DESDE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 1991, NOSSA SENHORA, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E MUITOS SANTOS E ANJOS APARECEM CONSTANTEMENTE AO JOVEM MARCOS TADEU NA CIDADE DE JACAREI, SÃO PAULO, BRASIL, E COMUNICAM MUITAS MENSAGENS AO MUNDO. SÃO AS MAIS INTENSAS APARIÇÕES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E NOSSA SENHORA DISSE QUE VEIO CHAMAR O MUNDO À CONVERSÃO PELA ÚLTIMA VEZ.
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segunda-feira, 26 de novembro de 2018
26 de novembro -São João Berchmans
São João Berchmans
São João Berchmans é um modelo para os jovens estudantes que sonham com um futuro melhor e tentam cumprir com responsabilidade. Ele é o padroeiro da juventude da Bélgica e dos jovens estudantes da Companhia de Jesus.
Com sua vida ele mostrou que a santidade
pode ser alcançada com acontecimentos ordinários de cada dia. Ele
morreu aos 5 anos de ser jesuíta. Aqui apresentamos a sua história
tomada do livro “Santos e Beatos da Companhia de Jesus” escrito pelo
Padre Jaime Correa, SJ. Sua festa é celebrada no 26 de novembro.
Ele nasceu na região de Flandes, na
Bélgica, o 13 de março de 1599. Foi o filho primogênito entre cinco
irmãos. Seu pai era obreiro, sapateiro e curtidor de couros. Ele tinha
uma oficina. Sua mãe, Isabel van den Hove, era a filha do prefeito. Aos sete anos, João foi enviado por seus pais à escola primária. Era um bom aluno, dócil e piedosa.
Ele nunca teve uma boa saúde. Suas feições eram muito flamencas: alto, loiro e de olhos azuis.
Seu sorriso fazia ele muito simpático. Quando João tinha 10 anos, sua
mãe ficou paralisada e reduzida a uma cadeira de rodas. Desde então ele
começou a colaborar em tudo: nos cuidados da sua mãe e de seus quatro
irmãos mais novos. E ele fez isso com devoção, alegria e gozo.
Terminados os estudos primários, ele foi
para a faculdade a estudar latim e humanidades. O cônego Peter van
Emmerick, pároco da Igreja de Nossa Senhora, recebeu ele em sua casa e
foi seu tutor. Em 1610 ele fez a Primeira Comunhão.
Logo depois, a situação financeira da família se tornou mais difícil, a saúde da mãe piorava e as outras crianças cresceram.
“Filho, eu não posso pagar os teus
estudos. Você já tem 13 e pode me ajudar no trabalho. ” Suavemente e com
lágrimas, João respondeu a ele: “Eu posso viver a pão e água, mas deixe-me estudar, porque eu quero ser sacerdote.” O pai aceitou e decidiu procurar meios extraordinários.
O cônego Juan Froymont, cantor da
Catedral de Malinas, aceitava criados jovens a quem facilitava poder
estudar no Seminário. E assim João, pela primeira vez, deixou sua
aldeia. Malinas era mais importante do que Diest. Mas a vida na casa do
cônego Froymont não foi fácil. Havia seis outros jovens estudantes em
casa e tinham que fazer tudo.
Ele tinha que servir à mesa, lavar os
pratos, cuidar de três pequenos holandeses confiados ao cônego, e
atender as ordens recebidas. Ele serviu bem e ganhou a simpatia de todos.
Passou sua adolescência nesse lugar, dos
13 aos 17 anos, trabalhando e estudando. A melhor prova de sua
excelente personalidade e vida espiritual foram três colegas dele que o
seguiram após ao Noviciado dos jesuítas.
Los pensionistas del canónigo Froymont
pasaron todos al nuevo Colegio. Juan Berchmans al curso de Retórica, el
último de los estudios secundarios. Nuevamente se mostró alumno
aventajado. Su director espiritual fue el P. Antonio de Greeff s.j pero
su mejor amigo, el joven jesuita en magisterio Adriano Coels, quien
dirigía la Congregación Mariana.
Na Congregação Mariana sentiu atração pela Companhia de Jesus.
Ele fez um sério discernimento. Em agosto de 1616 escreveu aos seus
pais, pedindo para ser jesuíta. O pai viajou imediatamente para Malinas,
e tentou dissuadi-lo, mas foi em vão. Finalmente o pai aceitou, mas
nunca de boa vontade.
O 24 de setembro, os 17 anos e meio, entrou no Noviciado de Malinas.
“Se eu não me torno santo quando
jovem, nunca vai acontecer. Fiel nas coisas pequenas. Vou fazer cada
coisa como se fosse a última da minha vida”.
O 1 de dezembro de 1616 sua mãe morreu.
João deu para seu pai palavras cheias de tanta consolação e
conformidade, que conseguiram uma mudança de vida significativa. O pai
decidiu fazer os Exercícios Espirituais e retomar os estudos. O 14 de
agosto do ano seguinte, 1617, foi ordenado sacerdote.
O 25 de setembro de 1618 ele fez os votos de pobreza, castidade e obediência.
O Provincial decidiu enviar Berchmans para Roma com outro colega, ao
Colégio Romano. Quando ele estava se preparando para viajar a Diest para
dizer adeus a seu pai, não teve o consolo de poder fazê-lo, porque ele
recebeu a triste notícia de sua morte.
O 24 de outubro de 1618, João e seu
colega partiram para Roma. De pé. Foram 1.500 km. por Paris, Lyon, os
Alpes e Milão. Em Natal estiveram em Loreto e chegaram em Roma o 31 de
dezembro. Em Casa do Gesù, o P. Mucio Vitelleschi, Geral da Companhia
abraçou eles carinhosamente.
O 2 de janeiro de 1619 os dois flamencos
passaram ao Colégio Romano. João recebeu como aposento o mesmo quarto
que, anos atrás, ocupou São Luis Gonzaga.
Para Berchmans, os três anos de estudos no Colégio Romano passaram rapidamente. Seus estudos foram brilhantes.
O sucesso de João não se baseio num
esforço puramente “voluntarista”. A chave tem que ser procurada na
oração que se fez nele quase natural, na devoção à Virgem Maria e,
especialmente, no amor à Eucaristia. “Eu vivo feliz na minha vocação e sinto verdadeiro amor pela Companhia.”
O 6 de agosto de 1621, após da cerimônia
no Colégio Grego, João retornou com febre. O Padre Reitor enviou ele
para a enfermaria. As esperanças de vida se perderam aos poucos dias. O
médico descobriu nele uma inflamação pulmonar irrecuperável. Ele estava
já sem forças.
O P. Reitor inclinou-se e perguntou a
ele se queria dizer algo para seus colegas. João sussurrou algo e o
Padre repetiu suas palavras em voz alta. “Se você concorda, diga
a todos que a maior consolação que agora eu tenho é esta: desde que
estou na Companhia, não lembro ter cometido deliberadamente algum pecado
venial, nem ter falhado à obediência de meus Superiores.”
Como o fim se aproximava, ele pediu ter
nas mãos o crucifixo de seus votos, o livro do Sumário das
Constituições, e o rosário. Apertando as coisas disse: “As três são minhas e são as coisas mais queridas.”
Ele morreu o 13 de agosto de 1621 às
oito e meia da manhã, quando o sino tocou para o início das aulas. Ele
tinha 22 anos e cinco meses
Foi canonizado em 15 de janeiro
de 1888, pelo Papa Pio IX. Quando estava fazendo a declaração, o P.
disse: “No jovem João Berchmans canonizamos as Constituições da
Companhia de Jesus.”
A igreja de Santo Inácio em Roma, guarda num cofre de mármore os restos do jovem. A Igreja declarou ele Modelo da juventude.
Fonte: Livro “Santos e Beatos da Companhia de Jesus”, Pe. Jaime Correa, SJ.
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26 de novembro SÃO LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO
SÃO LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO, Presbítero Franciscano
Imortal
tornou-se o nome deste franciscano, missionário da Itália, que por
espaço de 44 anos pregou 326 missões em 84 dioceses,
apresentando-se assim como instrumento escolhido da Providência
Divina, para
a
salvação de muitas almas.
O
resultado estupendo que lhe coroava os trabalhos de missionário, tem
sua explicação na grande santidade deste humilde filho do Patriarca
de Assis. São Leonardo de Porto Maurício é uma figura
extraordinária, entre os grandes pregadores de penitência e, dos
missionários que Deus tem dado à Igreja, é ele um dos maiores.
O
grande orador sacro Barberini, homem de muita experiência e virtude,
disse no relatório ao Papa Clemente XII, em referência à pregação
de Leonardo, que nunca ouvira um pregador mais eloquente e zeloso,
orador algum que, como ele, tanto o impressionasse.
Bento
XIV assistiu a diversas missões dirigidas por Leonardo, para
ouvir-lhe as práticas. Nos lugares onde pregava, um dos cuidados do
missionário era implantar na alma do povo, a devoção ao Sagrado
Coração de Jesus e da Sagrada Paixão de Nosso Senhor, a adoração
perpétua do Santíssimo Sacramento e o culto de Nossa Senhora.
Um
dos mais ardentes desejos seus era ver proclamado o dogma da
Imaculada Conceição.
Grande
pregador, era também modelo perfeito das virtudes, que procurava
implantar nos corações dos ouvintes. Possuidor do espírito de São
Francisco, era Leonardo, como seu pai espiritual, amigo apaixonado da
pobreza.
Textos de São Leonardo de Porto Maurício
São Leonardo, o
grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de
Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de
1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e
educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao
renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus.
Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta
consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga.
Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura e com 26 anos
foi ordenado sacerdote.
Começou a
vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de
Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à
Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num
tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era
devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus
Eucarístico.
Foi, no século
XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-sacra. Era um grande amante
da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São
Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade
ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador
Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente
XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito,
desempenhou-se da sua missão dizendo: “que
nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era
irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas”. São Leonardo
era digno sucessor de Santo Antônio de Pádua, de São Bernardino de Sena e de São
João de Capistrano.
O próprio
Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a
Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de
derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício, não se tornou
mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia a dia até adoecer e
entrar no Céu a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma,
onde, 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São Francisco.
Não
se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou
também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e
reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa
ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é
todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas
cultas. Estes escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades
ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.
Breve biografia:
Origens
Seu nome de batismo era Paulo Jerônimo.
Nasceu no ano 1676, em Porto Maurício, cidade conhecida hoje como Impéria, na
Itália. Era filho de um capitão da marinha chamado Domingos Casanova. Porém,
sendo ainda muito pequeno, ficou órfão. Por isso, foi levado para Roma, a fim
de terminar seus estudos no famoso Colégio Romano. Concluída essa fase, foi
para um convento franciscano chamado Retiro de São Boaventura. Lá, ingressou na
Ordem Franciscana. Quando fez os votos, assumiu o nome de Frei Leonardo.
Pregador
empolgante
Ordenado sacerdote, Frei Leonardo
exerceu a maior parte de seu ministério na cidade de Florença, Itália. Era um
pregador empolgante, principalmente nas vezes em que pregava sobre a Paixão de
Cristo. Multidões acorriam para vê-lo e ouvi-lo. Percorreu a Itália inteira
como missionário e pregador. Escreveu inúmeras obras de valor inestimável tanto
para pregadores quanto para os fiéis. O Santo Afonso Maria de Ligório, que
viveu na mesma época, afirmava que Frei Leonardo de Porto Maurício era o maior
missionário a pregar naquele século.
Promotor
da paz
Na ilha de Córsega havia uma enorme
divisão entre os cidadãos. Era uma situação grave. Por isso, o Papa foi
inspirado a usar os dons de Frei Leonardo para beneficiar o povo, enviando-o
para lá com a difícil missão de promover a paz. E qual não foi a surpresa geral
quando o sábio e humilde frade franciscano conseguiu restabelecer a paz e a
reconciliação na ilha através de um acordo de paz.
Salvador
do Coliseu
São Leonardo de Porto Maurício é
conhecido também como “O Salvador do Coliseu” e não é à toa. Num tempo em que o
antigo edifício estava abandonado, depredado e suas pedras eram retiradas para
serem usadas em outras construções, ele realizou ali, pela primeira vez, uma
Via Sacra. Na celebração ele definiu aquele lugar como sagrado, santificado,
por causa do sangue dos mártires derramado ali. A medida foi tão impactante que
tornou-se tradição. Depois disso, o Coliseu passou a ser conservado. Tal
Tradição permanece até hoje. Em toda Sexta-Feira da Paixão, o Papa celebra a
Via-Sacra no Coliseu de Roma.
Anjo da Eucaristia
São
Leonardo devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus, especialmente,
através do culto ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia, à qual era
ardente e fervoroso defensor. Praticava e ensinada a adoração
eucarística, no intuito de reparar e desagravar ao Sagrado Coração de
Jesus. Era zeloso quando à seriedade que deve ser praticada o culto
eucarístico, vindo dele, em suas pregações, preciosas palavras de
advertência e exortação àqueles que ousam desrespeitar a presença real
de Jesus no Santíssimo Sacramento.
Profeta
Mariano
São Leonardo foi também um grande devoto
de Nossa Senhora. Desejava ardentemente que a Igreja proclamasse o dogma da
Imaculada Conceição de Maria. Chegou a convencer Papa de então, Bento XIV,
sobre a necessidade de convocar um concílio com o fim de discutir tal tema e,
em seguida, proclamar o dogma. Ele não viveu para ver a proclamação, mas
escreveu uma carta profecia na qual previu que o dogma seria proclamado um dia,
como, de fato, o foi, no ano 1854.
Morte
Frei Leonardo faleceu
no ano 1751, quando estava no Retiro de São Boaventura de Palatino, em Roma.
Sua fama de santidade era tão grande que até mesmo o Papa Bento XIV ajoelhou-se
em frente ao seu corpo. São Leonardo recebeu vários títulos como o “Santo da
Via Sacra”, “Santo da Imaculada Conceição”, “Salvador do Coliseu” e “Pregador
da Paixão de Cristo”. Mais tarde, o Papa Pio XI conferiu a ele o título de “Padroeiro de todos os sacerdotes que se
entregam às missões no mundo.” São Leonardo de Porto Maurício é ainda
festejado como padroeiro da cidade deImpéria, antiga Porto Maurício.
Oração a São Leonardo de Porto Maurício
“Ó
Deus todo-poderoso e cheio de bondade, que fizestes de São Leonardo
notável mensageiro do mistério da cruz, concedei, por sua
intercessão, que, reconhecendo na terra as riquezas da cruz de
Cristo, mereçamos alcançar nos céus os frutos da redenção. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém. São Leonardo, rogai por nós.”
A Via
Sacra
Também
chamada Via
Crucis,
é, segundo o Diretório da Piedade Popular e Liturgia (DPPL
131-135), o mais apreciado exercício de piedade em louvor da Paixão
de J. C., pelo que se pratica sobretudo nos tempos penitenciais.
Consiste em acompanhar espiritualmente o trajeto de Jesus desde a
agonia no Getsêmani
até
a
morte e sepultura
no Calvário, com momentos de meditação e oração em várias
estações.
Síntese
de várias devoções, a sua prática desenvolveu-se a seguir às
Cruzadas, promovida pelos Franciscanos e particularmente por S.
Leonardo de Porto Maurício (+1751). Presentemente
conta 14 estações baseadas em passagens dos Evangelhos ou em
tradições populares:
1) Jesus é condenado à morte;
2) Jesus toma sua cruz.
3) Jesus cai pela primeira vez;
4) Jesus encontra
sua Santíssima Mãe;
5) O Cireneu ajuda-o a levar a cruz;
6) A Verônica
enxuga-lhe o rosto;
7) Jesus cai pela segunda vez;
8) Jesus consola
as filhas de Jerusalém;
9) Cai pela terceira vez;
10) É despojado
das vestes;
11) É pregado na cruz;
12) Morre
na cruz;
13) É descido da cruz e entregue
a sua Mãe;
14) É depositado no sepulcro.
Os títulos das estações
podem ser criteriosamente alterados, como o fez várias vezes São João
Paulo II na Via
Sacra
de Sexta-Feira Santa no Coliseu, p.ex., em 1992:
1) Jesus no Horto
das Oliveiras;
2) Traído por Judas, é preso;
3) É condenado;
4) É negado por Pedro;
5) É levado a Pilatos;
6) É flagelado e
coroado
de espinhos;
7) Carrega a cruz;
8) É ajudado pelo Cireneu;
9) Fala
às mulheres
de Jerusalém;
10) É crucificado;
11) Fala ao bom ladrão;
12) Tem Maria e João ao pé da cruz;
13)
Morre na cruz;
14) É deposto no sepulcro.
http://www.portal.ecclesia.pt/catolicopedia/artigo.asp?id_entrada=1962
Os títulos das estações podem ser criteriosamente alterados, como o fez várias vezes São João Paulo II na Via Sacra de Sexta-Feira Santa no Coliseu, p.ex., em 1992: 1) Jesus no Horto das Oliveiras; 2) Traído por Judas, é preso; 3) É condenado; 4) É negado por Pedro; 5) É levado a Pilatos; 6) É flagelado e coroado de espinhos; 7) Carrega a cruz; 8) É ajudado pelo Cireneu; 9) Fala às mulheres de Jerusalém; 10) É crucificado; 11) Fala ao bom ladrão; 12) Tem Maria e João ao pé da cruz; 13) Morre na cruz; 14) É deposto no sepulcro.
A Via-Sacra e São Leonardo de Porto-Maurício
Uma
popularização dessa devoção só se deu, efetivamente, no século
XVI, quando o Papa Inocêncio XI (1686) concedeu a possibilidade de
se conseguir as grandes indulgências _ já concedidas aos peregrinos
que visitavam Jerusalém _ também àqueles que, nas igrejas dos
Franciscanos, fizessem o exercício da Via-sacra. Mais tarde (1731),
Clemente XII permitiu que, em todas as igrejas seculares, se
erigissem as Estações, fixando o número em 14.
Foram
os Franciscanos, fiéis guardiões dos Lugares Santos, que muito
colaboraram para a difusão dessa devoção em toda a Igreja. Entre
eles se destaca São Leonardo de Porto Maurício (falecido em 1751).
Por sua sugestão o Papa Bento XIV, em 1750, determinou a instituição
das estações no Coliseu e que ali, a cada sexta-feira, fosse
praticada a Via-sacra. Daí a tradição _ a cada Sexta-feira Santa _
dos fiéis de Roma, de se juntarem ao Pontífice romano para, juntos,
ali celebrarem a Via-sacra. (MZ)
São
Leonardo de Porto Maurício deu origem a esta devoção no século
XIV no Coliseu de Roma, pensando nos cristãos que se viam
impossibilitados de peregrinar à Terra Santa para visitar os Santos
lugares da paixão e morte de Jesus Cristo. Tem um caráter
penitencial e está acostumado a rezá-los dias sexta-feira, sobre
tudo na Quaresma. Em muitos templos estão expostos quadros ou
baixos-relevos com ilustrações que ajudam os fiéis a realizar este
exercício.
Segundo texto biográfico
São Leonardo foi proclamado pela Igreja como Padroeiro das
missões entre fiéis, pela orientação particular que deu ao seu
apostolado e pela amplidão da sua obra missionária, que se estendeu a
todas as cidades da península itálica. Nasceu em Porto Maurício, na
Ligúria, e frequentou em Roma o colégio gregoriano. Entrou ainda jovem
na ordem dos frades menores, e desde o noviciado propôs imitar o mais
fielmente possível a vida de São Francisco. Veio a conseguir o seu
intento, sobretudo na penitência, que raiava pelo heroísmo, na altíssima
contemplação e no zelo apostólico.
Ordenado
sacerdote, dedicou-se por mais de 40 anos à pregação, com grande proveito para
os fiéis, escolhendo como temas as mais importantes verdades cristãs, seguindo
também neste pormenor a exortação de São
Francisco.
A simples
apresentação da sua figura já constituía um bom princípio de pregação: austero,
magro, ardente de fé e de amor. O seu estilo retórico, em conformidade com o
costume da época valia-se de sinais exteriores destinados a causar impacto e
mover à contrição e às lágrimas, apelando à sensibilidade. Neste clima se situa
a grande devoção da Via Sacra, de que foi eminente divulgador. Deixou algumas
obras escritas, desde simples esboços até tratados de ascética e de pregação.
A pregação de
São Leonardo caracterizava-se por algo de dramático e até trágico. Multidões
imensas acorriam a escutá-lo, e ficavam impressionadas pela sua palavra
ardente, convidando à penitência e à piedade cristã. Dizia dele Santo Afonso
Maria de Ligório, que era “o maior missionário do século”. Não era raro durante
a sua pregação o auditório inteiro prorromper em pranto e em soluços. Pregou
por toda a Itália, mas a região favorita foi a Toscana, por causa do
jansenismo, que ele se propôs combater com todo o empenho, abordando para isso
os temas que lhe pareceram mais eficazes: o nome de Jesus, a Virgem Maria e a
Via Sacra. Quando ele fazia uma missão na Córsega, os bandidos desta
atormentada ilha deram tiros para o ar gritando: “Viva Frei Leonardo! Viva a
Paz!”.
Bastante
desgastado pelos constantes trabalhos apostólicos, foi chamado a Roma, onde, em
apaixonados sermões a que o próprio papa por vezes assistia, preparou o clima
espiritual para o jubileu de 1750. Foi nessa altura que erigiu a Via Sacra no
Coliseu, declarando sagrado aquele lugar onde muitos mártires tinham vertido o
sangue por Cristo. No ano seguinte ainda se deslocou à região de Bolonha, para
as suas últimas pregações.
Regressando a
Roma, ao convento de São Boaventura no Palatino, a 26 de novembro, com 75 anos
de idade, terminou a carreira terrena este incomparável missionário do povo
cristão. As autoridades tiveram de recorrer às forças de segurança para
controlarem a multidão dos devotos que queriam ver o Santo e levar relíquias
dele. Foi a respeito dele que disse o Papa na época: “Perdemos um amigo na
terra, mas ganhamos um Santo no céu”.
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