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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

SANTOS DE CADA DIA , 18 DE NOVEMBRO-SANTA ROSA FILIPA E Beata Carolina Közka Virgem e mártir

Santa Rosa Filipina Duchesne, Fundadora - 18 de novembro 

 

Rosa Filipina Duchesne é o primeiro nome que aparece na lista dos pioneiros do Memorial Jefferson de São Luís, Missouri. Ela chegou aos Estados Unidos na idade de 49 anos e durante 34 anos se dedicou à educação dos colonos e dos índios, falecendo na idade de 83 anos.

Filha de Pierre-François Duchesne, um eminente jurista, sua mãe, Rosa Eufrásia Perier, foi ancestral de Jean Casimir Perier, Presidente da França em 1894. Nasceu em Grenoble, França, em 29 de agosto de 1769. Foi batizada na igreja de São Luís, e lhe deram o nome de São Felipe Apóstolo e o de Santa Rosa de Lima, primeira santa do novo continente.
Ainda criança, sua mãe a levava nas visitas aos pobres e doentes, e dava para as crianças alguns de seus brinquedos. Também ajudava os pobres com o dinheiro que seus pais lhe davam para gastar.
Estudou com as Visitandinas, no colégio de Santa Maria d’en Haut. Como aos 12 anos manifestou a seus pais o desejo de fazer-se religiosa, retiraram-na do colégio e colocaram um tutor que lhe ensinava matemática, latim, idiomas, música e dança.
Aos 18 anos pediu ao pai permissão para ingressar no convento, mas ele se opôs. Entretanto, em companhia de uma tia foi visitar o convento e ficou com as religiosas; finalmente obteve com sua constância o consentimento do pai.
Quando a Revolução Francesa confiscou o convento e expulsou as religiosas, Rosa Filipina teve que retornar para a casa dos pais, onde viveu como religiosa. Nos onze anos seguintes desenvolveu uma intensa obra apostólica assistindo prisioneiros, pobres e doentes.
Finda a revolução em 1801, com a ajuda financeira de seus primos, Rosa Filipina alugou o antigo convento de Santa Maria d’en-Haut, em Grenoble, e se instalou ali com algumas crianças que estavam sob seus cuidados e convidou as religiosas visitandinas para regressarem. Este projeto fracassou.
Foi quando ouviu falar de Madre Madalena Sofia Barat (canonizada), que havia fundado a Sociedade das Religiosas do Sagrado Coração, em Amiens, e a procurou. A Madre Barat aceitou sua proposição e, em 13 de dezembro de 1804, ela chegou com 3 religiosas. Em 1805, aos 26 anos de idade, depois de um breve período de noviciado, Rosa Filipina Duchesne pronunciou seus votos religiosos.
Como a Congregação se dedicava ao ensino, a casa de Santa Maria se transformou em um pensionato. O início foi difícil. Mas, as alunas chegaram, até mesmo a sobrinha da Madre Duchesne (em 1814).
Entretanto, ser missionária era um sonho seu desde a infância. A Madre Barat desejando verificar a solidez de sua vocação, inicialmente a enviou para fundar uma comunidade em Paris.
Em 1817, Mons. Guilherme Valentim Dubourg, Bispo de Luisiana, Estados Unidos, em visita a França, pediu religiosas para educar as meninas e os índios de sua diocese, e a Madre Rosa Filipa foi eleita, com quatro companheiras, para realizar esta missão.
Luisiana era um território amplo, explorado pelos franceses durante um século, e que fora vendido pelo governo de Napoleão Bonaparte aos Estados Unidos por oitenta milhões de francos.
Em São Carlos, próximo de São Luís, Madre Duchesne fundou a primeira casa da Sociedade fora da França, em uma cabana de troncos. Ali viveu todas as austeridades da vida de fronteira: frio extremo, trabalho duro, falta de dinheiro. Já no ano seguinte várias escolas haviam sido fundadas por ela em todo o vale do Rio Mississipi, e em 1820 abriu um noviciado, tendo ingressado na Congregação a primeira religiosa norte-americana.
Madre Rosa Filipina nunca chegou a aprender bem o inglês. As comunicações eram muito lentas; às vezes não lhe chegavam noticias de sua querida França… Lutou para manter-se estreitamente unida à Sociedade do Sagrado Coração da França.
Em meio a numerosas dores físicas, e a critica e incompreensão de muitas pessoas, Madre Rosa Filipina realizou durante quase 30 anos um apostolado infatigável a favor da educação da juventude e do serviço aos indígenas.
Ao ser eleita para o cargo de superiora, quando tinha 72 anos, levou a cabo um desejo de muitos anos: chegar a um acampamento de índios Potawatomi em Sugar Creek, Kansas, e entregar-se de cheio a sua evangelização.
Como fosse muito difícil para ela aprender o idioma dos índios, dedicou grande parte de seu tempo à oração, o que fez com que os indígenas a chamassem “a mulher que reza sempre”. Sua saúde, entretanto, não pode resistir ao regime de vida do povoado.
Depois de um ano, em julho de 1842, voltou à cidade de São Carlos, onde permaneceu até sua morte ocorrida em 18 de novembro de 1852. Porém seu coração valente nunca perdeu o desejo das missões: “Sinto o mesmo desejo pelas Montanhas Rochosas que sentia na França quando pedi para vir para a América...”.
Foi beatificada pelo papa Pio XII em 1940 e canonizada pelo papa João Paulo II em 1988.

 

Beata Carolina Közka Virgem e mártir 


Beata Carolina Közka Virgem e mártir - 18 de novembro

  

     Carolina nasceu na aldeia de Wal-Ruda, próximo de Tárnow, Polônia, no dia 2 de agosto de 1898. Era uma dos onze filhos de Jan e Maria Borzecka Közka. De 1904 a 1912 Carolina frequentou a escola local, tendo feito apenas o curso elementar, pois seus pais eram muito pobres.
     A piedade e a devoção ela recebeu em casa, onde o Rosário era rezado diariamente e a Missa dominical era a forma da família agradecer a Deus os dons que dEle recebia. Com frequência Carolina reunia vizinhos e parentes, especialmente as crianças, e liam as Sagradas Escrituras sob uma pereira próximo de sua casa. Ela gostava de rezar o Rosário usando o terço que sua mãe lhe dera. Devido às suas orações, ela geralmente dormia menos do que precisava. “Durante o dia ela sempre sussurrava as palavras ‘Ave Maria’, pois, como ela mesma dizia, estas palavras faziam-na ‘sentir uma grande alegria no coração’”.
     Ela rezava o Rosário constantemente e mesmo no seu trajeto para ir a igreja assistir à Missa; além da Missa dominical, ela a assistia também durante a semana. O tio de Carolina, Franciszek Borzecki, era uma inspiração para sua fé. Ela o auxiliava na biblioteca e na organização de outras coisas na paróquia; também ensinava catecismo para seus irmãozinhos e para as crianças da vizinhança. Desde a adolescência ela era dirigida pelo Padre Ladislao Mendrala, que a acompanhava na sua ativa vida no núcleo paroquial da aldeia.
     Com o início da 1ª. Guerra Mundial (1914-1918) a Polônia foi invadida pelo exército soviético. A situação em Tárnow era cada dia mais difícil devido aos abusos e a brutalidade dos soldados. Em novembro de 1914 eles controlaram Wal-Ruda. Seis meses antes, no mês de maio de 1914, Carolina recebera o sacramento da Crisma.
     Na noite de 18 de novembro de 1914, um soldado bêbado irrompeu na casa da família Közka exigindo alimento. Como não ficou satisfeito, obrigou o pai e Carolina a acompanhá-lo para reportar a conduta da família às autoridades.
     Nas proximidades da floresta, o soldado obrigou o pai, sob as ameaças de matá-lo e à sua família, a voltar para casa, ficando em poder de Carolina. Dois rapazes que voltavam para casa foram testemunhas do que aconteceu em seguida. O soldado tentou violentá-la, mas ela defendeu-se lutando com ele. Enfurecido, o homem feriu-a várias vezes com sua baioneta. Carolina correu em direção ao pântano, que a salvou de mais ataques, pois a caça ali era difícil para o soldado. Mas era tarde demais para Carolina: as feridas que ele fizera causaram muita perda de sangue. Ela morreu no pântano, mas com sua pureza intacta. Ela tinha somente 16 anos.
     Dezesseis dias depois, no dia 4 de dezembro, o seu corpo foi encontrado. Ele estava mutilado apresentando feridas de baioneta na cabeça, pernas, costas e peito. Suas mãos ensanguentadas demonstravam a resistência que opôs.
     Toda a aldeia compareceu ao seu enterro; Carolina foi sepultada no cemitério da paróquia. Ela passou a ser conhecida como “a Estrela de Tárnow”. Após o seu sepultamento, os habitantes da região vinham rezar no seu túmulo e no local de sua morte. Seu martírio causara muita comoção nos habitantes da região e, no dia 18 de junho de 1916, um monumento em sua memória foi construído próximo à igreja de Zabawa, e no local do delito foi erguida uma cruz.
     Em fevereiro de 1965, o Bispo Jerzy Ablewicz submeteu à apreciação a causa de sua beatificação e canonização (também de seu martírio). Em 10 de junho de 1987, ela foi beatificada em Tárnow. Ao beatificá-la, João Paulo II disse: “A morte de Carolina nos diz que o corpo humano tem um valor e uma dignidade imensa que não se pode baratear. Carolina Közka tinha consciência desta dignidade. Consciente desta vocação, ela entregou sua jovem vida, quando foi necessário entregá-la, para defender sua dignidade de mulher”.
     Após sua beatificação, suas relíquias foram colocadas no altar mor e veneradas pelos paroquianos e peregrinos. Sua casa foi transformada em um museu onde os visitantes podem conhecer mais sobre esta corajosa jovem.
     Carolina ainda não foi canonizada, mas milagres têm sido alcançados por sua intercessão. No 10º dia de cada mês há uma cerimônia junto às suas relíquias pedindo que ela seja canonizada.
     Conhecida como a “Maria Goretti da Polônia”, a Beata Carolina é vista como um grande exemplo de pureza para os jovens do 3º milênio, devido à sua humildade, coragem e fé em Deus. Ela é patrona da juventude e dos agricultores.
Fontes: en.wikipedia.org;wiki; santiebeati.it


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