DESDE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 1991, NOSSA SENHORA, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E MUITOS SANTOS E ANJOS APARECEM CONSTANTEMENTE AO JOVEM MARCOS TADEU NA CIDADE DE JACAREI, SÃO PAULO, BRASIL, E COMUNICAM MUITAS MENSAGENS AO MUNDO. SÃO AS MAIS INTENSAS APARIÇÕES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E NOSSA SENHORA DISSE QUE VEIO CHAMAR O MUNDO À CONVERSÃO PELA ÚLTIMA VEZ.
AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM GHIAIE DI BONATE (ITÁLIA) À VIDENTE ADELAIDE RONCALLI
AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM GHIAIE DI BONATE (ITÁLIA) À VIDENTE ADELAIDE RONCALLI
A
paróquia de Ghiaie di Bonate fica na diocese de Bergamo, a mais ou
menos 10 km da capital. Se pode chegar de Milão ou de Brescia em cerca
uma hora de rotovia, saindo no pedágio de Capriate e indo em direção a
Ponte São Pedro.
Na altura do rondó de Bonate Sopra, depois do
posto de gasolina, vira-se a direita e desce em direção a Ghiaie di
Bonate. Poucas viradas nas ruas da cidade e se chega ao local das
aparições de 1944 onde foi feita, como recordação uma capela.
Ghiaie
di Bonate recebe o seu nome do terreno saibroso do Rio Brembo. Faz
parte de Bonate Sopra e em pequena parte de Presezzo. Paróquia,
eclesiasticamente, desde 1921, Ghiaie di Bonate, foi reconhecida
civilmente, depois de muitas contestações, em 29 de março de 1944, na
vigília das aparições. É a única paróquia da diocese consagrada a
Sagrada família. O
Torchio é um pequeno bairro de Ghiaie que compreende algumas poucas
casas perto do rio Brembo, entre uma extensão de campos e um viveiro de
coníferas, dominado pelo planalto da Ilha que serviu de anfiteatro para
as grandes multidões que estiveram presentes durante as aparições. De
fato, desde 13 de maio até 31 de julho de 1944, nesta cidadezinha da
região de Bergamo, vieram mais de três milhões de peregrinos, uma maré
de pessoas que vieram a pé ou com outros meios colocando em perigo a sua
vida por causa dos contínuos bombardeamentos e metralhamentos. A Segunda Guerra Mundial afligia a Itália com lutas e ruínas. As pessoas viviam na angústia
e
com privações de todo tipo e o sonho de paz parecia inalcançável.
Quando tudo parecia perdido para a Itália e para o mundo, quando o Papa
corria o perigo de ser deportado para a Alemanha, a esperança voltou a
nascer por milagre. Nesta cidadezinha desconhecida do mundo, no fim de
tarde de 13 de maio de 1944, Nossa Senhora apareceu a uma menina de 7
anos. Como havia acontecido em Fatima em 13 de maio de 1917 durante a
Primeira Guerra Mundial, Nossa Senhora desce de novo em 13 de maio para
lançar ao mundo, despedaçado pela Segunda Guerra Mundial, as suas
mensagens de esperança e de paz.
As aparições de Ghiaie di Bonate foram definidas "O epílogo de Fatima".
Em
1944, a Torchio, bairro de Ghiaie di Bonate, habitava a família
Roncalli, formada pelo filho Luigi e sete filhas: Caterina, Maria,
Adelaide, Palmina, Annunziata e Romana ( e Federica morta em tenra
idade). Papai Enrico tinha renunciado a vida de agricultor e trabalhava
como operário em uma fábrica local. A mamãe Anna Gamba, dona de casa,
devia cuidar com muita paciência a numerosa prole.Adelaide
tinha naquele momento 7 anos. Tinha nascido em 23 de abril de 1937 as
11:00 horas em Torchio e batizada em 25 de abril pelo padre Don Cesare
Vitale. Freqüentava o primeiro ano escolar, era uma menina comum, cheia
de saúde e de vivacidade, que gostava de brincar. Nada fazia pensar que
naquela tarde de 13 de maio de 1944 quando aparece a Sagrada Família,
que o seu nome não só teria ultrapassado os limites da Itália como
também da Europa.
Enquanto o mundo queimava entre as chamas do
ódio e das armas e a guerra parecia não acabar nunca, Nossa Senhora, mãe
da união e rainha da paz, escolheu uma menina de Bonate, Adelaide
Roncalli, para lançar as suas mensagens ao mundo. Aparece a menina por
13 dias em dois ciclos: o primeiro de 13 a 21 de maio o segundo de 28 a
31 de maio.
Nossa Senhora previu: " sofrerás muito, mas não
desanimes porque depois virás comigo no paraíso. " "Neste vale de
lágrimas serás uma pequena mártir... "Mas
Adelaide era muito pequena para avaliar súbito a gravidade destas
palavras. Depois das aparições, foi isolada, aterrorizada, amedrontada e
atormentada psicologicamente, tanto que alguém, em 15 de setembro de
1945, conseguiu que ela escrevesse uma retratação que pesará como uma
pedra no processo de reconhecimento das aparições. Em
12 de julho de 1946, desmentiu a retratação que tinha sido ditada,
reafirmando por escrito a veracidade das aparições, mas infelizmente não
teve o êxito esperado porque em 30 de abril de 1948 o bispo de Bergamo,
monsenhor Bernareggi emitiu um decreto de "não consta" proibindo
qualquer forma de devoção a Nossa Senhora, venerada como tinha aparecido
em Ghiaie di Bonate.
Deslocada para lá e para cá, contra a sua
vontade e as escondidas do seus pais, questionada, ridicularizada e
caluniada, Adelaide levou a sua cruz, longe de casa.
Quando
completou 15 anos, obteve do bispo permissão para entrar entre as
Madres Sacrementinas de Bergamo. Quando morre o bispo, alguém consegui
uma ordem para fazer-la sair do convento constringindo-a a renunciar ao
desenho vocacional que Maria tinha manifestado para ela. Esta renúncia
lhe trouxe muito sofrimento e uma longa doença.
Qualquer
adolescente sairia destruída de uma situação como a sua, mas Adelaide
era forte e melhorou. Cansada de esperar que as portas do convento se
reabrissem, decidiu casar-se e ir morar em Milão onde se dedicou com
sacrifício aos doentes. Passam os anos e Adelaide contínuo fechada no
silêncio que lhe foi imposto pelos superiores.
Finalmente,
valendo-se dos decretos do Conselho Vaticano em matéria do direito a
informação, Adelaide se sentiu livre dos vetos que lhe tinham sido
impostos e decide reafirmar solenemente e oficialmente, na frente de um
tabelião, a verdade das aparições.
As 13 Aparições1ª APARIÇÃO
Data: Sabado, 13 de maio de 1944
Hora: 18:00 Presentes: Adelaide e algumas meninas Visão: A Sagrada Família
2ª APARIÇÃO Data: Domingo, 14 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Adelaide e algumas meninas e um menino Visão: A Sagrada Família
3ª APARIÇÃO Data: Segunda-feira, 15 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Adelaide, 2 amiguinhas e uma centena de pessoas Visão: A Sagrada Família (mais luminosa do que de costume)
4ª APARIÇÃO Data: Terça-feira, 16 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Cerca 150 pessoas Visão: A Sagrada Família
5ª APARIÇÃO Data: Quarta-feira, 17 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Cerca 3.000 pessoas Visão: Virgem Maria com oito anjinhos
6ª APARIÇÃO Data: Quinta-feira, 18 de maio , festa da Ascensão Hora: 18:00 Presentes: Cerca 7.000 pessoas Visão: Virgem Maria com oito anjinhos
7ª APARIÇÃO Data: Sexta-feira, 19 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Cerca 10.000 pessoas Visão: A Sagrada Família
8ª APARIÇÃO Data: Sabado, 20 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Cerca 30.000 pessoas Visão: A Sagrada Família
9ª APARIÇÃO Data: Domingo, 21 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Cerca 200.000 pessoas Visão: A Sagrada Família
10ª APARIÇÃO Data: Domingo, 28 de maio de 1944 Hora: 18:00 Presentes: Cerca 300.000 pessoas Visão: A Virgem Maria com dois Santos ao lado
11ª APARIÇÃO Data: Segunda-feira, 29 de maio de 1944 Hora: 18:32 Presentes: Cerca 300.000 pessoas Visão: Virgem Maria com anjinhos
12ª APARIÇÃO Data: Terça-feira, 30 de maio de 1944 Hora: 18:50 Presentes: Cerca 250.000 Visão: Virgem Maria com anjinhos
13ª APARIÇÃO Data: Quarta-feira, 31 de maio de 1944 Hora: 20:00 Presentes: Cerca 350.000 pessoas Visão: A Sagrada Família
Os Ensinamentos
Hoje
freqüentemente a família é incapaz de assumir os papéis que lhe são
próprios. Não existe mais comunicação, existem muitos conflitos entre os
cônjuges, entre pais e filhos. As idéias e os estilos de vida são de
uma sociedade violenta cheia de permissividade e de consumismo onde tudo
não é mais sagrado.
Os jovens, de frente a idéias, a modas
sempre mais destruidoras que não os ajudam a distinguir entre o bem e o
mal, estão confusos e sem confiança nos outros e neles mesmos.
A família de hoje não atua mais como filtro e não propõe os valores que lhe eram próprios.
O
matrimônio não é uma Aventura, não é uma experiência sem conseqüências é
uma grande responsabilidade em relação a Deus e ao próximo. Educar os
filhos não é fácil. Com as mensagens de Ghiaie di Bonate, Nossa Senhora
ainda nos mostra ainda que não pode existir uma verdadeira família sem
viver confiantes entre as Suas mãos.
1. A unidade e a santidade da família A
visão de Adelaide, na nona aparição, é emblemática e recolhe todos os
ensinamentos sobre a santidade da família evidenciando as quatro
virtudes indispensáveis: a paciência, a fidelidade, a brandura e o
silêncio familiar. É uma autêntica obra-prima de bondade divina.
O
casal de pombinhas representam os dois membros da família, a Sagrada
Família, o exemplo para toda família. O cavalo, o chefe da família,
dominado pela tentação, abandona a oração, se levanta, passa atrás de
Nossa Senhora, sai pela porta aberta (a liberdade que Deus dá a cada
criatura) e vai para um campo de lírios que quer pisar.
A ovelha
branca, o outro cônjuge, fica na igreja, rezando com as duas virtudes: o
cão manchado ( a fidelidade traída) e o burrinho cinza ( a paciência
penitente que devem ter os cônjuges).
A oração, o valor da
fidelidade ofendida e da paciência penitente mexem com Deus que manda S.
José para ajudar, ele vai surpreender o animal em erro e o leva com
docilidade ao perdão e a oração. Assim se recompõe a unidade e a
santidade da família.
2. Os deveres dos filhos"Deve ser boa,obediente, respeitosa com o próximo e sincera: ora bem..." (1º) "Deve ser boa,obediente, sincera e rezar bem, respeitosa com o próximo". (2º)
Os
filhos também devem colaborar para o bem da família. Nas primeiras duas
aparições Nossa Senhora mostra as crianças e aos maiores um programa
concreto de vida familiar colocando em evidência os seguintes deveres:
bondade, obediência, respeito com o próximo, sinceridade e oração.
3.
A oração e a penitência"Diga a eles que se querem que os filhos se
curem devem fazer penitência, rezar muito e evitar certos pecados. Se os
homens fizerem penitência a guerra acabará entre dois meses, senão em
pouco menos de dois anos. "(3º)
"Reza pelos pobres pecadores que precisam das orações das crianças. "(4º)
"Oração e penitência. Reza pelos pecadores mais obstinados que estão morrendo neste momento e que machucam o meu coração".(6º)
" A oração que eu mais gosto é a Ave Maria". (6º)
"Reza também pelo Santo padre que passa por maus momentos." (10º)
"Reza
muito por aqueles que tem a alma doente, o meu filho Jeus morreu na
cruz para salvar todos. Muitos não compreendem estas minhas palavras e
por isto eu sofro. " (11º)
"Reza pelo Papa e diga-lhe para fazer
logo porque quero ser zelosa com todos neste local. Qualquer coisa que
me for pedido, intercederei junto a meu filho." (13º)
Nossa
Senhora falou as famílias pedindo para rezarem e fazerem penitência para
a salvação da instituição familiar. É necessário rezar bem e fazer as
crianças rezarem porque a oração dos inocentes, pedida por Nossa
Senhora, resgatará os pobres pecadores. Também a guerra é causa e fruto
de tantos pecados e incita a fazer penitência e rezar pela paz.
4. A meditação"Meditas nestas palavras cada dia da tua vida, tenha coragem em todas as dificuldades." (7º)
"
Amanhã será a última vez que te falo, depois por 7 dias te deixo pensar
bem no que eu te disse. Procura entender bem porque quando fores maior
te servirá muito se quiser ser toda minha." (8º)
Nossa Senhora
nos convida também a refletirmos no que disse a Adelaide. Mestre de vida
espiritual, quer que entendamos as coisas que nos ensinou porque serão
muito úteis para o nosso caminho em direção a salvação.
5. O amor
ao próximo"Deve ser boa, obediente, respeitosa com o próximo e sincera:
reza bem e volte neste lugar por nove noites sempre a esta hora" (1º)
"Deve
ser boa, obediente, respeitosa com o próximo e sincera: reza bem e
volte neste lugar por nove noites sempre a esta hora"(2º)
"A paz não vai demorar, mas o meu coração espera aquela paz mundial na qual todos se amem como irmãos". (10º)
6. O sofrimento - O sofrimento de Nossa Senhora "Reza pelos pecadores mais obstinados que estão morrendo neste momento e que machucam o meu coração".(6º)
" Reza pelos pecadores obstinados que fazem sofrer o meu coração porque não pensam na morte." (10º)
Reza
muito por aqueles que têm a alma doente, o meu filho Jeus morreu na
cruz para salvar todos. Muitos não compreendem estas minhas palavras e
por isto eu sofro. "(11º)
O sofrimento do Papa e da IgrejaReza
também pelo Santo padre que passa por maus momentos. Tantos o maltratam e
muitos atentam contra a sua vida. Eu o protegerei e ele não sairá do
Vaticano. A paz não vai demorar, mas o meu coração espera aquela paz
mundial na qual todos se amem como irmãos. Só assim o Papa sofrerá
menos".(10º)
O sofrimento de AdelaideSofrerás muito, mas não chores porque depois virás comigo no Paraíso."(2º) "Meditas nestas palavras cada dia da tua vida, tenha coragem em todas as dificuldades." (7º)
"
Querida menina, você é toda minha, mas mesmo estando no meu coração,
amanhã te deixarei neste vale de lágrimas e dor. Me reverás na hora da
tua morte e enrolada no meu véu te levarei ao céu. Com você também irão
todos aqueles que te compreendem e sofrem".(12º)
" Querida
filhinha, sinto muito ter que te deixar, mas a minha hora passou, não te
assustes se por um pouco não me verás. Pensa no que te disse, na hora
da tua morte virei de novo. Nesta vale de dores serás uma pequena
mártir. Não percas a coragem, desejo logo o meu triunfo." (13º)
"Serei
a tua recompensa se o teu martírio for alegre. Estas minhas palavras te
servirão de conforto na provação. Suporta tudo com paciência que virás
comigo no paraíso. . Ficas alegre que nos veremos ainda pequena
mártir".(13º)
O sofrimento dos doentes" Não, não é necessário que
próprio todos venham aqui, aqueles que podem venham que de acordo com
os seus sacrifícios serão curados ou continuarão doentes, mas não façam
mais pecados graves". (7º)
" Os doentes que querem sarar devem
ter maior confiança e santificar os seus sofrimentos se querem ir ao
paraíso. Se não fizerem isto, não receberão nenhum prêmio e serão
severamente castigados. Espero que todos aqueles que conhecem minha
palavra façam todos os esforços para merecer o paraíso. Aqueles que
sofrerem sem lamento obterão de mim e do meu Filho tudo que pedirem."
(11º)
O sofrimento da almaReza muito por aqueles que têm a alma
doente, o meu filho Jeus morreu na cruz para salvar todos. Muitos não
compreendem estas minhas palavras e por isto eu sofro. "(11º)
7. A paz Se os homens fizerem penitência a guerra acabará entre dois meses, senão em pouco menos de dois anos. "(3º) Reza
também pelo Santo padre que passa por maus momentos. Tantos o maltratam
e muitos atentam contra a sua vida. Eu o protegerei e ele não sairá do
Vaticano. A paz não vai demorar, mas o meu coração espera aquela paz
mundial na qual todos se amem como irmãos. Só assim o Papa sofrerá
menos". (10º)
8. Não aos pecados graves"Tantas mães tem as
crianças infelizes pelos seus pecados graves; não façam mais pecados e
as crianças se curarão. "(4º)
"Reza pelos pecadores mais obstinados que estão morrendo neste momento e que machucam o meu coração".(6º)
"
Não, não é necessário que próprio todos venham aqui, aqueles que podem
venham que de acordo com os seus sacrifícios serão curados ou
continuarão doentes, mas não façam mais pecados graves". (7º) " Reza
pelos pecadores obstinados que fazem sofrer o meu coração porque não
pensam na morte." (10º)
"Reza muito por aqueles que têm a alma
doente, o meu filho Jeus morreu na cruz para salvar todos. Muitos não
compreendem estas minhas palavras e por isto eu sofro. "(11º)
Uma
grande parte das doenças das crianças se deve as más inclinações dos
pais (droga, sexo, álcool,...) e destes hábitos ruins a hereditariedade
triste do castigo. Os princípios éticos caíram e certos pecados
(contracepção, aborto provocado, divórcio, relações pré-matrimoniais ou
extra-conjugais) obtiveram plena aceitação pela lei. E agora, todo
respeito pela vida caiu, é a vez da eutanásia empurrada pela lógica
inexorável de uma sociedade insensível. Nossa Senhora nos colocou em
guarda e nos passou uma mensagem premonitória !
9. A conversão"... muitos se converterão e eu serei reconhecida pela Igreja" (7º)
10. O triunfo "... e eu serei reconhecida pela Igreja"(7º) "Não
percas a coragem, desejo logo o meu triunfo. Reza pelo Papa e diga-lhe
para fazer logo porque quero ser zelosa com todos neste local." (13º)
11. O arrependimento e a reparação
"Aqueles
que voluntariamente te farão sofrer não irão para o paraíso se antes
não tiverem consertado tudo e se arrependido profundamente." (13º)
É
uma advertência grave que pesa sobre todos e acima de tudo sobre
aqueles que, em 1944, de frente a tantas provas assim fortes,
voluntariamente contribuíram ou contribuem ainda a obstacular o que era a
inocência de uma menina de 7 anos.
As palavras de advertência de Nossa Senhora pesam como uma rocha em toda a história das aparições de Ghiaie di Bonate. Vamos meditar ainda e aceitar este convite ao arrependimento e a reparação.
Miserere nostri Domini, Miserere nostri.
A intervenção de Don Cortesi Don
Luigi Cortesi, jovem e brilhante professor do Seminário de Bergamo ,
filosofo, chegou em Ghiaie di Bonate numa sexta-feira, 19 de maio de
1944. Começou a pesquisar logo com o espírito indagador do estudioso,
com distinção e cortesia, tanto que não lhe foi difícil controlar a
situação e entrar no papel de inquisitor dos fatos de Ghiaie. Não veio
com um mandado do Bispo mas de própria iniciativa. Assistindo as visões,
violou a proibição do Bispo mas pensou que a autoridade eclesiástica
devia tolerar que alguém violasse a proibição para indagar e referir
exatamente os fatos.
Em 22 de maio apresentou um amplo relatório ao Bispo que não o repreendeu mas agradeceu. Interpretou
aquele agradecimento como uma permissão velada e continuou a estudar a
menina que neste período tinha sido levada para Bergamo. Em 27 de maio, a
permissão velada se torna permissão explícita e daquele dia don Cortesi
comandou a situação. Depois das aparições a menina foi afastada de
Ghiaie e don Cortesi deu ordem para que ninguem se aproximasse da menina
sem a sua permissão.
A retratação Don Cortesi logo passou a
fazer o advogado do diabo e submeteu a menina a duras provas, com fortes
pressões sobre a psique e a consciência da menina. Em 15 de setembro de
1945 conseguiu finalmente que ela retratasse, fazendo-a escrever com
engano, em uma página do caderno:
" Não é verdade que eu vi Nossa
Senhora. Disse uma mentira porque não vi nada. Não tive coragem de
contar a verdade, mas depois disse tudo a don Cortesi. Agora estou
arrependida de tanta mentira. Adelaide Roncalli. Bergamo 15 de setembro
de 1945."
Foi assim que Adelaide conta este episódio no seu diário: "
Numa sala das irmãs Ursulinas de Bergamo, depois de ter fechado as
portas, don Cortesi me ditou as palavras que deveria escrever no
desventurado bilhete. Me lembro muito bem que, devido a violência moral a
qual estava sendo submetida, o manchei e ele dividiu a página e me fez
refazer, com muita paciência, a fim de conseguir o que queria. Assim a
traição aconteceu.
Esteve realmente mal por muito tempo e don
Cortesi continuou a sua cruel obra inquisitora. Depois de muitas queixas
de pessoas honestas, o bispo de Bergamo acabou, mas muito tarde, por
proibir peremptoriamente a don Cortesi de aproximar-se da menina.
A reafirmação Quando
voltou em família para algumas semanas de férias, em 12 de julho de
1946 na escola materna de Ghiaie di Bonate reafirmou por escrito o que
segue:
_____________________________________
"Ghiaie Bergamo 12-7-1946 Roncalli Adelaide
É
verdade que eu via Nossa Senhora ( eu disse que não tinha visto Nossa
Senhora porque assim me havia ditado Don Cortesi e para obedecer a ele,
escrevi isto). Roncalli Adelaide"
A folha foi assinada por 7 testemunhas: o padre, 4 freiras, Rota Agnese e Roncalli Annunciata. ___________________________________
Adelaide escreve em um diário:
"Em
1947 fui para as Freiras do "Conhecimento"e, aqui, fiz o meu grande
erro, narrei tudo o que tinha visto nas aparições, afirmando com
precisão de ter visto Nossa Senhora e sentido as suas palavras. Quando
acabei a narração, fiquei com muito medo das palavras de don Cortesi: " é
pecado afirmar ter visto Nossa Senhora." me dominaram. Num primeiro
momento calei, depois decidi repetir o que tinha aprendido de don
Cortesi, e por isso disse não ter visto Nossa Senhora".
Bastam estas linhas para entender com qual violência psicológica don Cortesi tinha a menina em uma relação de total dependência.
O relatório favorável de padre Agostino Gemelli
Em
11 de julho de 1944, padre Agostino Gemelli, psiquiatra e psicólogo de
fama internacional, encarregado expressamente pelo Bispo de realizar
exames completos na menina Adelaide escreveu, entre outras coisas, na
conclusão do seu longo relatório enviado a Monsenhor Bernareggi, bispo
de Bergamo:
"Podemos excluir que seja um sujeito anormal no qual a
mentira seja a razão da narração das visões tidas. A observação
prolongada de quatro dias me permitiu, principalmente através de testes
mentais, trazer a luz tal personalidade na qual apareceria de forma
evidente o desejo de enganar ou apresentar de maneira diferente da
realidade a própria personalidade. Se pode excluir de forma total, ainda
mais porque a menina não conta mais espontaneamente sua narração das
visões; interrogada, abaixa a cabeça, fica séria, calada, alem disso
toda a sua personalidade se apresenta ao psiquiatra como uma
personalidade dominada pela expontaneidade, pela simplicidade, pela
instantaneidade, ou seja características que não podem ser imitadas por
uma menina.... Estamos de frente a um tipo precocemente positivo,
realista, sintético, ou seja completamente oposto a um tipo histérico...
graças a exclusão de formas doentias da personalidade ou não típica a
esta, podemos afirmar que se as afirmadas visões de Bonate são
verdadeiras, não é obra de uma mente doente, ou seja efeito de
imaginação, ou de sugestão... "
Padre Gemelli foi obstinadamente contrastado por don Cortesi.
O processo A
comissão teológica, infelizmente, se deixou guiar no seu trabalho de
pesquisa por don Luigi Cortesi que assumiu arbitrariamente e sem nenhuma
garantia de legalidade.
Entre 21 de maio e 10 de julho de 1947, o
tribunal eclesiástico se reuniu e Adelaide foi chamada a depor. Durante
os interrogatórios, à menina foi apresentado o seu bilhete com a
negação. Adelaide se sentiu enganada por don Cortesi e preferiu ficar em
silêncio e chorar.
Em 1960, Adelaide contou a Padre Mário Mason, sobre o seu interrogatório no processo: "quando
assinei aquela carta, que ele mesmo havia ditado dizendo que era
reservada só a ele, dentro de mim senti súbito que aquilo que havia
escrito era falso. Mas infelizmente don Cortesi já tinha pegado a carta
assinada. Rever aquela carta no dia do meu interrogatório na mão dos
juízes da Curia de Bergamo, e depois o juramento de contar toda a
verdade...compreendi mais ainda que tinha sido enganada por Don Cortesi.
Que coisa podia fazer? Podia ousar denunciar don Cortesi a tantos
padres como um falso? Preferi calar e chorar." (Ver: "Lâmpadas viventes", fevereiro 1978, Milão)
O decreto episcopal Em 30 de abril de 1948, o bispo de Bergamo emitiu o seguinte decreto:
"Adriano
Bernareggi, prelado doméstico de Sua Santidade, Assistente do Poder
Pontificio, e conde, pelas graças deDeus e da Santa Sede Apostólica,
Bispo de Bergamo - tendo examinado atentamente os estudos diligentes e
ponderados realizados pela Comissão Teológica nominada através do
Decreto episcopal em 28 de outubro de 1944 para o exame das aparições e
revelações de Nossa Senhora a menina Adelaide Roncalli em Ghiaie di
Bonate, em maio de 1944; e tendo presente as conclusões a que a mesma
Comissão chegou depois de minuciosas pesquisas aos fatos e as várias
circunstâncias concernentes as afirmadas aparições e revelações,
Com o presente ato declara:
1. Não consta a realidade das aparições e revelações da Virgem Maria a Adelaide Roncalli em Ghiaie di Bonate em maio de 1944. 2.
Com isto não queremos excluir que Nossa Senhora, evocada com fé pelas
pessoas de boa vontade que acreditaram na sua aparição a Ghiaie, possa
ter concedido graças especiais e curas não comuns, premiando de tal
forma a devoção para com Ela. 3. Em virtude do presente Ato, toda
forma de devoção a Nossa Senhora, venerada como apareceu em Ghiaie di
Bonate, pela lei canônica fica proibida. Bergamo, 30 de abril de 1948 Adriano Bernareggi bispo de Bergamo".
As curas Muitas
foram os depoimentos dos doentes curados durante e depois das
aparições. Várias curas foram instantâneas, perfeitas e inexplicáveis.
Durante aquele período, foi também instituído uma seção apropriada para
as costumeiras pesquisas. No decreto do bispo se lê. "Com isto não
queremos excluir que Nossa Senhora, evocada com fé pelas pessoas de boa
vontade que acreditaram em sua aparição a Ghiaie, possa ter concedido
graças especiais e curas não comuns, premiando de tal forma a devoção
para com Ela." Lendo o acima afirmado, nas pessoas comuns, ficam duas
dúvidas persistentes.
1. Tantos doentes, curados
inexplicavelmente entre 13 de maio de 1944 até o juízo do bispo em 30 de
abril de 1948 porque tinham "em boa fé" ido a Ghiaie di Bonate ( não
conheciam ainda a posição da Igreja em relação àquelas aparições), se
realmente nada de especial aconteceu em Ghiaie di Bonate, não teriam de
certo sonhado em ir a rezar a Nossa Senhora e pedir graças naquele local
desconhecido. Todas aquelas curas teriam acontecido? Quando?
2.
Para todos aqueles que, desde 1948 ate hoje, "não mais em boa fé" porque
conhecendo o "nada consta" e as proibições do decreto episcopal),
acreditaram pelo contrário na inocência de uma menina de sete anos e
foram em peregrinagem ao local das aparições e rezando sozinhos ou em
grupo, com ou sem a presença de sacerdotes, e invocaram especificamente a
ajuda de Nossa Senhora di Ghiaie ( dos Cascalhos) di Bonate ou da
Rainha da Família obtendo graças especiais ou curas, com devem-se sentir
premiados? De certo por ter acreditado nas aparições e nas revelações
da Virgem Maria a Adelaide Roncalli em Ghiaie di Bonate e ter invocado
especificamente a ajuda de Nossa Senhora delle Ghiaie ou Rainha da
Família. Não com certeza como indicado no decreto.
O encontro com Pio XII Em
1949, um ano depois da publicação do decreto episcopal, Papa Pio XII
recebeu em audiência particular a menina Adelaide Roncalli que lhe
revelou o segredo a ele reservado que Nossa Senhora tinha lhe confiado
em 17 de maio de 1944 durante a quinta aparição. O Papa, recebendo
Adelaide, manifestava certamente acreditar nas aparições de Ghiaie di
Bonate, caso contrario, o que teria levado aquele grande pontífice a
receber a menina, visto o "nada consta" do decreto episcopal?
A carta de Papa João XXIII Em 8 de julho de 1949, Papa João XXIII enviou uma carta a Monsenhor Giuseppe Battaglia bispo de Faenza "sobre o caso de Ghiaie".
"Reservada, 8-VII-1960 Cara
Excelência, estamos sempre unidos em pensamento, em coração, em
orações. Sobre o caso de Ghiaie deve entender que devemos começar não do
vértice mas do plano: e não tocar quem deve pronunciar não a primeira
mas a última palavra. Mais do que do conteúdo, aqui se deve tomar em
consideração as circunstâncias, que devem ser estudadas e muito
consideradas. O que vale em "subiecta materia" é o depoimento da
vidente: e a base do que ainda confirma depois de 21 anos está de acordo
com a sua primeira afirmação com 7 anos: e retirada depois de ameaças,
do medo do inferno que alguém lhe fez sentir. Parece que insista o
terror daquelas ameaças. De qualquer forma V. Exma. compreende que não é
prático, nem útil, que o primeiro passo para uma revisão venha do
abaixo assinado a quem toca o "verbum" para a Congregação dos ritos, ou
de outro ministério, que a seu tempo faça "faciat verbum cum S.S. " etc. Desculpe a simplicidade das minhas palavras. E esteja sempre bem " in laetitia et in benedictione" mesmo se "dies mail sunt". Assinado o XII".
Um comentário de Padre Pio
Padre Pio teria falado as pessoas de Bonate que o procuraram em Petralcina.
" Mas o que vocês vêm fazer aqui, aqui em baixo( na Italia), vocês que têm a vossa Nossa Senhora de Bonate"?
A petição ao bispo de 1974 No
30º aniversário das aparições, o sr. Cortinovis apresentou ao bispo
Monsenhor Clemente Gadd petição acompanhada de 7000 assinaturas de fiéis
os quais manifestavam o desejo de rezar com o consentimento do bispo no
local das aparições.
Monsenhor Gadd disse que não podia reabrir o
processo se não tivesse novos elementos, sérios e graves; e logo
continuavam em vigor as disposições dos anteriores bispos, mas
acrescentou que não podia proibir, nem impedir a nenhuma pessoa ou a
grupos de pessoas de ir ao local e rezar por Nossa Senhora.
A reafirmação solene
Em
20 de fevereiro de 1989. Adelaide Roncalli decidiu reafirmar
solenemente e oficialmente em frente a um tabelião, a veracidade das
aparições:
"Eu, abaixo assinada Adelaide Roncalli, natural de
Ghiaie di Bonate Sopra, nascida em 23 de abril de 1937, no meu
quadragésimo quinto aniversário volto a declarar, como já fiz outras
vezes em ocasiões precedentes, que sou absolutamente convicta de ter
visto as Aparições da Nossa Senhora em Ghiaie di Bonate de 13 ao 31 de
maio de 1944 quando tinha 7 anos. As vicissitudes por mim dolorosamente
vividas desde então, as ofereço a Deus e a legítima autoridade da
Igreja, a quem interessa reconhecer ou não o que com a consciência
tranqüila e em seguro possesso das minhas faculdades mentais digo que
seja verdade."
Em fé. Adelaide Roncalli.
20 de fevereiro de 1989.
A Espera
O
padre missionário Cândido Maffeis ( aquele rapazinho que, na 2º
aparição, fez perguntar a Nossa Senhora através de Adelaide se seria
sacerdote) disse em uma entrevista:
"
Estes quarenta anos, ao invés de apagar a minha fé na Nossa Senhora que
apareceu em Ghiaie, tiveram um fio, podemos chama-lo de subterrâneo ou
celeste, que mantiveram viva a minha fé que um dia Nossa Senhora
colocaria as coisas no lugar Dela, porque os homens fizeram tanta
confusão entre as pessoas, idéias, mensagens e paixões pessoais,
ideológicas e científicas, com uma medida demasiadamente humana, de
partido, e abafaram e confundiram o luminoso evento histórico de
Ghiaie... "
Convite a oração:
O acesso ao local das
aparições na localidade Torchio di Ghiaie di Bonate é livre. Cada um
pode ir orar quando acha melhor, seja de dia ou de noite.
O fluxo de peregrinos é contínuo sobretudo de sábado e domingo, a cada dia 13 do mês e durante os dias das aparições.
Ajudemos com as suas orações para que logo aconteça o triunfo de Nossa Senhora da Ghiaie (dos Cascalhos), Rainha da Família.
Hoje, as palavras de padre Cândido, são mais atuais do que nunca.
É
verdade, a chama não se apagou, aliás está mais forte do que antes e a
"Senhora bela e majestosa" tece a sua teia e chama a Ghiaie di Bonate.
Basta
andar na Capela das aparições de 1944, seja de dia ou de noite, para
ver o contínuo fluxo de fiéis e peregrinos e entre eles tantos jovens há
procura de conforto.
Não é necessário dar juízos, bastam as palavras que Nossa Senhora disse a Adelaide na última aparição:
"suporta
tudo com paciência que virá comigo no paraíso. Aqueles que
voluntariamente te farão sofrer não irão para o paraíso se antes não
tiverem consertado tudo e se arrependido profundamente. "
Continuamos
vigilantes na espera, porque um dia, inesperadamente, a "Senhora Bela e
Majestosa" intervirá e..... no fim o seu Coração Imaculado triunfará.
O
VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ-SP-BRASIL FEZ UM
BELÍSSIMO E ESCLARECEDOR FILME SOBRE AS APARIÇÕES DE GHIAIE DE BONATE -
FILME VOZES DO CÉU 20
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