho, procurando alegrá los com carinho e fazer lhes o que
naturalmente se faz para levantar o moral dos doentes.
Depois tratámos de os preparar para o Baptismo. Explicámos lhes os
admiráveis efeitos deste sacramento para o corpo e para a alma. E
quando, respondendo às nossas perguntas, deram mostras de terem
compreendido, passámos a um ensino mais completo sobre um só Deus que
premeia ou castiga segundo os merecimentos de cada um, etc. Exortámo los
a fazer o acto de contrição e a manifestar o arrependimento dos pecados
que tivessem cometido, etc.
Finalmente, quando já pareciam suficientemente preparados, falámos dos
mistérios da Santíssima Trindade, da Encarnação e da Paixão; e,
mostrando lhes num quadro a imagem de Cristo crucificado sobre uma pia
baptismal, para a qual correm os rios de sangue provenientes das chagas
de Cristo, rezámos com eles, na sua língua, o acto de contrição.
Beato Tiago Laval, Apóstolo da Ilha Maurício, 09 de Setembro
No
dia 29 de Abril de 1979, o Papa João Paulo II beatificou em Roma o
Padre Tiago Laval, missionário de Congregação do Espírito Santo e do
Imaculado Coração de Maria.
Jacques
(Tiago) Desiré Laval nasceu na província francesa da Normandia, a 18 de
Setembro de 1803. Seus pais, muito cristãos e proprietários de uma
grande quinta, tinham oito filhos. Após brilhantes estudos feitos em
Paris, Tiago doutorou-se em medicina, atividade que exerceu durante
cinco anos com dedicação e caridade numa pequena cidadezinha normanda.
Como
tantos jovens, esquecendo a educação cristã, que recebera nos primeiros
anos, caiu na indiferença religiosa. Durou pouco tempo este período
negro da sua vida. Angustiado, irrompeu da sua alma a mesma pergunta
ansiosa de Saulo a caminho de Damasco: «Senhor, que quereis que eu faça?».
Iluminado pela graça, operou-se nele uma verdadeira conversão,
formulando o firme propósito de se entregar totalmente ao serviço de
Deus.
Tiago
não se contentou com tomar uma resolução. Concretizou-a, entrando no
seminário de são Sulpício. Ordenado sacerdote, foi nomeado pároco da
aldeia de Peinterville. Perante a indiferença religiosa dos seus
paroquianos, o padre Laval não desanimou. Recorrendo à oração e à
mortificação, os frutos não se fizeram esperar. Em três anos, a paróquia
de Peinterville transformara-se por completo.
Durante
a sua estadia no seminário de são Sulpício, Tiago Laval relacionou-se
com os três grandes entusiastas da obra dos negros: Libermann,
Levavasseur e Tisserant. Este relacionamento foi o bastante para que no
seu coração brotasse o desejo de se dedicar sem reservas à evangelização
dos povos de África. Entrou na Congregação do Sagrado Coração de Maria,
recentemente fundada pelo padre Libermann, e que em 1848 se fundiu com a
Congregação do Espírito Santo. Nela fez o noviciado, em La Neuville.
No
dia 4 de Junho de 1841 partiu para a ilha Maurícia, aonde chegou a 13
de Setembro do mesmo ano. A quase totalidade das terras pertencia aos
descendentes dos colonos franceses, embora o poder político estivesse
nas mãos dos ingleses, que tinham conquistado a ilha em 1810. A
maioria da população era composta por negros, vítimas da exploração dos
colonos. A abolição da escravatura em meados do século XIX havia criado
na ilha um clima de rapina, de violência e insegurança. As armas que o
padre Laval utilizou para transformar a Paróquia de Peinterville -
oração e mortificação -, foram as mesmas a que recorreu para converter
os escravos libertos. Dentro de pouco tempo, a transformação moral da
população negra era realidade, o que provocou estupefação, respeito e
pasmo entre os colonos. Perseguido e humilhado a quando da sua entrada
na ilha, por ser francês, era agora aceite por todos.
Extenuado
pelos trabalhos apostólicos de 23 anos e tendo sofrido cinco ataques de
apoplexia, o Padre Laval morreu piedosamente no dia 9 de Setembro de
1864. Cerca de quarenta mil pessoas participaram no funeral daquele que
havia convertido a ilha Maurícia. Para todos, o Padre Laval é o Pai
Laval. Por isso, a sua beatificação, no dia 29 de Abril de 1979, foi uma
honra nacional. Hoje, o padre Laval é considerado figura nacional da
ilha Maurícia e o seu túmulo é visitado anualmente por cerca de 150.000
pessoas, sem diferença de raças nem de religião: budistas, hinduístas,
mulçumanos, animistas e católicos o veneram como o Pai e Amigo dos
pobres.
Fontes:
ACESSE
http://www.aparicoesdejacarei.com.br/
www.presentedivino.com.br
http://www.elo7.com.br/mensageiradapaz
SITE OFICIAL DO SANTUÁRIO:
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