DESDE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 1991, NOSSA SENHORA, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E MUITOS SANTOS E ANJOS APARECEM CONSTANTEMENTE AO JOVEM MARCOS TADEU NA CIDADE DE JACAREI, SÃO PAULO, BRASIL, E COMUNICAM MUITAS MENSAGENS AO MUNDO. SÃO AS MAIS INTENSAS APARIÇÕES DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E NOSSA SENHORA DISSE QUE VEIO CHAMAR O MUNDO À CONVERSÃO PELA ÚLTIMA VEZ.
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017
SANTOS DE CADA DIA 27 DE SETEMBRO- SÃO VICENTE DE PAULO
São Vicente de Paulo
São Vicente de Paulo nasceu em uma terça-feira de Páscoa, em 24 de abril de 1581, na aldeia Pouy, sul da França. Como era então frequente, Vicente foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo (Jean de Paul) e Bertranda de Moras (Bertrande de Moras), camponeses profundamente católicos. Seus seis filhos receberam o ensino religioso em casa através de Bertranda.
Desde cedo destacou-se pela notável inteligência e devoção. Fez seus primeiros estudos em Dax, onde, após 4 anos, tornou-se professor. Isto lhe permitiu concluir os estudos de teologia na Universidade de Toulouse. Foi ordenado sacerdote, aos dezenove anos, em 23 de setembro de 1600.
Ordenou-se padre e logo passou pela primeira provação: uma viúva que
gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou
para ele sua herança - uma pequena propriedade e determinada importância
em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.
No retorno desta viagem a Marselha, em 1605, o navio em que se
encontrava foi atacado por piratas turcos. Vicente sobreviveu ao ataque,
mas foi feito prisioneiro. Os turcos o conduziram a Túnis,
onde foi vendido como escravo para um pescador, depois para um químico;
com a morte deste, foi herdado pelo sobrinho do químico, que o vendeu
para um fazendeiro, um renegado, que antes era católico e, com medo da
escravidão, adotara a religião muçulmana.
Ele tinha três esposas: uma era turca e esta, ouvindo os cânticos do
escravo, sensibilizou-se e quis saber o significado do que ele cantava.
Ciente da história, ela censurou o marido por ter abandonado uma
religião que para ela parecia tão bonita. O patrão de Pe.Vicente
arrependeu-se e propôs a ele uma fuga para a França, que só se realizou
dez meses depois, já em 1607.
Eles atravessaram o Mar Mediterrâneo em uma pequena embarcação e conseguiram chegar à costa francesa. De Aigues-Mortes foram para Avinhão, onde encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente, retornando à Igreja Católica.
Vicente e o renegado ficaram vivendo com o Vice-Legado e, quando este
precisou viajar a Roma, levou-os em sua companhia. Durante a estada na
cidade, Pe. Vicente frequentou a universidade e se formou em Direito Canônico. E o renegado foi admitido em um mosteiro, onde se tornou monge.
O Papa precisou mandar um documento sigiloso para o Rei Henrique IV da França e Pe. Vicente foi escolhido como fiel depositário. Devido a sua presteza, o Rei Henrique IV nomeou-o Capelão da Rainha Margarida de Valois,
a rainha Margot. Pe. Vicente era encarregado da distribuição de esmolas
aos pobres e fazia visitas aos enfermos no hospital de caridade em nome
da rainha. Após o assassinato de Henrique IV da França, em 1610, São
Vicente passou um ano na Sociedade do Oratório, fundada pelo Cardeal Pierre de Bérulle. Mais tarde, padre Bérulle foi nomeado Bispo de Paris e indicou Vicente de Paulo para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.
Vicente fundou a Confraria
do Rosário e todos os dias visitava os doentes. Atendendo a um pedido
de padre Berulle, partiu e foi ser o preceptor dos filhos do general das
galés e residir no Palácio dos Gondi. Naquele período, a Marinha
francesa estava em expansão e, para resolver o problema da mão-de-obra
necessária para o remo, era costume a condenação às galés por delitos
comuns. Vicente empenhou-se nesta missão, lutando por mais dignidade
para estes prisioneiros, que viviam em condições sub-humanas. No
trabalho em favor dos condenados às galés chegou até a se colocar no
lugar de um deles para libertá-lo. As propriedades da família dos Gondi
eram muito grandes e Pe. Vicente e a senhora de Gondi faziam visitas às
famílias que residiam nestas propriedades. Foi assim que o Pe. Vicente
percebeu como era necessária a confissão deste povo. Na missa
dominical, ele fazia com o povo a confissão comunitária. Conseguiu
outros padres para as confissões, pois eram muitos os que queriam esse
sacramento. Pe. Vicente esteve nas terras da família Gondi por cinco
anos. Foi a Paris e, mais tarde, a pedido do Pe. Berulle, voltou para a
casa dos Gondi por mais oito anos.
Sua piedade heróica conferiu-lhe o cargo de Capelão Geral e Real da
França. Vendo o abandono espiritual dos camponeses, fundou a Congregação da Missão,
que são os Padres Lazaristas, para evangelização do "pobre povo do
interior". A Congregação da Missão demorou de 1625 até 12 de janeiro de
1633 para receber a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo-a.
Em 1643, Luís XIII pediu para ser assistido, em seu leito de morte, por Vicente, tendo morrido em seus braços. A seguir foi nomeado pela Regente Ana d'Áustria, de quem era o confessor, para o Conselho de Consciência (para assuntos eclesiásticos dessa Regência).[3]
Num apelo que o padre Vicente fez durante sermão em Châtillon, nasceu o movimento das Senhoras Damas da Caridade (Confraria da Caridade). A primeira irmã de caridade foi a camponesa Margarida Nasseau, que contou com a orientação de Santa Luísa de Marillac e que, mais tarde, estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade, atuais Filhas da Caridade.
De apenas quatro irmãs no começo, a Confraria conta, hoje, com centenas
delas. Foi também ele o responsável pela organização de retiros
espirituais para leigos e sacerdotes, através das famosas conferências das terças-feiras (Confraria de Caridade para homens).
Inspirado por seu amor a Deus e aos pobres, Vicente de Paulo foi o
criador de muitas obras de amor e caridade. Sua vida é uma história de
doação aos irmãos pobres e de amor a Deus. Existem diversas biografias
suas, mas sabemos que nenhuma delas conseguirá descrever com total
fidelidade o amor que tinha por seu irmãos necessitados. Muitos acham
que a maior virtude de São Vicente é a caridade, mas sua humildade
suplantava essa virtude. Sempre buscava o bem da Igreja. São Vicente de
Paulo foi um pai dos Pobres e um reformador do clero. Basta dizer que a Associação dos Filhos de Maria, hoje Juventude Mariana Vicentina, criada a pedido da Virgem Maria que apareceu a Santa Catarina Labouré na noite de 18 de julho de 1830, e as Conferências Vicentinas, fundadas por Antônio Frederico Ozanam
e seus companheiros, em 23 de abril de 1833, foram inspiradas por ele.
Espalhadas no mundo inteiro, vivem permanentemente de seus exemplos e
ensinamentos.
Segundo São Francisco de Sales,
Vicente de Paulo era o "padre mais santo do século". Faleceu em 27 de
setembro de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São Lázaro,
em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. Em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
O corpo incorrupto de São Vicente de Paulo
Cinquenta
e dois anos após a sua morte, o corpo foi exumado pela primeira vez
diante de dois médicos, autoridades da Igreja e outras testemunhas. Foi
encontrado incorrupto, com sinais de deterioração apenas no nariz e nos
olhos. Os médicos atestaram que esta preservação não poderia ocorrer por
meios naturais. Vinte anos mais tarde, por ocasião da canonização, o
corpo já estava em estado de decomposição devido a inúmeras inundações
no terreno.[4]
O corpo de São Vicente de Paulo, reconstituído em cera, está atualmente exposto à visitação pública na Capela de São Vicente de Paula, na Rua de Sèvres, Métro Vaneau, em Paris. Seu coração encontra-se em um relicário na Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.
RELICÁRIO COM O CORAÇÃO DE SÃO VICENTE DE PAULO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_de_Paulo
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Sobre a Maneira de Rezar - São Cipriano de Cartago- Santa Justina vida e Mensagem
Sobre a Maneira de Rezar - São Cipriano de Cartago
Sobre a Maneira de Rezar - São Cipriano de Cartago
São Cipriano, Bispo de Cartago (+258)
Os
preceitos evangélicos não são outra coisa, Irmãos Caríssimos, senão os
ensinamentos divinos, fundamentos para edificar a esperança, provações
para robustecer a fé, alimento para nutrir a alma, leme para dirigir a
navegação, presídio para a salvação. Ao mesmo tempo que iluminam os
crentes dóceis sobre a terra, guiam-nos até aos reinos celestes.
1. Deus quis que muitos ensinamentos nos fossem dados por meio dos
Profetas, Seus Servos. Mas quão superiores são as palavras do Seu Filho,
aquelas palavras que o Verbo de Deus, já ressonante nos Profetas,
atesta com a Sua viva voz. Já não é alguém que vem aplanar os caminhos
d'Aquele que há de vir, mas Aquele que veio e nos abre e mostra o
caminho. Deste modo os que, antes, incautos e cegos cambaleavam nas
trevas da morte, iluminados agora pela luz da graça, podem seguir na
vida sob a guia e o governo de Cristo.
2. Entre outros conselhos salutares e ensinamentos divinos com os quais
provê à salvação do Seu povo, Cristo deu também a norma da oração, e Ele
mesmo nos mostrou e ensinou como devemos rezar. Aquele que nos deu a
vida, ensinou-nos a pedir, com a mesma benevolência com que Se dignou
dar-nos os outros bens. Assim rezando ao Pai com a oração do Filho,
somos mais facilmente ouvidos.
Já antes tinha anunciado o dia em que os verdadeiros adoradores
aprenderiam a adorar o Pai em espírito e em verdade (Jo. 4, 23), mas
agora cumpre a promessa e faz de nós, santificados pelo espírito de
verdade, verdadeiros e espirituais adoradores, conformes ao Seu
ensinamento.
Que oração haverá mais espiritual do que aquela que nos ensinou Cristo, o
qual enviou sobre nós o Espírito de Verdade? Que oração será mais
verdadeira do que aquela que saiu dos lábios de Quem é a verdade?
Portanto, rezar de outra maneira diferente da que Cristo nos ensinou,
não só é um ato de ignorância, mas uma culpa, pois Ele mesmo disse: “Vós
rejeitastes o mandamento de Deus para acreditar na vossa doutrina”
(Mc.7,8).
3. Seja a nossa oração a que o nosso Mestre nos ensinou. É cara e
familiar a Deus a oração composta pelo Seu mesmo Filho. Assim, quando
rezamos, o Pai reconhece as palavras do Filho.
Aquele que é hóspede do nosso coração esteja também nos nossos lábios.
Se Cristo está junto do Pai como advogado para os nossos pecados, nós
pecadores devemos rogar o perdão dos pecados com as mesmas palavras do
Advogado. De fato, se Ele nos prometeu obter tudo o que pedirmos ao Pai
em Seu Nome (Jo. 16, 23), quanto mais eficazmente obteremos o que
pedimos em Nome de Cristo se o pedimos com a Sua mesma oração?
4. Os que rezam, tenham devoção à doçura das palavras. Pensemos estar na
presença de Deus e por isso devemos ser aceites aos Seus olhos pela
atitude do corpo e pela maneira como rezamos. Como é imprudente quem
pede sem piedade, assim a oração convém que seja em tom respeitoso e
submisso. O Senhor ensinou-nos a rezar no silêncio e nos lugares
escondidos das nossas casas. Esta atitude é mais adequada à nossa fé
para que saibamos e jamais olvidemos que Deus está em toda a parte, vê
tudo e atende a todos, enche com a plenitude da Sua majestade os lugares
mais recônditos.
Está escrito: “Não sou Eu o Deus do alto e o Deus que está a teu lado?
Se o homem se esconde, deixo acaso de o ver? Não sou Eu que encho o céu e
a terra?” (Jr. 23, 23-24). “Em todo o lugar os olhos de Deus observam
os bons e os maus” (Pv. 15,3). E quando nos juntamos aos outros irmãos
para celebrar com o Sacerdote o Sacrifício divino, devemos recordar-nos
de ser devotos e disciplinados na oração e não espalhá-la ao vento numa
seqüência de palavras, nem dirigi-Ia a Deus precipitadamente, mas sim
com propósitos. Deus não escuta a voz, mas o coração. Deus, que
perscruta os pensamentos humanos, não quer ser rogado com gritos. Diz
assim o Mestre: “Que andais vós a ruminar nos vossos corações” (Lc. 5,
22) e ainda: “Todas as Igrejas saibam que Eu perscruto os rins e os
corações” (Ap. 2, 23).
5. Já nos mostra isto o primeiro Livro dos Reis com o exemplo de Ana,
figura da Igreja. Ana rezava ao Senhor não com palavras clamorosas mas
na humildade e no silêncio com o seu coração. A sua oração era oculta,
mas era manifesta a sua fé. Falava com o coração e não com a boca,
porque só assim era ouvida por Deus. Por isso obteve o que pediu, porque
rezou com fé, como atesta a Sagrada Escritura: “Falava no seu coração.
Os seus lábios moviam-se, mas não se percebia a sua voz. E Deus
escutou-a” (1 Re. 1, 13). O mesmo se lê nos Salmos (5, 5): “Pensai no
silêncio dos vossos quartos”. Jeremias põe na boca de Deus estas
palavras: “Encontrar-Me-eis se Me procurardes com todo o coração” (Jr.
24, 13).
6. Quando rezarmos não esqueçamos o publicano no templo, que não ousava
levantar os olhos ao céu nem se atrevia a elevar as mãos, mas batia no
peito em sinal de detestação dos seus pecados, e assim pedia a ajuda da
misericórdia divina. Enquanto o fariseu se comprazia a si mesmo, o
publicano, com a sua oração, mereceu ser santificado mais, visto que
colocou a esperança da sua salvação não na sua inocência - pois ninguém é
inocente - mas na humilde confissão dos seus pecados. E, Aquele que do
Céu perdoa os humildes, ouviu a sua oração, como se lê na parábola
evangélica que se segue: «Dois homens subiram ao templo para rezar; um
era fariseu, o outro era publicano. O fariseu, de pé, rezava assim: “Eu
Te dou graças, ó Deus, porque não sou como os outros homens, ladrões,
injustos, adúlteros; nem tão pouco sou como aquele publicano. Eu jejuo
duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus bens”. O
publicano, ao contrário, lá longe, nem se atrevia a erguer os olhos ao
céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, que sou
pecador”. Pois Eu vos digo que este voltou justificado para sua casa.
Não aconteceu o mesmo com o outro, pois quem se exalta será humilhado e
quem se humilha será exaltado» (Lc. 18, 10-14).
Também os Apóstolos, com todos os discípulos, rezavam assim depois da
Ascensão do Senhor: «Perseveravam todos unanimemente na oração, com as
mulheres e com Maria, Mãe de Jesus, e com os Seus irmãos» (At. 1, 14).
Perseveravam concordemente na oração e assim demonstravam, com a
assiduidade e unanimidade da sua oração, que Deus «faz habitar sob o
mesmo teto todos os que estão de acordo» (Sl. 57, 7) e não admite à Sua
divina e eterna habitação senão aqueles cuja oração é comum e unânime.
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Escritos dos Santos
SANTA JUSTINA E SÃO CIPRIANO - CRISTO VENCE TODA MAGIA
DE JANEIRO DE 2010
MENSAGENS DE NOSSA SENHORA E SANTA JUSTINA
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU
(MARCOS): “-Para sempre sejam louvados Jesus, Maria e
José!”
***
MENSAGEM
DE NOSSA SENHORA
"-Filhos
queridos, mais uma vez vos chamo ao amor verdadeiro, que é agradável a Deus!
Compreendam
Meus filhos, que somente a alma que ama pode sentir a Deus, pode conhecê-Lo,
pode experimentar a Sua presença e a Sua ação em sua vida, e somente a alma que
ama pode permanecerem Deus e Deus nela.
O
vosso amor por Deus deve ser sem limites, sem reservas e sem nenhuma nódoa de
apego ao vosso próprio ‘eu’, de nenhum amor próprio... por isso vos convido
sempre a renunciares a vossa vontade, e em todos os acontecimentos de vossa
vida tomardes a decisão de fazerdes aquilo que é o melhor para Deus, ao invés
daquilo que é melhor ou mais confortável para vós. Desta forma, podeis ter a
certeza de que a vossa vida sempre é transcorrida na vontade de Deus, na graça
de Deus, na escolha do amor de Deus!
A
vossa vida deve ser em tudo semelhante à Minha, deve ser um ‘SIM’ contínuo, um
‘SIM’ completo, um ‘SIM’ total a Deus em todos os acontecimentos de vossa
vida... mesmo quando a vontade de Deus vos for velada e permanecer muitas vezes
confusa nos acontecimentos, deveis sempre pensar em como Eu a vossa Mãe Celeste
agiria naquela situação no vosso lugar... e então imediatamente conhecereis o
que deveis fazer e a vossa ação será a mais acertada possível!
Assim,
imitando-Me, copiando-Me, seguindo-Me em todos os momentos vós crescereis de
virtude em virtude, de grau em grau na escada no amor, até que ele em vós
atinja a sua plenitude. A alma que conserva algo para si e não Me dá tudo, não
é generosa, não tem verdadeiro amor por Mim e tem em seu coração uma morada
para o demônio. A alma que não se dá completamente a Mim, não Me tem por Mãe e
tem o demônio por pai, o seu pai não é Deus! Porque Deus, o Meu Deus, o Meu
Senhor, o Meu filho Jesus Cristo deu-se totalmente a Mim e Eu Me dei totalmente
a Ele, e aqueles que são verdadeiros filhos de Deus, dão-se completamente a
Mim, como Ele se deu, e os que são Meus verdadeiros filhos dão-se totalmente a
Ele como Eu mesma Me dei.
Assim
o reconhecereis os que são os Meus verdadeiros filhos, daqueles que são falsos
filhos, que na verdade são filhos da serpente, Minha eterna inimiga. Vós
conhecereis a Minha raça, vós conhecereis onde Eu estou e onde Eu reino pela generosidade do amor.
Aquele
que Me dá tudo sem reservas, aquele que se entrega totalmente a Mim com tudo o
que é, com tudo o que faz, com tudo o que tem e tudo o que sente, este é Meu
verdadeiro filho... filho da luz, filho de Deus e não filho das trevas. Vós
Meus filhos, deveis ser estes Meus filhos, deveis ser os verdadeiros filhos da
luz, abrasados de amor e de generosidade por Mim, filhos que Eu quero enviar
por toda a parte do mundo levando a luz das Minhas Mensagens, levando a luz do
Meu amor, levando a luz da salvação a todos!
Levantai-vos
pois, filhos da luz! Enchei-vos do Meu amor! Dilatai o coração! Esquecei os
vossos desejos e preocupai-vos com as Minhas intenções, com os Meus planos.
Rezai o mais que puderdes, levai o Meu amor, as Minhas Mensagens a todas as
almas que puderdes, prometo-vos: não vos arrependerei!
Cada
alma onde Eu triunfar, cada alma que se converter e que der o seu coração para
que Eu reine nela será uma alma a menos para vos fazer sofrer no futuro Meus
filhos! Por isso, tanto vos peço: que rezeis e que trabalheis pela conversão de
todos, de todos os pecadores, pois somente assim vós podereis ter paz, vós
podereis viver em paz...
Por
isso tudo, continuai a rezar agora mais do que nunca, sobretudo o Meu Rosário,
pois ele é uma arma poderosíssima contra toda a espécie de mal. Se o sinal da
cruz já é por si só tão poderoso contra satanás... muito, muito poderoso também
é o Meu Rosário, para poder deter e destruir todas as forças do mal que agem no
mundo. Com o Rosário Meus filhos, rezado com o coração, cheio de amor,
desapegado de vós mesmos e completamente unidos à Mim, vossas almas serão
invencíveis e um dia Eu poderei vos introduzir jubilosa na glória eterna, que
para vós preparo todos os dias com esmerado amor de Mãe!
A
todos neste instante abençôo generosamente..."
***
***
MENSAGEM
DE SANTA JUSTINA
"-Amados
irmãos Meus! Eu, JUSTINA, estou convosco, amo-vos muito e cubro-vos com o Meu
Manto de luz para vos proteger de todo mal.
Sou
vossa irmã, e o Meu maior desejo é tornar-vos felizes já nesta vida e depois,
ainda mais intensamente na vida eterna. Mas ninguém poderá ser feliz sem Deus,
ninguém poderá ser feliz buscando desordenadamente satisfazer os seus desejos,
os desejos corrompidos do seu coração, mesmo contra a vontade de Deus! A única
fonte da felicidade, a única fonte da alegria e da paz é Deus... e para
poderdes ter a paz de Deus, deveis conformar a vossa vontade com a vontade de
Deus... para tal Deus vos deu a Sua própria Mãe, vos deu São José, vos deu a
Nós os Santos do Céu, os vossos Anjos da Guarda e todos os Anjos que rezam por
vós no Céu e que vos assistem cada dia de vossa vida na terra.
A
Nossa missão durante a vossa vida inteira é lutar para dobrar a vossa vontade
rebelde, para conformar a vossa vontade à vontade de Deus, para tornar-vos
verdadeiros amigos de Deus: que O amam, que amam a vontade Dele e que fazem
tudo aquilo o que Ele quer e deseja... pois toda é a vontade de Deus, tudo o
que o Senhor quer: é justo, é bom, é santo...
O
vosso ‘SIM’ deve ser dado agora ao Senhor com generosidade, dai o vosso ‘SIM’
de todo o vosso coração, para que o Senhor finalmente possa realizar em vós
obras retumbantes de santidade e possa vos elevar a um Altíssimo grau de união
com Ele, de amizade com Ele, de grande ligação de vossos corações com o coração
Dele... de modo que vós permaneçais sempre Nele e Ele sempre em vós! Dai o
vosso Coração ao Senhor sem reservas, entregando-Lhe tudo o que sois, tudo o
que tendes, todos os vossos afetos, todos os vossos pensamentos e desejos...
para que de tudo Ele seja o Senhor absoluto e em tudo e por tudo Ele realize na
vossa vida a Sua santa vontade, que é sempre misericórdia e sempre o melhor
para vós.
Dai
o vosso ‘SIM’ generoso ao Senhor, procurando cada dia mais andar na Sua
justiça, na Sua presença, no Seu amor, na Sua graça, cultivando em vós as
virtudes que tanto Lhe agrada: a generosidade, a bondade, a humildade, a pureza
de alma, a obediência pronta, a total entrega e submissão à Sua vontade, o
contínuo amor que nunca se esgota, nunca se cansa, nunca conta, nem mede quanto
já serviu ao Senhor ou quanto ainda falta para servir.
Dai
o vosso ‘SIM’ generoso ao Senhor, procurando cada dia mais serdes aqueles
verdadeiros filhos da luz, que Nosso Senhor solicitou no Seu Evangelho, que a
Virgem Santíssima tem solicitado em Suas Aparições: filhos que levem a luz do
amor verdadeiro, para desmascarar o falso amor e para dissipar as trevas do
erro, do pecado e da maldade no mundo inteiro!
Se
vós fordes estes verdadeiros filhos da luz, a verdadeira luz do amor a Deus, da
santidade, brilhará e muitas almas conhecerão este belo caminho: de perfeição,
de santidade e de amor, ao qual vós em primeiro lugar, fostes chamados e
convidados a entrar aqui.
Levai-lhes
a luz do Senhor! Iluminai o mundo com a luz deste amor verdadeiro, com a luz da
eterna verdade e Eu vos digo: não vos arrependereis! Grande será a vossa
alegria um dia no Céu ao verdes muitas e muitas almas santificadas, salvas e
unidas com o Senhor para sempre na eterna glória graças à luz que vós
transmitistes para eles!
Aqueles
que forem os verdadeiros filhos da luz verão um dia este mundo transformar-se
num belo jardim de graça e de santidade, que reflete perfeitamente: a beleza, a
perfeição, o amor e a glória da Santíssima Trindade.
Dai
o vosso ‘SIM’ ao Senhor agora, para que verdadeiramente em vós Ele cumpra o Seu
Plano de amor, Ele realize a Sua vontade e os Sagrados Corações Unidos de
Jesus, Maria e José triunfem verdadeiramente... e vós sejais aquele belo
prêmio, sejais aquele belo buquê de rosas místicas: de amor, de oração e de
santidade... para alegrar o coração do Pai Eterno, para alegrar os Três
Sagrados Corações Unidos e para alegrar toda a Corte Celestial!
Dai
o vosso 'SIM' generoso ao Senhor por meio de Nós, os Santos, pois Nós o
levaremos até Deus, levaremos o vosso ‘SIM’... e ao ser apresentado por Nós o
vosso ‘SIM’, o Senhor o receberá benigno e vos coroará de tantas bênçãos, que
vós praticamente vos afogareis no mar de graças e de luzes que o Senhor
comunicará às vossas almas...
Eu,
JUSTINA, vos amo tanto! E junto com IRENE e com todos os Santos que aqui vos
tem transmitido as Mensagens celestiais, tenho o ardente desejo de vos tomar
pela mão e de vos guiar até a salvação certa e segura... por isso vos peço
docilidade total, por isso vos peço que não resistais a Mim, que sigais pelo
caminho que Eu vos aponto, e sobretudo, que não deis ouvidos à tentação do
demônio, que muitas vezes vos diz:
‘mas
você tem este ou aquele defeito, você não está apto, você não é digno de seguir
o Senhor, de seguir a Virgem Maria, você não é digno do Céu.’
Oh,
não! Não deis ouvidos ao demônio! É claro que vós tendes muitos defeitos, mas
mesmo tendo estes defeitos podeis permanecer em Deus, por meio do desejo
sincero, maior e abrasador de pertencerdes a Ele, de serdes Dele e o desejo de
lutardes todos os dias para vos converterdes, para vos santificardes e vos
tornardes melhores. É verdade que não podeis estar sempre sem defeitos ou sem
faltas, mas podeis estar sempre em Jesus e não é isso que Ele disse no
Evangelho? ‘Permanecei em Mim e Eu Permanecerei em Vós’? Ele não disse:
Permanecei sem defeitos e Eu permanecerei em vós. Não!
Ele
disse: ‘Permanecei em Mim e Eu Permanecerei em Vós’.
Se
permanecerdes em Jesus no desejo de amá-Lo sobre todas as coisas, sem reservas
e no esforço contínuo pela vossa santificação, permanecereis no Amor e Jesus
permanecerá em vós!
Eu
estou aqui, para vos ajudar a permanecerdes sempre no Amor, sempre em Deus...
Permaneçamos no Amor e Deus permanecerá sempre em Nós! Permanecei Comigo na
Oração e o Espírito Santo permanecerá sempre em vós, agindo e produzindo em vós
os maiores frutos do amor e da santidade...
A
todos, neste momento, cubro com o Meu Manto de luz e encerro dentro do Meu
coração...”
(MARCOS):
“-Até breve”
SANTA
JUSTINA E SÃO CIPRIANO - CRISTO VENCE TODA MAGIA
No
reinado de Décio (249-251) viveu em Antioquia (da Pisídia) um certo filósofo e
mago de renome, cujo nome era Cipriano, um nativo de Cartago.
Nascido
de pais ímpios, na sua infância ele foi consagrado por eles ao serviço do deus
pagão Apolo.
ENTREGUE
AOS ESTUDOS DA MAGIA
Com
sete anos de idade, foi entregue aos mágicos para o estudo da magia e da
sabedoria demoníaca.
Com
dez anos de idade, ele foi enviado por seus pais, como numa preparação para a
carreira de feiticeiro, para o Monte Olimpo, que os pagãos chamavam de morada
dos deuses. Ali, havia uma multidão de vários ídolos, nos quais os demônios
habitavam.
Nessa
montanha, Cipriano estudou todos os tipos de artes diabólicas: ele dominou
várias transformações demoníaca, aprendeu a mudar a natureza do ar, para trazer
ventos, trovões e produzir chuva, perturbar as ondas do mar, causar danos aos
jardins, vinhas e campos, a enviar doenças e pragas sobre o povo, e, em geral,
ele aprendeu uma ruinosa sabedoria e
atividade diabólica.
Neste
lugar ele viu uma legião de demônios inumeráveis, com o príncipe das trevas à
sua frente, alguns estavam diante dele, outros serviam-no, outros ainda
gritavam em louvor do seu príncipe, e alguns foram enviados para o mundo, a fim
de corromper pessoas.
Ali
também, ele viu em suas falsas formas os deuses e deusas pagãos, e também
diversos fantasmas e espectros, a invocação que ele aprendeu em um rigoroso
jejum de quarenta dias. Ele comeu apenas após o pôr do sol, e não o pão ou
qualquer outra coisa, mas só bolotas de carvalhos.
Quando
ele tinha quinze anos, ele começou a receber lições de sete grandes
feiticeiros, deles ele aprendeu muitos segredos demoníacos.
Então,
ele foi para a cidade de Argos, onde, depois de ter servido à deusa Juno por um
tempo, ele aprendeu muitas práticas das manobras de seus sacerdotes. Viveu
também em Taurapolis (na ilha de Içara), no serviço da deusa Diana, e de lá ele
foi para Esparta, onde ele aprendeu a chamar os mortos dos túmulos e forçá-los
a falar por meio de vários encantamentos e feitiços.
Na
idade de vinte anos, Cipriano chegou ao Egito, e na cidade de Memphis, ele
aprendeu ainda maiores encantos e encantamentos. Em seu trigésimo ano ele foi
para os caldeus, e tendo aprendido a astrologia lá, ele terminou seus estudos.
Depois
disso, ele voltou a Antioquia, sendo perfeito em todos os mal-feitos. Assim,
ele tornou-se um feiticeiro, mágico, e destruidor de almas, um grande amigo e
fiel servo do príncipe do inferno, com quem ele conversava face a face, sendo
outorgado a receber grande honra dele, como ele próprio testemunhou.
"Acredite
em mim", ele disse: "Eu vi o príncipe das trevas, pois propiciei-lhe
por sacrifícios. Cumprimentei-o e falei com ele e os seus anciãos, ele gostava
de mim, elogiou meu entendimento, e antes de todo mundo ele disse: ' Aqui está
um novo Jambres, sempre pronto para a obediência e digno da comunhão com a
gente!"
E
prometeu fazer de mim um príncipe depois da minha partida do corpo, e para o
curso da vida terrena para me ajudar em tudo. E ele me deu uma legião de
demônios para me servir.
Quando
partiram, ele se dirigiu a mim com estas palavras:
«Coragem,
fervoroso Cipriano; levante-se e acompanhe-me, deixe todos os antigos demônios
maravilhar-se com você."
Por
conseguinte, todos os seus príncipes estavam atentos para mim, vendo a honra
que me demosntrou a mim. A aparência externa do príncipe das trevas foi como
uma flor. Sua cabeça foi coroada por uma coroa (não um real, mas um fantasma
um) feitas de ouro e pedras brilhantes, como um resultado do qual todo o espaço
ao seu redor estava iluminado, e sua roupa era surpreendente.
Quando
ele se voltava para um lado ou outro,todo lugar tremia, uma multidão de
espíritos malignos de vários graus estava obedientemente em seu trono. me
entreguei totalmente a seu serviço naquela época, obedecendo a seu comando
todos os dias. "
Assim
relatou São Cipriano a respeito de si mesmo depois de sua conversão.
Assim,
é evidente que tipo de homem Cipriano era: como amigo dos demônios, ele
participou em todas as suas obras, causando mal às pessoas e enganando-as.
Vivendo
em Antioquia, fez com que muitas pessoas se voltassem a prática de todo o tipo
de ação ilegal, ele matou muitos com venenos e magia, e abateu rapazes e moças como sacrifícios para os
demônios. Ele instruiu muitos em sua magia ruinosa: alguns ensinou a voar no
ar, outros a navegar em barcos nas nuvens, outros ainda caminhar sobre a água.
Por todos os pagãos era reverenciado e glorificado como um sacerdote e mais
sábio servo de seus deuses vis. Muitos se voltaram para ele em suas
necessidades, e ele ajudou-os por meio do poder demoníaco com o qual ele estava
cheio: ele colaborou com alguns em seus adultérios, com outros no ódio, nas
inimizades, na vingança, na inveja.
Já
estava inteiramente nas profundezas do inferno e as garras do diabo, ele era um
filho do inferno, um participante da herança demoníaca e da sua perdição
eterna.
Mas
o Senhor, que não deseja a morte do pecador, em sua bondade e sua misericórdia
indizível que não é conquistada pelos pecados dos homens, se dignou a procurar
este homem perdido, para tirar do abismo a que foi mergulhado na sujeira das
profundezas do inferno, e salvá-lo, a
fim de mostrar a todos os homens a sua misericórdia, porque não há pecado que
possa apagar seu amor pela a humanidade.
Ele
salvou Cipriano da perdição, da seguinte forma.
Conversão
de Santa Justina
Vivia
naquele tempo, em Antioquia, uma donzela, cujo nome era Justina.
Ela
era filha de pais pagãos, seu pai era um sacerdote dos ídolos,por nome Ædesius,
e sua mãe chamava-se Cledonia.
Uma
vez, sentada à janela de sua casa, esta donzela, que tinha então já atingido a
feminilidade, por acaso, ouviu as palavras de salvação da boca de um diácono que estava passando,
cujo nome era Praylius.
Ele
falava de nosso Senhor Jesus Cristo ter se feito homem, nascido da mais pura Virgem, ter realizado
muitos milagres, de como havia se dignado sofrer por causa da nossa salvação,
ressuscitado dentre os mortos com glória, subido aos céus , e se sentado à
direita do Pai e reinando eternamente.
Essa
pregação do diácono caiu em boa terra, no coração de Justina, e rapidamente
começou a dar frutos, o desenraizamento nela dos espinhos da incredulidade.
Justina
quis ser melhor e mais completamente instruída na fé deste diácono, mas ela não
se atrevia a procurá-lo, sendo contida pelo pudor de uma donzela.
No
entanto, ela secretamente foi à igreja de Cristo, e muitas vezes ouviu a
palavra de Deus e com o Espírito Santo agindo em seu coração, ela passou a acreditar
em Cristo.
Logo,
ela convenceu a mãe disto também, e então resolveu levar para a fé seu pai
também idoso.
Vendo
a compreensão de sua filha e ouvindo as suas palavras sábias, Ædesius refletia
dentro de si mesmo, assim:
"Os
ídolos são feitos pelas mãos dos homens e não têm nem a alma nem a respiração
e, portanto, como eles podem ser deuses?"
Enquanto
ele estava refletindo sobre isso, uma vez à noite ele viu durante o sono, pelo
consentimento Divino, uma visão maravilhosa: ele viu uma grande multidão de
anjos cheia de luz, e no meio deles estava o Salvador do mundo, Cristo, que
disse a ele:
"Vinde
a Mim, e Eu te darei o Reino dos Céus."
Após
se levantar de manhã, Ædesius foi com sua esposa e filha para o bispo cristão,
cujo nome era Optato, implorando-lhe para instruí-los na fé de Cristo e
realizar-lhes o santo Batismo.
Ao
mesmo tempo, informou-lhe as palavras da filha e a visão angelical que tinha
visto.
Ouvindo
isto, o bispo alegrou-se com a sua conversão, e tendo os instruído na fé de
Cristo, ele batizou Ædesius, sua esposa Cledonia,e Justina, sua filha, e então deu-lhes a
comunhão dos santos mistérios, deixando-os ir em paz.
Quando
Ædesius se tornou forte na fé de Cristo, o Bispo, vendo a piedade dele, fez
dele um presbítero.
Depois
disso, viveu virtuosamente no temor de
Deus por um ano e seis meses, e assim ,Ædesius, na fé santa, chegou ao final de
sua vida.
Quanto
a Justina, ela lutou bravamente na manutenção dos mandamentos de Deus, amando
a Cristo Esposo, ela serviu-o com
fervorosas orações, na virgindade e castidade, jejum e grande abstinência.
Mas
o inimigo da raça humana, vendo uma vida assim, invejou suas virtudes e começou
a fazer-lhe mal, causando vários infortúnios e tristezas.
Naquela
época vivia em Antioquia, um jovem, chamado Aglaias, filho de pais ricos e
famosos. Ele vivia luxuriamente, dando-se inteiramente à vaidade do mundo. Uma
vez, ele viu Justina quando ela estava
indo à igreja, e ele ficou impressionado com sua beleza.
O
diabo incutiu intenções vergonhosas em seu coração. Sendo inflamado em sua
sensualidade, Aglaias por todos os meios se esforçou para ganhar a boa
disposição e amor de Justina e usou artifícios para trazer o cordeiro puro de
Cristo à corrupção que ele havia planejado.
Ele
observou todos os caminhos pelos quais a menina ia a pé, e decidiu conhecê-la,
iria falar com palavras astúciosas, elogiando sua beleza e sua glorificação,
mostrando seu amor por ela, ele se esforçou para trazê-la para a prostituição
tecendo uma ardilosa rede de enganos.
A
moça, porém, desviou-se dele e fugiu dele, desprezando-o e mesmo não desejando
ouvir discursos enganosos e astúcia. Mas o jovem não esfriou em seu desejo por sua beleza, e enviou o seu
pedido de que ela deveria concordar em ser sua esposa.
Ela,
porém, respondeu-lhe: "Meu esposo é Cristo, a Ele sirvo, é por causa dele
que eu preservo a minha pureza. Ele preserva tanto a minha alma e meu corpo de
todas as impurezas."
Ouvindo
a resposta da donzela casta, Aglaias, sendo instigado pelo diabo, tornou-se
ainda mais inflamado com essa paixão. Não sendo capaz de enganá-la, ele
destinou-se a agarrá-la pela força.
Após
conseguir a ajuda de alguns jovens tolos como ele mesmo, ele a esperou no
caminho por onde ela andava normalmente à igreja para a oração, lá ele a
encontrou e, aproveitou-se para arrastá-la à força para sua casa.
Mas
ela começou a gritar alto, bater-lhe no rosto e cuspir nele.
Os
vizinhos, ouvindo seus gritos, correram para fora de suas casas e tomaram o
cordeiro imaculado, Santa Justina, das mãos da juventude irreverente, a partir
das mandíbulas de um lobo.
Os
jovens espalhados desordenadamente, e Aglaias retornaram com vergonha para sua
casa.
Não
sabendo mais o que fazer, ele decidiu, com o aumento do desejo impuro, em fazer
um novo mal: ele foi ao grande mago Cipriano, o sacerdote dos ídolos, e
informou-lhe sua tristeza, implorou sua ajuda, prometendo-lhe dar muito ouro e
prata.
Tendo
ouvido a Aglaias, Cipriano consolou-o, prometendo cumprir o seu desejo.
"Eu demandarei nisso", disse ele, "a moça vai buscar o seu amor
e sua paixão ainda mais forte do que você tem buscado o dela."
Tendo
assim consolado o jovem, Cipriano deixou-o ir, cheio de esperança.
Então,
tendo os livros de sua arte secreta, ele invocou um dos espíritos ímpios, que
ele tinha certeza, poderia em breve inflamar o coração de Justina com a paixão
pelo jovem Aglaias.
O
demônio de boa vontade para cumprir essa promessa e orgulhosamente afirmou:
"Este
ato não é difícil para mim, porque muitas vezes eu abalei cidades, desmoronei
paredes, destrui casas, causei
derramamento de sangue e parricídio, instilei o ódio e a ira entre
irmãos e cônjuges, e trouxe para o pecado muitos que deram um voto de
virgindade. Em monges que se instalaram nas montanhas e estavam acostumados a
jejum rigoroso e nunca sequer pensaram em carne e osso, instilei luxúria
adúltera e os instruiu para que servissem as paixões carnais , as pessoas que
se arrependeram e se afastaram do pecado, eu converti de volta às maldades,
muitas pessoas castas eu joguei em fornicação.
Vou
ser realmente incapaz de inclinar esta donzela ao amor de Aglaias? Na verdade,
por que eu falo? Vou mostrar rapidamente os meus poderes em qualquer ação. Tome
este pó (aqui ele deu-lhe um vaso cheio de alguma coisa) e dá a esse jovem,
deixe ele borrifar a casa de Justina com ele, e você verá que o que eu disse
vai acontecer. "
Dito
isto, o demônio desapareceu. Chamou Cipriano Aglaias e enviou-o para borrifar a
casa de Justina secretamente com o conteúdo do recipiente do demônio.
Tentações
de Santa Justina
Quando
isto tinha sido feito, o demônio da fornicação entrou na casa com flechas
ardentes de desejo carnal, a fim de ferir o coração da menina com a
prostituição, e para inflamar a sua carne com desejo impuro.
Justina
tinha o costume de a cada noite oferecer orações ao Senhor. E eis que, quando,
segundo o costume, levantou-se na terceira hora da noite e estava orando a
Deus, sentiu de repente uma agitação em seu corpo, uma tempestade de luxúria
corporais e as chamas do fogo do inferno.
Em
tal agitação e luta interior, ela permaneceu por muito tempo, o jovem Aglaias
veio à sua mente e pensamentos vergonhosos surgiram em seu coração.
A
donzela maravilhada tinha vergonha de si
mesma, sentindo que seu sangue fervia como num caldeirão, agora ela
pensava no que ela sempre desprezada
como vil.
Mas,
no seu bom senso Justina entendeu que essa batalha havia surgido em seu coração
pelo diabo; imediatamente virou-se para a arma do sinal da cruz, apressou-se a
Deus com fervorosa oração, e das profundezas do seu coração clamou a Cristo,
seu Noivo:
"Ó
Senhor, meu Deus, Jesus Cristo! Eis quantos inimigos se levantaram contra mim e
têm preparado uma rede, a fim de me pegar e tirar a minha alma.
Mas
lembrei-me do teu nome no meio da noite e me rejubilo, agora, quando eles estão lutando contra mim, recorro a Ti e tenho esperanças que o
meu inimigo não triunfará sobre mim.
Porque
tu sabes, ó Senhor meu Deus, que eu, tua escrava, tenho preservado a ti a
pureza do meu corpo e tenho confiado a minha alma a ti.
Preservai
tua ovelha, ó bom pastor; não a dês para ser comida pelo monstro que tenta
devorar-lhe, dái-me a vitória sobre o mau desejo da minha carne. "
Tendo
orado muito e com fervor, a Santa Virgem encheu o inimigo de vergonha pela
derrota. Ao ser derrotado por sua oração, ele fugiu dela com vergonha, e
novamente veio uma calma no corpo Justina e o coração, a chama do desejo foi
extinta, a batalha cessou, o sangue a ferver foi acalmado.
Justina
glorificou a Deus e cantou uma canção de vitória.
O
demônio, por outro lado, voltou a São Cipriano, com a triste notícia que ele
nada tinha conseguido. Cipriano perguntou por que ele não tinha sido capaz de
conquistar a moça.
O
demônio, mesmo contra sua vontade, revelou a verdade:
"Eu
não conseguia conquistá-la, porque eu vi sobre ela um certo sinal do qual eu
tenho medo."
Então,
Cipriano chamou um demônio ainda mais malicioso e enviou-o para tentar Justina.
Ele
foi e fez muito mais do que o primeiro, caindo sobre a donzela com grande
fúria. Mas ela tendo-se armada com a oração fervorosa, colocou-se num trabalho
ainda mais poderoso: ela se vestiu com uma camisa de cabelo e mortificou sua
carne com a abstinência e jejum, comendo apenas pão e água.
Tendo
assim domesticado as paixões da sua carne, Justina conquistou o diabo e baniu-o
de vergonha.
E
ele, como o primeiro, voltou a São Cipriano, sem realizar qualquer coisa.
Então
Cipriano chamou um dos príncipes dos demônios, informou-lhe sobre a fraqueza
dos demônios que ele tinha enviado, que não poderia conquistar uma moça
simples, e pediu a ajuda dele.
Esse
príncipe dos demônios censurou severamente os outros demônios pela falta de
habilidade deles nessa questão e pela
incapacidade deles para despertar
a paixão no coração da menina.
Após
ter dado esperança a Cipriano e prometeu seduzir a moça por outros meios, ele
assumiu a aparência de uma mulher e foi até Justina.
Ele
começou a conversar com ela piedosamente, como se estivesse desejando seguir o
exemplo de sua vida virtuosa e sua castidade. Conversando, dessa forma, ele
perguntou a donzela que tipo de recompensa poderia haver para uma vida tão
rigorosa e preservação da pureza.
Justina
respondeu que a recompensa para aqueles que vivem em castidade é grande e além
das palavras, e que é muito estranho que as pessoas não nos dizem respeito,
pelo menos próprias para um tesouro tão grande como a pureza angelical.
Então
o diabo, revelando sua falta de vergonha, começou com palavras astúciosas para
tentá-la, dizendo:
"Mas
então, como poderia o mundo existir?
Como
as pessoas iriam nascer?
Afinal,
se Eva tinha preservado sua pureza, como é que a raça humana aumentaria ?
No
casamento, a verdade é uma coisa boa, que é estabelecido por Deus, a Sagrada
Escritura também elogiá-lo, dizendo: " O matrimônio seja honrado entre
todos, e o leito sem mácula (Hb 13:4).
E
muitos santos de Deus também eles não entram em casamento, que Deus lhes deu
como uma consolação, para que eles possam regozijar-se em seus filhos e louvar
a Deus? "
Ouvindo
essas palavras, Justina reconheceu o enganador astuto, o diabo, e, mais hábil
do que antes, o derrotou.
Sem
continuar essa conversa, ela fugiu imediatamente para a defesa da Cruz do
Senhor e colocando o seu sinal honroso na testa, seu coração voltou-se para Cristo, seu
Esposo.
E
o diabo imediatamente desapareceu com vergonha ainda maior que os dois
primeiros demônios.
Em
grande perturbação, o orgulhoso príncipe dos demônios voltou a Cipriano, que, descobrindo que ele
não conseguiu fazer nada, disse-lhe:
"Pode
ser que você mesmo, um príncipe poderoso e mais hábil do que os outros em
questões como essa, não poderia conquistar a donzela? Quem, então, entre vocês
pode fazer qualquer coisa com o coração dessa jovem invencível? Diga-me pelo o
que ela arma batalhas com vocês, e como ela torna impotente teu poder
potente?"
Sendo
derrotado pelo poder de Deus, o Diabo sem querer admitiu:
"Nós
não podemos contemplar o sinal da cruz, mas fugimos dele, porque ele nos
castiga como o fogo e expulsa-nos longe."
Cipriano
ficou indignado com o diabo porque ele o envergonhou, e repreendendo o demônio,
ele disse:
"Esse
é o teu poder que mesmo para uma fraca virgem perde!
Então
o diabo, desejando consolar Cipriano, tentou ainda um outro compromisso: ele
assumiu a forma de Justina e foi a Aglaias com a esperança de que, depois de
ter levado para a Justina real, o jovem poderia satisfazer seu desejo e,
portanto, não seria o fraqueza dos demônios revelada, nem seria Cipriano
confundido.
E
eis que, quando o demônio foi até Aglaias sob a forma de Justina, o jovem pulou
de alegria indescritível, correu para a donzela falsa, abraçou-a e começou a
beijá-la, dizendo:
"Como
é bom que você veio para mim, justa Justina!
Mas
mal o jovem pronunciou a palavra "Justina" que o demônio desapareceu
imediatamente, sendo incapaz de suportar até mesmo o nome de Justina.
O
jovem ficxou com muito medo e, correndo para Cipriano, disse-lhe o que tinha
acontecido.
Então
Cipriano por sua magia deu-lhe a forma de um pássaro e, depois de lhe permitir
voar no ar, ele mandou para a casa de Justina, aconselhando-o a voar em seu quarto
pela janela.
Sendo
carregado por um demónio no ar, Aglaias voou sobre o telhado.
Nesse
momento Justina passou a olhar através da janela de seu quarto. Vendo-a, o
demônio deixou Aglaias e fugiu.
Ao
mesmo tempo, a aparência de pássaro de Aglaias também desapareceu, e o jovem,
caiu.
Ele
agarrou a borda do telhado com as mãos e, segurou-a pendurando-se ali, e se ele
não tivesse sido descido até o chão com a oração de Santa Justina, o
irreverente teria caído e morrido.
Assim,
não tendo conseguido nada, o jovem retornou a São Cipriano e disse-lhe de sua
desgraça.
Vendo-se
envergonhado, Cipriano ficou muito triste e pensou de ir a Justina, confiando
no poder da sua magia.
Ele
se transformou em um pássaro, mas ele fez não conseguiu ultrapassar a porta da
casa de Justina, antes de sua falsa aparência desaparecer e voltou com
tristeza.
Após
isso, Cipriano começou a se vingar, e com a sua magia trouxe desgraças diversas
sobre a casa de Justina e nas casas de todos os seus parentes, vizinhos e amigos,
assim como uma vez o diabo fez com o Jó justo (Jó 1: 15-19, 02:07).
Ele
matou os animais, ele derrubou os seus escravos com pragas e, dessa forma, ele
trouxe a dor extrema.
Finalmente,
ele abateu com a doença a própria Justin, de modo que ela se deitou na cama e
sua mãe chorou sobre ela.
Justina,
porém, consolou a mãe com as palavras do Profeta David: Eu não morrerei, mas
viverei, e vou contar as obras do Senhor "(Salmo 117:17).
Não
só a Justina e seus parentes, mas também a toda a cidade, por permissão de
Deus,Cipriano trouxe infelicidade, como resultado de sua fúria indomável e sua
grande vergonha.
Pragas
apareceram nos animais e várias doenças entre os homens, e a propagação do
boato, através da ação dos demônios, que o grande feiticeiro Cipriano ia punir
a cidade por conta da oposição de Justina para com ele.
Em
seguida, os maís honráveis cidadãos foram até Justina cheios de raiva e
tentaram persuadi-la a não irritar Cipriano por mais tempo, e se tornar a
esposa de Aglaias, a fim de escapar de ainda mais desgraças para toda a cidade
por causa dela.
Mas
ela acalmou-os dizendo que em breve todas as desgraças que tinham sido trazidas
com a ajuda dos demônios de Cipriano cessariam. E assim aconteceu.
Quando
Santa Justina orou fervorosamente a Deus, imediatamente todos os ataques
demoníacos sumiram, todos foram curados das pragas e se recuperaram de suas
doenças.
Quando
essa mudança ocorreu, o povo de Cristo o glorificou e zombaram de Cipriano
feiticeiro e de sua astúcia, e ele de vergonha não podia mostrar-se entre os
homens e evitou reunir-se mesmo com amigos.
Conversão
de São Cipriano
Tendo-se
convencido de que nada poderia derrotar o poder do sinal da cruz e do nome de
Cristo, Cipriano voltou a si e disse ao diabo:
"Ó
destruidor e enganador de tudo, fonte de toda impureza e corrupção! Agora eu
descobri tua enfermidade.
Porque,
se você tem medo até da sombra da cruz e treme ao nome de Cristo, então o que
você fará quando o próprio Cristo vier a você?
Se
você não pode derrotar aqueles que assinalam-se com o sinal da cruz, em
seguida, quem é que você vai arrancar das mãos de Cristo? Agora eu entendi o
que é uma entidade não ter poder, você nem sequer são capazes de se vingar!
Ouvindo
a você, um, um miserável, ter sido enganado, e eu acreditei seus truques .
Afasta
de mim, malditos um, partida! Para que eu deva implorar aos cristãos para que
tenham piedade de mim. deve apelar para as pessoas piedosas, que poderiam
fornecer-me da perdição e estar preocupada com a minha salvação. Depart,
afastar-me , um anárquico, inimigo da verdade, o adversário e inimigo de todas
as coisas boas! "
Tendo
ouvido isso, o demônio se jogou sobre Cipriano, a fim de matá-lo e atacá-lo,
ele começou a bater e estrangulá-lo.
Não
encontrando defesa em qualquer lugar, e
não sabendo como ajudar a si próprio de ser entregue nas mãos do feroz demônio,
Cipriano, já quase não vivo, lembrou do sinal da cruz, pelo poder do qual se
opôs Justina ao poder de todos os
demônios ", e clamou: "Ó Deus de Justina, me ajude!
Então,
levantando a mão, ele fez o sinal da cruz, e o diabo imediatamente saltou para
longe dele como uma flecha de um arco.
Ganhando
coragem, Cipriano tornou-se mais ousado, e invocando o nome de Cristo,
assinalou-se com o sinal da cruz e destemidamente repreendeu e amaldiçou o
demônio.
Quanto
ao diabo, estando muito longe dele e não se atrevendo a aproximar-se dele com
medo do sinal da cruz e do nome de Cristo, ele ameaçou Cipriano de todas as
maneiras, dizendo:
"Cristo
não vai retirá-lo de minhas mãos! "
Em
seguida, após longos e ferozes ataques sobre Cipriano, o demônio rugindo como
um leão foi embora.
Então
Cipriano pegou todos os seus livros de magia e foi até o bispo Cristão
Anthimus.
Caindo
aos pés do bispo, ele pediu que tivesse misericórdia dele e desse-lhe o santo
Batismo.
Sabendo
que Cipriano foi um grande mago, temido por todos, o bispo achava que ele tinha
chegado a ele com algum tipo de truque e, portanto, ele se recusou, dizendo:
"Você
faz muito mal entre os pagãos, deixe os
cristãos em paz, para que nenhum pereça. "
Então,
com lágrimas Cipriano confessou tudo ao Bispo e deu-lhe seus livros para serem
queimados.
Vendo
a sua humildade, o Bispo instruiu-lhe e ensinou-lhe a santa fé, e, em seguida,
ordenou-lhe para se preparar para o Baptismo, e seus livros Cipriano os
queimaria diante de todos os cidadãos para que todos acreditassem.
Deixando
o Bispo com um coração contrito, Cipriano chorou por seus pecados, polvilhado
cinzas sobre a cabeça, e sinceramente arrependido, chamou o Deus verdadeiro
para a limpeza de suas iniqüidades.
Chegando
no dia seguinte à igreja, ele ouviu a palavra de Deus com alegria e emoção,
estando entre os cristãos.
E
quando o diácono comandou os catecúmenos para sair, declarando: "Vós
catecúmenos afastai-vos", e as pessoas já estavam saindo, mas Cipriano não
queria sair, dizendo ao diácono:
"Eu
sou um escravo de Cristo, não me mande sair
daqui. "
Mas,
o diácono disse-lhe:
"Como
você ainda não recebeu o santo Baptismo, você deve sair da igreja."
Então,
Cipriano respondeu:
"Como
Cristo meu Deus vive, e livrou-me do diabo, e tem preservado a donzela Justina
pura, e teve piedade de mim, você não
vai me mandar para fora da igreja, até eu me tornar um completo cristão. "
O
diácono disse tudo o que se passou ao bispo, e o bispo, vendo o fervor de
Cipriano e sua devoção à fé de Cristo, chamou-o e imediatamente o batizou em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Sabendo
disso, Santa Justina deu graças a Deus, distribuiu muitas esmolas aos pobres, e
fez uma oferta na igreja.
E
Cipriano, no oitavo dia após o seu batismo, foi feito um leitor pelo Bispo; no
vigésimo dia seguinte ele foi feito subdiácono, e no trigésimo dia de um
diácono e, em um ano, ele foi ordenado sacerdote.
Cipriano
mudou completamente sua vida, a cada dia, ele aumentou seus esforços, e
constantemente chorando sobre sua vida anterior, ele aperfeiçoou-se e
aumentando força à força.
Logo
ele foi feito bispo, e neste posto, ele levou uma vida santa que se igualou a
muitos grandes santos.
Ao
mesmo tempo, ele cuidava zelosamente do rebanho de Cristo, que tinha sido
confiado a ele.
Santa
Justina fez-se uma diaconisa, e então lhe confiou um convento, tornando-a
abadessa em relação as outras donzelas cristãs.
Por
sua conduta e instrução converteu muitos pagãos adquirido-os para a Igreja de
Cristo.
Assim,
a adoração dos ídolos começou a morrer naquela terra, e a glória de Cristo
aumentou.
Martírio
de São Cipriano e Santa Justina
Vendo
a vida cristã de São Cipriano, a sua preocupação com a fé de Cristo pela
salvação das almas humanas, diabo abriu os dentes contra ele e inspirou os
pagãos para difamá-lo perante o governador da região oriental, dizendo que ele
tinha envergonhado os deuses convertendo muitas pessoas para longe deles, e
estava glorificando Cristo, que era hostil aos deuses pagãos.
E
assim, muitos ímpios foram ao governador Eutolmius, que então que regia essas
regiões, e fez calúnias contra Cipriano e Justina, acusando-os, de serem hostis
aos seus deuses e ao imperador e a todas as autoridades, dizendo que eles
estavam perturbando as pessoas, enganando-as e conduzindo-as em seus passos,
dispondo-as à adoração de Cristo crucificado.
Ao
mesmo tempo que pediam ao governador para dar Cipriano e Justina à morte por
isso.
Tendo
ouvido esse pedido, Eutolmius ordenou que Cipriano e Justina fossem colocados
na prisão. Então, indo a Damasco, ele os
levou com ele a fim de julgá-los.
E
quando eles trouxeram os prisioneiros de Cristo, Cipriano e Justina, ele,
perguntou a Cipriano:
"Por
que você mudou a sua forma anterior gloriosoa da vida, quando você era um servo
de renome dos deuses e trouxe muitas pessoas para eles?"
São
Cipriano contou ao governador como ele descobriu a fraqueza e o engano dos
demônios e chegou a entender o poder de Cristo,o qual os demônios têm medo e diante do qual eles
tremem, desaparecendo diante do sinal da
preciosa cruz e da mesma forma, ele explicou o motivo de sua conversão a
Cristo, por quem ele declarou sua vontade de morrer.
O
torturador não aceitou as palavras de Cipriano em seu coração, mas ser incapaz
de responder a eles, ordenou que o Santo fosse pendurado e seu corpo rasgado, e
que Santa Justina fosse espancada na boca e nos olhos.
Durante
todo o tempo do tempo que os atormentaram incessantemente confessaram a Cristo
e suportaram tudo com gratidão.
Em
seguida, o torturador os prendeu e os exortou a voltarem à adoração de ídolos.
Como
ele não foi capaz de convencê-los, ordenou que fossem jogados em um caldeirão,
mas o caldeirão não causou qualquer dano, e glorificavam a Deus como se
estivessem em algum lugar legal.
Vendo
isso, um sacerdote dos ídolos, de nome Atanásio, disse: "Em nome do deus
Esculápio, eu também mergulharei neste fogo e envergonharei esses
feiticeiros." Mas mal tocou o fogo, ele morreu imediatamente.
Vendo
isso, o torturador se assustou, e não desejando julgá-los mais, ele enviou os mártires ao governador
Cláudio em Nicomédia, descrevendo tudo o que tinha acontecido com eles.
O
governador condenou-os a ser decapitado pela espada. Quando eles foram trazidos
para o local da execução, Cipriano pediu um pouco de tempo para a oração, para
que Justina pudesse ser executada primeiro, ele temia que Justina se assustasse
com a visão de sua morte.
Mas
ela curvou a cabeça alegremente sob a espada e partiu para seu Esposo, Cristo.
Vendo
a morte desses inocentes mártires, um certo Theoctistus, que estava lá
presente, sentindo muita pena deles e inflamando em seu coração para com Deus,
caiu junto de São Cipriano, beijando-o, e declarou-se cristão.
Junto
com Cipriano, ele também foi
imediatamente condenado a ser decapitado.
Assim,
entregou sua alma às mãos de Deus, seus corpos, no entanto, ficaram por seis
dias insepultos. Alguns dos estrangeiros que estavam lá secretamente os levaram
a Roma, onde deu-lhes a uma certa mulher virtuosa e santa, cujo nome era
Rufina, uma parente de Cláudio César.
Ela
enterrou com honra os corpos dos santos mártires de Cristo: Cipriano, Justina e
Theoctistus.
Em
suas sepulturas muitas curas ocorreram para aqueles que lá rezavam a eles com
fé. Já no império de Constantino, os
restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.
(O
martírio deles ocorreu no final do terceiro século, segundo alguns, por volta
do ano 268, mas, segundo outros, 304.)
Por
suas orações, o Senhor cure nossas aflições também de corpo e alma! Amen.
Jacareí, 19.01.2014 - Palestra - Vida de São Cipriano e de Santa Justina
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