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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

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SANTOS DE CADA DIA 27 DE SETEMBRO- SÃO VICENTE DE PAULO


 São Vicente de Paulo


São Vicente de Paulo nasceu em uma terça-feira de Páscoa, em 24 de abril de 1581, na aldeia Pouy, sul da França. Como era então frequente, Vicente foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo (Jean de Paul) e Bertranda de Moras (Bertrande de Moras), camponeses profundamente católicos. Seus seis filhos receberam o ensino religioso em casa através de Bertranda.
Desde cedo destacou-se pela notável inteligência e devoção. Fez seus primeiros estudos em Dax, onde, após 4 anos, tornou-se professor. Isto lhe permitiu concluir os estudos de teologia na Universidade de Toulouse. Foi ordenado sacerdote, aos dezenove anos, em 23 de setembro de 1600.
Ordenou-se padre e logo passou pela primeira provação: uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança - uma pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.
No retorno desta viagem a Marselha, em 1605, o navio em que se encontrava foi atacado por piratas turcos. Vicente sobreviveu ao ataque, mas foi feito prisioneiro. Os turcos o conduziram a Túnis, onde foi vendido como escravo para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, foi herdado pelo sobrinho do químico, que o vendeu para um fazendeiro, um renegado, que antes era católico e, com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas: uma era turca e esta, ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou-se e quis saber o significado do que ele cantava. Ciente da história, ela censurou o marido por ter abandonado uma religião que para ela parecia tão bonita. O patrão de Pe.Vicente arrependeu-se e propôs a ele uma fuga para a França, que só se realizou dez meses depois, já em 1607.
Eles atravessaram o Mar Mediterrâneo em uma pequena embarcação e conseguiram chegar à costa francesa. De Aigues-Mortes foram para Avinhão, onde encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente, retornando à Igreja Católica. Vicente e o renegado ficaram vivendo com o Vice-Legado e, quando este precisou viajar a Roma, levou-os em sua companhia. Durante a estada na cidade, Pe. Vicente frequentou a universidade e se formou em Direito Canônico. E o renegado foi admitido em um mosteiro, onde se tornou monge.
O Papa precisou mandar um documento sigiloso para o Rei Henrique IV da França e Pe. Vicente foi escolhido como fiel depositário. Devido a sua presteza, o Rei Henrique IV nomeou-o Capelão da Rainha Margarida de Valois, a rainha Margot. Pe. Vicente era encarregado da distribuição de esmolas aos pobres e fazia visitas aos enfermos no hospital de caridade em nome da rainha. Após o assassinato de Henrique IV da França, em 1610, São Vicente passou um ano na Sociedade do Oratório, fundada pelo Cardeal Pierre de Bérulle. Mais tarde, padre Bérulle foi nomeado Bispo de Paris e indicou Vicente de Paulo para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.
Vicente fundou a Confraria do Rosário e todos os dias visitava os doentes. Atendendo a um pedido de padre Berulle, partiu e foi ser o preceptor dos filhos do general das galés e residir no Palácio dos Gondi. Naquele período, a Marinha francesa estava em expansão e, para resolver o problema da mão-de-obra necessária para o remo, era costume a condenação às galés por delitos comuns. Vicente empenhou-se nesta missão, lutando por mais dignidade para estes prisioneiros, que viviam em condições sub-humanas. No trabalho em favor dos condenados às galés chegou até a se colocar no lugar de um deles para libertá-lo. As propriedades da família dos Gondi eram muito grandes e Pe. Vicente e a senhora de Gondi faziam visitas às famílias que residiam nestas propriedades. Foi assim que o Pe. Vicente percebeu como era necessária a confissão deste povo. Na missa dominical, ele fazia com o povo a confissão comunitária. Conseguiu outros padres para as confissões, pois eram muitos os que queriam esse sacramento. Pe. Vicente esteve nas terras da família Gondi por cinco anos. Foi a Paris e, mais tarde, a pedido do Pe. Berulle, voltou para a casa dos Gondi por mais oito anos.
Sua piedade heróica conferiu-lhe o cargo de Capelão Geral e Real da França. Vendo o abandono espiritual dos camponeses, fundou a Congregação da Missão, que são os Padres Lazaristas, para evangelização do "pobre povo do interior". A Congregação da Missão demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633 para receber a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo-a.
Em 1643, Luís XIII pediu para ser assistido, em seu leito de morte, por Vicente, tendo morrido em seus braços. A seguir foi nomeado pela Regente Ana d'Áustria, de quem era o confessor, para o Conselho de Consciência (para assuntos eclesiásticos dessa Regência).[3]
Num apelo que o padre Vicente fez durante sermão em Châtillon, nasceu o movimento das Senhoras Damas da Caridade (Confraria da Caridade). A primeira irmã de caridade foi a camponesa Margarida Nasseau, que contou com a orientação de Santa Luísa de Marillac e que, mais tarde, estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade, atuais Filhas da Caridade. De apenas quatro irmãs no começo, a Confraria conta, hoje, com centenas delas. Foi também ele o responsável pela organização de retiros espirituais para leigos e sacerdotes, através das famosas conferências das terças-feiras (Confraria de Caridade para homens).
Inspirado por seu amor a Deus e aos pobres, Vicente de Paulo foi o criador de muitas obras de amor e caridade. Sua vida é uma história de doação aos irmãos pobres e de amor a Deus. Existem diversas biografias suas, mas sabemos que nenhuma delas conseguirá descrever com total fidelidade o amor que tinha por seu irmãos necessitados. Muitos acham que a maior virtude de São Vicente é a caridade, mas sua humildade suplantava essa virtude. Sempre buscava o bem da Igreja. São Vicente de Paulo foi um pai dos Pobres e um reformador do clero. Basta dizer que a Associação dos Filhos de Maria, hoje Juventude Mariana Vicentina, criada a pedido da Virgem Maria que apareceu a Santa Catarina Labouré na noite de 18 de julho de 1830, e as Conferências Vicentinas, fundadas por Antônio Frederico Ozanam e seus companheiros, em 23 de abril de 1833, foram inspiradas por ele. Espalhadas no mundo inteiro, vivem permanentemente de seus exemplos e ensinamentos.
Segundo São Francisco de Sales, Vicente de Paulo era o "padre mais santo do século". Faleceu em 27 de setembro de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São Lázaro, em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. Em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.

O corpo incorrupto de São Vicente de Paulo

Cinquenta e dois anos após a sua morte, o corpo foi exumado pela primeira vez diante de dois médicos, autoridades da Igreja e outras testemunhas. Foi encontrado incorrupto, com sinais de deterioração apenas no nariz e nos olhos. Os médicos atestaram que esta preservação não poderia ocorrer por meios naturais. Vinte anos mais tarde, por ocasião da canonização, o corpo já estava em estado de decomposição devido a inúmeras inundações no terreno.[4]
O corpo de São Vicente de Paulo, reconstituído em cera, está atualmente exposto à visitação pública na Capela de São Vicente de Paula, na Rua de Sèvres, Métro Vaneau, em Paris. Seu coração encontra-se em um relicário na Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

RELICÁRIO COM O CORAÇÃO DE SÃO VICENTE DE PAULO

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_de_Paulo

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Sobre a Maneira de Rezar - São Cipriano de Cartago- Santa Justina vida e Mensagem


Sobre a Maneira de Rezar - São Cipriano de Cartago


Sobre a Maneira de Rezar - São Cipriano de Cartago
São Cipriano, Bispo de Cartago (+258)
 
 
Os preceitos evangélicos não são outra coisa, Irmãos Caríssimos, senão os ensinamentos divinos, fundamentos para edificar a esperança, provações para robustecer a fé, alimento para nutrir a alma, leme para dirigir a navegação, presídio para a salvação. Ao mesmo tempo que iluminam os crentes dóceis sobre a terra, guiam-nos até aos reinos celestes.
1. Deus quis que muitos ensinamentos nos fossem dados por meio dos Profetas, Seus Servos. Mas quão superiores são as palavras do Seu Filho, aquelas palavras que o Verbo de Deus, já ressonante nos Profetas, atesta com a Sua viva voz. Já não é alguém que vem aplanar os caminhos d'Aquele que há de vir, mas Aquele que veio e nos abre e mostra o caminho. Deste modo os que, antes, incautos e cegos cambaleavam nas trevas da morte, iluminados agora pela luz da graça, podem seguir na vida sob a guia e o governo de Cristo.
2. Entre outros conselhos salutares e ensinamentos divinos com os quais provê à salvação do Seu povo, Cristo deu também a norma da oração, e Ele mesmo nos mostrou e ensinou como devemos rezar. Aquele que nos deu a vida, ensinou-nos a pedir, com a mesma benevolência com que Se dignou dar-nos os outros bens. Assim rezando ao Pai com a oração do Filho, somos mais facilmente ouvidos.
Já antes tinha anunciado o dia em que os verdadeiros adoradores aprenderiam a adorar o Pai em espírito e em verdade (Jo. 4, 23), mas agora cumpre a promessa e faz de nós, santificados pelo espírito de verdade, verdadeiros e espirituais adoradores, conformes ao Seu ensinamento.
Que oração haverá mais espiritual do que aquela que nos ensinou Cristo, o qual enviou sobre nós o Espírito de Verdade? Que oração será mais verdadeira do que aquela que saiu dos lábios de Quem é a verdade?
Portanto, rezar de outra maneira diferente da que Cristo nos ensinou, não só é um ato de ignorância, mas uma culpa, pois Ele mesmo disse: “Vós rejeitastes o mandamento de Deus para acreditar na vossa doutrina” (Mc.7,8).
3. Seja a nossa oração a que o nosso Mestre nos ensinou. É cara e familiar a Deus a oração composta pelo Seu mesmo Filho. Assim, quando rezamos, o Pai reconhece as palavras do Filho.
Aquele que é hóspede do nosso coração esteja também nos nossos lábios. Se Cristo está junto do Pai como advogado para os nossos pecados, nós pecadores devemos rogar o perdão dos pecados com as mesmas palavras do Advogado. De fato, se Ele nos prometeu obter tudo o que pedirmos ao Pai em Seu Nome (Jo. 16, 23), quanto mais eficazmente obteremos o que pedimos em Nome de Cristo se o pedimos com a Sua mesma oração?
4. Os que rezam, tenham devoção à doçura das palavras. Pensemos estar na presença de Deus e por isso devemos ser aceites aos Seus olhos pela atitude do corpo e pela maneira como rezamos. Como é imprudente quem pede sem piedade, assim a oração convém que seja em tom respeitoso e submisso. O Senhor ensinou-nos a rezar no silêncio e nos lugares escondidos das nossas casas. Esta atitude é mais adequada à nossa fé para que saibamos e jamais olvidemos que Deus está em toda a parte, vê tudo e atende a todos, enche com a plenitude da Sua majestade os lugares mais recônditos.
Está escrito: “Não sou Eu o Deus do alto e o Deus que está a teu lado? Se o homem se esconde, deixo acaso de o ver? Não sou Eu que encho o céu e a terra?” (Jr. 23, 23-24). “Em todo o lugar os olhos de Deus observam os bons e os maus” (Pv. 15,3). E quando nos juntamos aos outros irmãos para celebrar com o Sacerdote o Sacrifício divino, devemos recordar-nos de ser devotos e disciplinados na oração e não espalhá-la ao vento numa seqüência de palavras, nem dirigi-Ia a Deus precipitadamente, mas sim com propósitos. Deus não escuta a voz, mas o coração. Deus, que perscruta os pensamentos humanos, não quer ser rogado com gritos. Diz assim o Mestre: “Que andais vós a ruminar nos vossos corações” (Lc. 5, 22) e ainda: “Todas as Igrejas saibam que Eu perscruto os rins e os corações” (Ap. 2, 23).
5. Já nos mostra isto o primeiro Livro dos Reis com o exemplo de Ana, figura da Igreja. Ana rezava ao Senhor não com palavras clamorosas mas na humildade e no silêncio com o seu coração. A sua oração era oculta, mas era manifesta a sua fé. Falava com o coração e não com a boca, porque só assim era ouvida por Deus. Por isso obteve o que pediu, porque rezou com fé, como atesta a Sagrada Escritura: “Falava no seu coração. Os seus lábios moviam-se, mas não se percebia a sua voz. E Deus escutou-a” (1 Re. 1, 13). O mesmo se lê nos Salmos (5, 5): “Pensai no silêncio dos vossos quartos”. Jeremias põe na boca de Deus estas palavras: “Encontrar-Me-eis se Me procurardes com todo o coração” (Jr. 24, 13).
6. Quando rezarmos não esqueçamos o publicano no templo, que não ousava levantar os olhos ao céu nem se atrevia a elevar as mãos, mas batia no peito em sinal de detestação dos seus pecados, e assim pedia a ajuda da misericórdia divina. Enquanto o fariseu se comprazia a si mesmo, o publicano, com a sua oração, mereceu ser santificado mais, visto que colocou a esperança da sua salvação não na sua inocência - pois ninguém é inocente - mas na humilde confissão dos seus pecados. E, Aquele que do Céu perdoa os humildes, ouviu a sua oração, como se lê na parábola evangélica que se segue: «Dois homens subiram ao templo para rezar; um era fariseu, o outro era publicano. O fariseu, de pé, rezava assim: “Eu Te dou graças, ó Deus, porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros; nem tão pouco sou como aquele publicano. Eu jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus bens”. O publicano, ao contrário, lá longe, nem se atrevia a erguer os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador”. Pois Eu vos digo que este voltou justificado para sua casa. Não aconteceu o mesmo com o outro, pois quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado» (Lc. 18, 10-14).
Também os Apóstolos, com todos os discípulos, rezavam assim depois da Ascensão do Senhor: «Perseveravam todos unanimemente na oração, com as mulheres e com Maria, Mãe de Jesus, e com os Seus irmãos» (At. 1, 14). Perseveravam concordemente na oração e assim demonstravam, com a assiduidade e unanimidade da sua oração, que Deus «faz habitar sob o mesmo teto todos os que estão de acordo» (Sl. 57, 7) e não admite à Sua divina e eterna habitação senão aqueles cuja oração é comum e unânime.

Jacareí, 19.01.2014 - Palestra - Vida de São Cipriano e de Santa Justina

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